Locke and Key é a nova série de fantasia e aventura da Netflix, baseada nos quadrinhos homônimos de Joe Hill e Gabriel Rodriguez, que vem trazendo para nós uma instigante história sobre chaves que podem te levar a outros mundos. A primeira temporada já está completa e disponível na plataforma!
A trama começa com a mudança dos membros restantes da família Locke para a casa onde o patriarca Rendell (Bill Heck) passou toda sua infância, logo após o mesmo ter sido brutalmente assassinado por um dos seus pacientes, estudante do colégio onde exercia a função de psicólogo.
Trata-se de um casarão em Massachusetts ao qual todos chamam de Key House. Lá, a mãe da família, Nina (Darby Stanchfield), busca um recomeço com os filhos Tyler (Connor Jessup), Kinsey (Emilia Jones) e Bode (Jackson Robert Scott), com o auxílio de seu cunhado, Duncan (Aaron Ashmore) e uma antiga amiga de Rendell, Ellie (Sherri Saum).
Enquanto Nina descobre mais sobre o misterioso passado de seu falecido marido e os irmãos mais velhos se preocupam em adaptar-se às nova rotina depois do trauma, o pequeno Bode começa a ouvir uma voz, pertencente a quem ele apelida de “Moça do Poço”, interpretada pela canadense de descendência brasileira Laysla de Oliveira.
A Moça no Poço conta a Bode sobre várias chaves mágicas, espalhadas e escondidas pela casa, chaves essas que podem abrir uma porta e os levar à uma diferente, permitir entrar na cabeça de uma pessoa ou se perder dentro da própria alma. Depois de achar algumas delas e perceber que está sendo manipulado pela Moça do Poço, Bode conta com seus irmãos para desvendar todo o mistério por trás das chaves.
O tema da série por si só já é um grande atrativo para o público geral: mágica, mistérios e um toque sobrenatural. Com uma história aparentemente (visto que ainda há muita água pra rolar) bem fechada e encaixada empolga e deixa os novos fãs ansiosos pela segunda temporada. O elenco jovem é também um atrativo para o público jovem, e não afasta os mais velhos.
A série de início possui um ritmo bastante acelerado. É até entendível, depois de um certo tempo de tela, os objetivos dos desenvolvedores Carlton Cuse, Meredith Averill e Aron Eli Coleite: Existe um mistério maior a ser contado, e que, caso os pequenos detalhes fossem explorados, a série seria bem mais longa e cansativa. Mesmo assim, algumas partes passam voando e incomodam: como a velocidade que Bode acha as chaves, ou a facilidade com que as pessoas no geral acreditam na magia.
Outro ponto que pode incomodar bastante é o quanto tudo é explícito. Apesar de haver ainda muitos mistérios a serem desvendados, algumas explicações são desnecessárias. Como já dizia o ditado: para bom entendedor, meia palavra basta. Isso foi crucial no final da temporada. Apesar de não apagar de todo a animação pelos próximos capítulos, a especulação e a teorização do que vai acontecer e de como isso se dará caem por terra.
O elenco da série trás aquela sensação de “eu acho que já vi um outro trabalho desse ator/atriz” , e provavelmente você irá se lembrar deles de um filme ou outra série, onde tinham um papel provavelmente não muito memorável, o que faz com que Locke and Key, pelo grande investimento em divulgação, abra até mesmo novas portas (com a licença do trocadilho) para os atores, principalmente para o elenco jovem.
NOTA: 7
STEPHANIE MIRANDA
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