Make Brazil Emo Again! ou em bom português: Faça o Brasil Emo de Novo! Depois do sucesso da primeira edição da I Wanna Be Tour, em 2024, que reuniu mais de 150 mil pessoas e passou por vários cantos do Brasil, os fãs mostraram que estão prontos para estampar o país de xadrez, preto e branco novamente em 2025. Fall Out Boy, Good Charlotte, Yellowcard, Story Of The Year, The Maine, The Veronicas e Neck Deep serão as atrações internacionais que farão parte do line-up. Os brasileiros Fresno, Forfun, Dead Fish, Gloria e Fake Number completam a programação. Em uma realização da 30e, maior produtora brasileira de entretenimento ao vivo, o evento acontecerá no dia 23 de agosto, em Curitiba, no estádio Couto Pereira; e no dia 30 de agosto, em São Paulo, no Allianz Parque. Ingressos para o público geral estarão disponíveis a partir de 30 de janeiro, às 12h, no site da Eventim (acesse aqui).
“A I Wanna Be Tour se tornou uma comunidade muito forte. O público se apegou à identidade visual e à proposta do evento e estamos preparando uma segunda edição ainda mais especial”, afirma Caio Jacob, Vice-Presidente de Global Touring & Festivals. “A nossa intenção é a de que essa marca, assim como o evento, esteja sempre em evolução, então teremos uma versão aprimorada para o ano que vem”, ele complementa.
Confira quem são as atrações mais esperadas desta edição:
Fall Out Boy
A banda teve um papel fundamental na popularização do movimento emo nos anos 2000, trazendo a sonoridade característica do gênero para o mainstream. Com álbuns como From Under the Cork Tree (2005), o grupo conquistou uma legião de fãs com suas letras introspectivas e refrões cativantes, tornando-se um dos maiores nomes do pop-punk da época – som perfeito para quem passava tardes inteiras no MySpace, postando fotos com legendas dramáticas e ouvindo “Sugar, We’re Goin Down” repetidamente.
Além disso, o impacto cultural da banda se estendeu para além da música, ajudando a moldar toda uma estética e identidade da cena emo, marcada por cabelos desalinhados, roupas pretas e xadrez, e um apelo único que unia melancolia e energia. Suas apresentações ao vivo, sempre carregadas de emoção e intensidade, conquistaram plateias ao redor do mundo, tornando o grupo um símbolo de uma geração que encontrou conforto e expressão em suas canções. Mesmo após os anos de auge do movimento, o legado da banda permanece, com novas gerações descobrindo e se conectando com suas músicas atemporais.
Good Charlotte
Também desempenhou um papel crucial na definição do som e da cultura emo, com uma abordagem que mesclava elementos do punk e pop rock. Com o lançamento de discos como The Young and the Hopeless (2002), a banda se destacou com os hits “Lifestyles of the Rich and Famous” e “The Anthem”, conquistando uma base de fãs leal, sendo uma das mais influentes da cena, ajudando a moldar a identidade da época.
A autenticidade e a energia de suas músicas capturaram o espírito de uma geração, abordando temas como rebeldia, individualidade e desafios emocionais, sempre com uma dose de ironia e carisma. A estética marcante da banda, combinada com letras que ecoavam os sentimentos de jovens ao redor do mundo, fez com que se tornassem ícones culturais, transcendo o universo musical. Seus clipes criativos e cheios de personalidade reforçaram a conexão com os fãs, enquanto suas turnês lotadas solidificaram sua posição como uma das bandas mais queridas e reconhecidas do movimento emo. Mesmo anos depois, o impacto de sua obra continua relevante, inspirando novas bandas e resgatando a nostalgia de quem viveu essa época inesquecível.
Gloria
Uma das bandas mais ativas do cenário underground nacional, ao lado de CPM 22, Hateen, Nx Zero, Dead Fish e Fresno, o Gloria tem se destacado por sua capacidade de transitar entre o metal, o emo e o hardcore, conquistando diferentes públicos. Atualmente, a banda é formada por Mi Vieira (vocal), Peres Kenji (guitarra), Vini Rodrigues (guitarra) e Leandro Ferreira (bateria).
