A atriz que entrou na trama como uma grande promessa, está realmente fazendo um ótimo trabalho. Gabriella Mustafá que interpreta a funkeira Nanda, vem atraindo atenção dos telespectadores com cenas que mostram exatamente quem sua personagem é. Para chegar na fama vale tudo, até mesmo diminuir a amiga de tantos anos Raíssa e quem sabe começar a adicionar um pouco de vilania em suas ações.
Sobre o sucesso da personagem, Gabriella comentou:
“Eu estou muito feliz com o sucesso da personagem nas redes sociais. Acho que as pessoas amam odiar a Nanda, eu sinto isso. E eu acho que a promessa está se cumprindo. Recebemos até o capítulo 100, então já temos um terço da novela, temos uma noção de para onde essa trama vai acabar nos levando. E a Nanda está vindo com uma vilania e tem uma humanização. Vamos passar por um momento que eu acho que não posso dar spoiler, mas vai ter um momento de humanização da Nanda.”
Semelhanças com com a personagem.
“Eu acho que nós temos uma vertente e energia do personagem. Acho que a TV busca muito isso, o naturalismo. A TV busca pessoas que tenham características, não só físicas, mas de potência em cena. Eu acho que tenho a coisa da Nanda de ser muito autêntica, não tenho muito medo de ser quem eu sou. Mas eu também não tenho esse ‘sincericídio’ da Nanda. Acho que por uma boa convivência, manter um ambiente de trabalho, com seus amigos e na sua casa, você tem que guardar algumas coisas para si. Também não tenho esse espírito competitivo da Nanda. Acho que tenho, talvez, uma segurança em algum lugar da Nanda, que eu possa passar da Gabriella para a Nanda. Mas eu não me identifico com a Nanda desde a maneira de se vestir até a maneira de agir.”
Dança e Funk
“Eu sempre gostei muito de dançar, sempre fui muito ligada a dança. Acho que hoje em dia o funk acaba sempre nas festas, então temos muito mais contato do que antigamente. Lógico, tem sempre um truque! Temos a Tati, nossa professora de dança e sempre passa as coreografias. É diferente você dançar numa festa e dançar com coreografia e estrutura diferente. Fico um pouco ansiosa, mas estou me divertindo. Está sendo legal, tem que aprender, não adianta.”
Sobre o funk ela contou sua relação e se tem algum artista favorito neste meio.
“Eu não tinha muita relação com o funk. Sou do interior, então eu escuto muito sertanejo, tenho uma outra vivência. Mas o funk hoje tomou uma proporção muito maior. Ele realmente dá voz às pessoas, às meninas, aos MCs que querem sair da favela e mostrar a cultura. Não é nem sair da comunidade, mas levar essa cultura. E o funk virou muito comercial, ele toca no rádio e nas festas. Quando você vê, você já está consumindo. Eu não tinha muito contato, mas é inevitável, ao mesmo tempo, não ter. Acho que para a inspiração, tanto da Nanda quanto da Raíssa, é a Anitta, Ludmilla, essas mulheres que hoje estão estourando não só no Brasil, mas fora. Essas são as inspirações, não tem como fugir disso. A Nanda também tem uma coisa do trejeito, eu tentei buscar muito isso. Elas são mulheres muito seguras. Hoje vemos Anitta com uma carreira internacional, buscando o espaço dela lá fora. Ela é muito segura, corre atrás. A Nanda tem essa característica que eu vi não só na Anitta, mas em várias outras meninas, que acabo seguindo no Instagram, que são influenciadoras dentro das comunidades. Às vezes temos uma outra visão de blogueiras, mas tem influenciadoras dentro da comunidade. E a Nanda é, sem dúvida, uma dessas meninas que as outras se inspiram.”
Vai no Gás e Sophia Abrahão
“Está sendo um prazer. Eu não conhecia a Sophia. Trabalhei com o Arthur (Aguiar), que já trabalhou com a Sophia e sempre falou muito bem dela. Gravamos pouco ainda, estamos no processo, começando a gravar as competições e os treinamentos. Mas a Sophia é muito doce, parceira de bater o texto no camarim e muito presente. Então está sendo um prazer! Estou ansiosa para começar a gravar as sequências mais intensas de apresentações, treinamentos. Está sendo uma experiência muito boa e a Sophia é muito querida e presente aqui com a gente.”
Amizades Tóxicas
“Eu já tive amigas que são um pouquinho invejosas, também tem aquela idade da maldade, mas eu nunca tive amigas como a Nanda. Eu não sou uma pessoa que gosta de ter relações tóxicas em nenhum aspecto da minha vida. Eu acho que tem o relacionamento abusivo na amizade, nos namoros, nos relacionamentos. Tudo o que faz mal, tudo o que não traz paz para o coração, não faz sentido. Eu jamais conseguiria viver com uma amizade como a da Nanda.”
Sobre o triangulo amoroso com Raíssa e Camelo
“O relacionamento da Raíssa e Camelo, esse triângulo vai mexer com ela. Depois daí a Nanda vai ser tiro, porrada e bomba mesmo para cima da Raíssa nessa competição. Além de ela perder o Camelo, ela perde para a Raíssa. Isso mexe com o ego dela e vamos ter uma trama cheia de nuances. Eu estou me divertindo muito fazendo. Acho que a gente sofre de ansiedade por querer saber o que vai acontecer. Eu sou muito ansiosa na vida, então é impossível não transmitir isso para a trama, o personagem e o dia a dia. Eu estou feliz, acho que estamos nos divertindo fazendo. Lógico, tem os sofrimentos e as angustias, normais do trabalho. Autocrítica, se olhar e ver que poderia ter feito de outro jeito. Mas eu estou me divertindo, está sendo um trabalho leve.”
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