MALIGNO: Novo terror de James Wan entrega uma ideia que surpreende e é totalmente original

O mais novo longa do grande cineasta James Wan prometia muito desde a sua divulgação, por se tratar de uma ideia original nos Estúdios Warner Bros Pictures. James Wan sempre surpreende e tem uma mão extremamente precisa na arte de contar histórias. Em “Maligno” , ele teve grande liberdade para entregar uma obra com muito mais detalhes, principalmente com muito sangue e bastante tensão.

O longa é frenético e impactará (ou entristecerá) muitos fãs do gênero em seu produto final. Confira nossa crítica, sem spoilers, a seguir.

Na trama de Maligno, temos a jovem Madison que sofre violência doméstica pelo seu marido e, após um determinado momento, ela passa a ter sonhos aterrorizantes de pessoas sendo brutalmente assassinadas. Assim, ela acaba descobrindo que, na verdade, são visões de crimes enquanto os mesmos acontecem. Desesperada, Madison acaba por descobrir que os assassinatos e ataques violentos de suas visões estão conectados a uma entidade que a acompanha desde a sua infância, chamada Gabriel. Sendo assim, ela precisa impedir que novos atos aconteçam pela entidade, logo passa a investigar suas origens e mergulhar em seu passado para descobrir os desdobramentos dessas ações.

Reprodução: Warner Bros Pictures

A direção de James Wan usa e abusa de referências de seus próprios filmes de sucessos tais como: “Jogos Mortais” , na questão investigativa da trama, “Invocação do Mal”, em relação a entidade abordada, com jump scares muito bem colocados, além, é claro, da imponência da residência que Madison vive. Todas alusões que os fãs mais atentos irão se admirar, com certeza.

Outro ponto extremamente relevante e bem característico de Wan é a ótima construção da atmosfera de tensão até o clímax do filme. Você fica cada vez mais imerso naquele universo, tentando adivinhar o que irá ocorrer com seus personagens principais. Essa conexão que a obra consegue fazer com o público é digna de aplausos para Wan.

Mergulhadas em um thriller de suspense, com muitas referências também aos filmes de terror da década de 60, as cenas impactam e o público vê muito sangue e violência na tela, as cenas de assassinatos chocam com toda certeza. A trilha sonora se alinha perfeitamente com a fotografia e a direção de arte do longa, são alocações que nos convencem e nos atraem àquela história. O terror, o ar sobrenatural, investigação, violência e algumas tramas pessoais estão todos ali e bem dosados. Vemos bons desenvolvimentos de alguns personagens, mas de alguns que gostaríamos de ver mais, não somos agraciados. No que tange ao roteiro, esse nos prende completamente em seus primeiros 40 min, mas acaba se perdendo um pouco no último ato, mas em seu final temos a entrega de um grande plot twist, através do qual há muito tempo não víamos tamanha originalidade e ousadia em tela. Nesse ponto Wan merece total sucesso.

Reprodução: Warner Bros Pictures

Em relação à atuação de Anabelle Will interpretando a protagonista principal Madison, ela desenvolve bem seu papel, mas em relação à carga gramática, fica a sensação de faltou mais emoção em tela. Já a atriz Maddie Hasson, que interpreta a irmã de Madison, Sydney Lake, ela tem um papel fundamental na trama e realiza muito bem o objetivo da sua personagem. Os demais atores entregam trabalhos satisfatórios e seus personagens possuem bons desenvolvimento em tela.

CONFIRA O TRAILER

“MALIGNO” é uma aposta muito ousada, repleta de referências Ao universo de Wan e entrega uma história extremamente original que irá agradar, mas muitos outros poderão não capturar a essência desta história. Na atualidade, com a mais absoluta certeza, podemos dizer que James Wan é um dos maiores cineastas em atividade e é uma verdadeira caixinha de surpresas. Maligno merece ser visto nos cinemas!

NOTA – 7,5

LUAN RIBEIRO


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Author

Luan Ribeiro, natural de Mata de São João, Bahia, é como um "protagonista" que decidiu viver em meio aos grandes filmes. Especialista em comunicação, segue guiado pelo seu amor às histórias épicas e sagas cinematográficas, Luan é o criador do @CinemaeCompanhia no Instagram, que ganhou destaque como a editoria do Canal de mesmo nome no Portal ArteCult.com. Para ele, assistir a um filme é como entrar em um multiverso, uma oportunidade de se teletransportar para galáxias distantes ou enfrentar dragões, tudo enquanto escapa da rotina. Luan é um verdadeiro "rato de cinema", acompanhando as estreias como um Jedi em busca do equilíbrio entre a fantasia e a crítica afiada. A cada visita às telonas, ele analisa o enredo, as performances e, claro, traz aquele toque geek que só um verdadeiro fã de cultura pop pode oferecer. Pelo CINEMA & COMPANHIA, ele não só compartilha críticas e curiosidades como também realiza entrevistas dignas de tapete vermelho, sempre com um olhar atento para valorizar o Cinema Nacional e suas produções heroicas. Instagram.com/CinemaeCompanhia E-mail: luancribeiro@icloud.com

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