Dom Pedro (Caio castro) vive um grande amor com Domitila (Agatha Moreira), mas não resiste a novas aventuras na rua. Nos últimos capítulos da trama, durante a Feira de Curiosidades realizada na cidade, ele se encantou pela cientista Isaura (Priscila Steinman) entres os participantes do evento. A jovem retribuiu aos olhares e Pedro ficou impressionado com os trajes dela, que usava óculos, calças compridas, camisa, chapéu e lenços.
Mas logo no primeiro encontro, Isaura mostrou que não era apenas uma mulher bonita e impressionou o príncipe com seu interesse pela ciência. Mas a amante titular, Domitila, descobre o envolvimento dos dois, deixa claro que não é tão submissa quanto Leopoldina (Letícia Colin) e promete se vingar.
No entanto, nos próximos capítulos da novela, Domitila é rechaçada pelos súditos de Dom Pedro. Ela tem sua casa atacada e fica assustada com a violência. O povo fica furioso porque ela desafia o príncipe a chegar com ela na Corte e tenta afrontar Leopoldina aparecendo na mesma missa que a nobre.
Indignadas, as pessoas sentam ao lado da princesa, que se mantém altiva, mas Domitila não se intimida. Com a ajuda do padre, ela anuncia que fará doações aos necessitados, como Leopoldina costuma fazer. O problema é que ninguém pega as doações para a revolta de Domitila, que no dia seguinte acorda assustada com uma pedra quebrando sua vidraça.
‘Novo Mundo’ é escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson, com Duba Elia, João Brandão e Renê Belmonte e tem direção artística de Vinícius Coimbra e direção de André Câmara, João Paulo Jabur, Bruno Safadi, Guto de Arruda Botelho e Pedro Brenelli.
Entrevista com Priscila Steinman
Como você recebeu a notícia da volta da novela?
A escolha de Novo Mundo como edição especial foi muito pertinente. É uma novela que utiliza do tom realismo-fantástico para falar da história do nosso país, trazendo temas relevantes. Estamos vivendo um momento no Brasil em que precisamos questionar diversas posturas, escolhas e diretrizes.
Qual a importância dessa personagem na sua carreira?
Eu amo novela de época. Viver Isaura foi uma oportunidade de poder experimentar um universo inédito. Me atraiu dar vida para uma personagem empoderada, avant-garde, que usava calça, algo impensável para o século XIX.
Qual cena gostaria de rever?
O momento em que Isaura e Dom Pedro conversam sobre as constelações, metaforizando com o momento em que estão vivendo. Ou quando Isaura explica para Dom Pedro sobre a Lei de Newton, dando origem ao primeiro beijo do casal.
Qual a cena mais difícil?
Essa resposta contém spoiler! (risos). A cena em que Isaura é colocada num caixote e enviada num navio, como uma artimanha de Domitila, teve algumas particularidades mais trabalhosas, mas não chegou a ser difícil. Toda a equipe de excelentes profissionais que pude trabalhar nas gravações contribuíram muito para não haver dificuldade em nenhuma cena em particular.
Que momento das gravações você lembra com mais carinho?
Quando chegamos na locação e vimos uma linda paisagem do alto da montanha.
O que você tem ouvido dos amigos e do público desde que foi anunciada a volta da novela? Como está a repercussão?
É uma novela deliciosa de acompanhar. Divertida, leve e relevante, excelentes ingredientes que os autores Thereza Falcão e Alessandro Marson, junto com os colaboradores, desfrutaram lindamente. A direção artística do Vinícius Coimbra também é deslumbrante! Escuto muitos elogios sobre a estética, a interpretação do elenco, os figurinos…todas as áreas! A novela é linda!
Como você acha que o público recebeu a novela agora, depois de 3 anos?
História boa é atemporal.
Tem alguma característica ou algo que você aprendeu com o personagem que ficou pra sua vida?
O figurino era realmente muito inspirador e criativo. Para mim a personagem aconteceu ali, no momento da prova de caracterização. Foi a partir do detalhe que eu percebi a personagem, ao colocar um par de brinco que era um vidro de absinto.
Como tem passado esses dias de isolamento?
Respeitando todos os protocolos necessários, trabalhando bastante, aproveitando a oportunidade de fazer todas as refeições com a minha família, valorizando cada instante que estou podendo ter com a minha filha, por mais que seja quase um malabarismo trabalhar com uma bebê em casa. Driblo o cansaço diariamente. Mas é um dia de cada vez. Alguns momentos melhores, outros piores. Procuro contribuir com ações de apoio às pessoas em situações vulneráveis toda semana. Acho que é meu dever como cidadã reconhecer os meus privilégios, possibilidades e exercer a diferença como for possível.