Com mais de duas décadas de carreira, cinco álbuns lançados e uma trajetória repleta de shows marcantes, o Gloria consolidou seu espaço na música nacional. Seu repertório inclui sucessos como “Minha Paz”, “Asas Fracas”, “Vai Pagar Caro Por Me Conhecer” e “Horizontes”, que cativaram uma legião de fãs.
Sempre buscando inovação, as novas composições do grupo trazem elementos de renovação e experimentação, mantendo a essência única da banda. Cada álbum apresenta uma abordagem distinta, refletindo influências de nomes como Bring Me the Horizon, Sleep Token e Rammstein, além de incorporar arranjos eletrônicos que enriquecem a sonoridade.
Em meio à era do streaming, o Gloria demonstra sintonia com as mudanças do mercado musical, equilibrando autenticidade e modernidade em seus lançamentos. Essa constante evolução mantém o grupo relevante e à frente no cenário do rock nacional.
Story of The Year
Page Avenue (2003) foi um álbum fundamental para a cena post-hardcore e um dos primeiros do gênero a vender mais de um milhão de cópias, solidificando a banda como um dos maiores nomes da sua época. Com faixas icônicas como “Until the Day I Die”, que permanece um verdadeiro hino até hoje, o álbum capturou a essência da juventude rebelde e emocionalmente carregada do início dos anos 2000. Mesmo após mais de 20 anos de seu lançamento, a música continua a ser um símbolo da geração que viveu o auge do movimento emo e post-hardcore.
As turnês com gigantes como Linkin Park, My Chemical Romance, Deftones e The Used ajudaram a consolidar a reputação da banda como uma das mais impressionantes e envolventes ao vivo, com apresentações cheias de energia, emoção e intensidade. A habilidade do Story of the Year de conectar-se com o público em cada show fortaleceu ainda mais seu legado como um dos principais pilares da cena alternativa da época.
Neck Deep
A banda do País de Gales vem ganhando notoriedade e conquistando fãs a cada novo lançamento, solidificando sua posição como uma das mais importantes da cena pop-punk moderna. Neck Deep, lançado em 2020, é o mais recente trabalho do grupo, mas o catálogo da banda inclui outros cinco discos marcantes, como The Peace And The Panic (2017). Esse álbum alcançou o #2 na lista de vendas de álbuns nos Estados Unidos e o #4 na Top 200 da Billboard, refletindo o grande sucesso e a crescente popularidade do grupo na época.
A sonoridade energética e melódica do Neck Deep, combinada com letras sinceras e acessíveis, tem ressoado com uma base de fãs cada vez maior, que se vê refletida nas turnês lotadas e no engajamento nas plataformas digitais. A banda, conhecida pela sua habilidade em equilibrar momentos de vulnerabilidade emocional com explosões de energia contagiante, continua a expandir sua influência tanto no cenário pop-punk quanto na música alternativa em geral.
The Veronicas
Nomeadas como “pioneiras do pop-punk queer de meados da década” pela Rolling Stone, The Veronicas são amplamente reconhecidas por equilibrar habilmente vulnerabilidade, rebelião e cultura queer, criando um espaço significativo para a expressão autêntica e inclusiva no cenário musical. A dupla, formada pelas irmãs gêmeas Jessie e Lisa Origliasso, surgiu pela primeira vez em 2005 com seu aclamado álbum de estreia The Secret Life of…, que apresenta as músicas “4ever” e “Everything I’m Not”, que rapidamente se tornaram hinos para uma geração em busca de identidade e empoderamento.
Desde seu início, as irmãs se destacaram por suas letras honestas e emocionais, abordando temas como amor, desilusão e identidade pessoal, sempre com um toque de atitude irreverente. O sucesso de The Secret Life of… não só as catapultou para o estrelato internacional, mas também ajudou a redefinir o que o pop-punk poderia ser, misturando elementos de pop rock com uma sensibilidade única, que incluía a abertura e aceitação das questões LGBTQ+ de forma autêntica e sem censura.
Fake Number
Fake Number marcou o cenário musical brasileiro ao ser uma das primeiras bandas a unir o rock emo ao protagonismo de um vocal feminino, quebrando barreiras e trazendo uma nova perspectiva para o gênero. A banda, conhecida pela sua intensidade emocional e pelas letras carregadas de vulnerabilidade, tornou-se uma referência para aqueles que buscavam uma expressão genuína de sentimentos em meio a riffs de guitarra e batidas pulsantes. Ao longo de sua trajetória, o grupo lançou álbuns e singles que rapidamente se tornaram verdadeiros hinos para os fãs, como “Platônico”, “Aquela Música” e “Segredos Que Guardei”, que capturaram o espírito do emo e o tornaram acessível a uma audiência cada vez maior.
