Confira a Programação da maratona gratuita:
Segunda-feira, 11 de março
Marcos Kiehl, flauta
Alex Ximenes, violino
Otávio Nicolai, viola
Quartas Musicais | Quarteto de Cordas da Orquestra Experimental de Repertório
Quarta-feira, 13 de março
Maria Julia Segura de Azevedo, violino
Wagner Silva Filho, violino
Samuel Dionísio, viola
Matheus Silva e Souza, violoncelo
Programa
ALEKSANDR BORODIN
Quarteto de Cordas nº 2
JOSEPH HAYDN
Quarteto de Cordas nº 4
Programa: Composições de música de câmara de Georg Philipp Telemann, Antonio Vivaldi e Jean Baptiste Loeillet
Happy Hour | Duo de voz e violão da Escola Municipal de Música de São Paulo
Segunda-feira, 18 de março
Higla Marques, soprano
Pedro Zaidler, violão
Programa: Canções da Renascença Inglesa e Francesa, Canções espanholas antigas arranjadas por Frederico Garcia Lorca e Canções Folclóricas brasileiras
Quartas Musicais | Ensemble FTM
Quarta-feira, 20 de março
Marcos Kiehl, flauta
Alex Ximenes, violino
Otávio Nicolai, viola
Sandro Cássio Francischetti, violoncelo
Programa: Obras de câmara de Georg Philipp Telemann, Antonio Vivaldi, Jean-Baptiste Loeillet, Wolfang A. Mozart e Giovanni B. Pergolesi
Happy Hour | Recital de violoncelo
Segunda-feira, 25 de março
Luiz Américo Sena Fonseca, violoncelo
Programa: JOHANN S. BACH. Excertos das Suítes Para Violoncelo Solo
Quartas Musicais | Quinteto de Sopros da Orquestra Experimental de Repertório
Quarta-feira | 27 de março
Repertório
Tayná Trigo, flauta
Marcelo Vilarta, oboé
Gustavo Ananias, clarinete
Henrique dos Santos, trompa
Rodrigo Rodrigues, fagote
Programa: WOLFGANG A. MOZART. Abertura da ópera A Flauta Mágica
JACQUES IBERT
Três Peças Breves
CARL NIELSEN
Quinteto, Op. 43
HISTÓRIA DO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
O Theatro Municipal surgiu para a cidade de São Paulo como um grande símbolo das aspirações cosmopolitas do início do século 20. Cada vez mais refinada e com mais recursos provenientes do ciclo do café, a alta sociedade paulistana espelhava-se em valores europeus e desejava uma casa de espetáculos à altura de suas posses para receber grandes artistas da música lírica e do teatro.
Com incentivos fiscais e investimentos dos próprios barões do café, o arquiteto Ramos de Azevedo e os italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi iniciaram a construção em 1903 e, em 12 de Setembro de 1911, o Theatro Municipal foi aberto diante a uma multidão de 20 mil pessoas que acompanhavam a chegada dos ilustres convidados.
A luxuosa construção, fortemente influenciada pela Ópera de Paris, foi considerada ousada para a época, com traços renascentistas e barrocos na fachada e, em seu interior, muitos adornos e obras de arte: bustos, bronzes, medalhões, afrescos, cristais, colunas neoclássicas, vitrais, mosaicos e mármores. São Paulo integrava-se, finalmente, ao roteiro internacional dos grandes espetáculos.
Pelo palco do Theatro Municipal passaram as mais importantes companhias artísticas da primeira metade do século 20, que trouxeram a São Paulo nomes como Enrico Caruso, Beniamino Gigli, Mario Del Monaco, Maria Callas, Renata Tebaldi, Bidu Sayão, Arturo Toscanini, Camargo Guarnieri, Villa-Lobos, Francisco Mignoni, Magdalena Tagliaferro, Guiomar Novaes, Pietro Mascagni, Ana Pawlova, Arthur Rubinstein, Claudio Arau, Duke Ellington, Ella Fitzgerald, Isadora Duncan, Margot Fonteyn, Nijinsky, Nureyev, Baryshnikov, dentre muitos outros.
O Theatro foi também cenário de um dos principais eventos da história das artes no Brasil, a Semana de 22, que entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 reuniu um grupo de jovens artistas que questionou os valores da arte e da cultura vigentes, nos campos da música, da escultura, pintura, poesia e literatura. Neste grupo estavam Mário e Oswald de Andrade, Heitor Villa-Lobos, Víctor Brecheret, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Plínio Salgado, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida e outros que deram início ao movimento modernista brasileiro.
Nos mais de 100 anos de história, três grandes reformas marcaram as mudanças e renovações no Theatro. A primeira delas, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, restaurou o prédio e implementou estruturas e equipamentos mais modernos.?? Para celebrar o centenário, o Theatro Municipal de São Paulo passou pela terceira reforma, bem mais complexa que as anteriores, que restaurou o edifício e modernizou o palco. ?As fachadas e a ala nobre foram restauradas, os vitrais recuperados, as pinturas decorativas, com base em fotos antigas, foram refeitas e o palco foi equipado com modernos mecanismos cênicos, sem, entretanto, resolver os problemas de estrutura e espaço nos camarins e salas de ensaio, solucionados somente com a construção e inauguração da Praça das Artes, que em 2013 passou a abrigar os grupos artísticos do Theatro e as escolas municipais de música e dança.
O Theatro Municipal de São Paulo foi transformado em 27 de maio de 2011 de departamento da Secretaria Municipal de Cultura a Fundação de direito público, com um corpo artístico formado pela Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Paulistano , Orquestra Experimental de Repertório, Escola Municipal de Música de São Paulo e pela Escola de Dança de São Paulo, e tendo como espaços o Theatro Municipal, a Central Técnica do Theatro Municipal e a Praça das Artes.
O Theatro Municipal de São Paulo mantém contrato de gestão com a organização social da cultura Instituto Odeon.