O vocal de Mirella Sola se destacou por sua força e emoção, estabelecendo uma conexão profunda com o público, principalmente o jovem, que se via refletido nas letras da banda. Essa combinação de energia e vulnerabilidade ajudou a definir a sonoridade do Fake Number, mesclando o melódico com o pesado, criando uma identidade única dentro do rock brasileiro.
Dead Fish
consagrada como um dos principais grupos de hardcore do Brasil, se destaca não apenas pela intensidade sonora de suas músicas, mas também pelo conteúdo de suas letras, que abordam questões sociais e políticas com uma visão progressista e contundente. Desde sua formação, a banda se dedicou a usar sua plataforma para levantar bandeiras de luta e resistência, sempre com um discurso direto e sem rodeios.
O grupo é conhecido por suas letras que tratam de temas como a desigualdade social, desonestidade, preconceito, hipocrisia e violência, além de destacar questões fundamentais como a saúde e a educação pública no Brasil. Ao longo dos anos, o Dead Fish tem se mostrado uma voz ativa contra as injustiças, buscando provocar reflexão e incitar mudanças através de sua música, que é tanto um reflexo da realidade quanto uma forma de protesto.
A banda não apenas denuncia os problemas sociais, mas também inspira os fãs a se posicionarem politicamente e a questionarem as estruturas de poder. Sua música, que mistura a agressividade do hardcore com letras carregadas de crítica social, se tornou um grito de resistência para aqueles que se sentem marginalizados e desiludidos com o estado das coisas no país.
SERVIÇO:
I Wanna Be Tour 2025
Datas e locais:
Estádio Couto Pereira, Curitiba – 23 de agosto de 2025
Allianz Parque, São Paulo – 30 de agosto de 2025 Realização: 30e
CURITIBA
Data: 23 de agosto de 2025 (sábado)
Local: Estádio Couto Pereira – Endereço: R. Ubaldino do Amaral, 63 – Alto da Glória, Curitiba – PR
Horário de abertura dos portões: 10h
Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 5 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Setores e preços:
Arquibancada – R$ 172,50 (meia-entrada legal) | R$ 241,50 (ingresso social) | R$ 345,00 (inteira)
Cadeira Superior – R$ 247,50 (meia-entrada legal) | R$ 346,50 (ingresso social) | R$ 495,00 (inteira)
Cadeira Mauá e Inferior – R$ 347,50 (meia-entrada legal) | R$ 486,50 (ingresso social) | R$ 695,00 (inteira)
Pista Única – R$ 447,50 (meia-entrada legal) | R$ 626,50 (ingresso social) | R$ 895,00 (inteira)
VIP Package – R$ 947,50 (meia-entrada legal) | R$ 1.126,50 (ingresso social) | R$ 1.395,00 (inteira)
Início das vendas:
Venda geral: 30 de janeiro, 12h (on-line) e às 13h nas bilheterias oficiais
Vendas online em: https://www.eventim.com.br/
Bilheteria oficial: Hard Rock Café Curitiba – Rua Buenos Aires, 50 – Batel, Curitiba/PR
Funcionamento: Segunda a sábado, das 11h30 às 19h.
SÃO PAULO
Data: 30 de agosto de 2025 (sábado)
Local: Allianz Parque – Av. Francisco Matarazzo 1705 – Água Branca, São Paulo/SP
Horário de abertura dos portões: 10h
Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 5 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Setores e preços:
Cadeira Superior – R$ 247,50 (meia-entrada legal) | R$ 346,50 (ingresso social) | R$ 495,00 (inteira)
Cadeira Inferior – R$ 347,50 (meia-entrada legal) | R$ 486,50 (ingresso social) | R$ 695,00 (inteira)
Pista Única – R$ 447,50 (meia-entrada legal) | R$ 626,50 (ingresso social) | R$ 895,00 (inteira)
VIP Package – R$ 947,50 (meia-entrada legal) | R$ 1.126,50 (ingresso social) | R$ 1.395,00 (inteira)
Início das vendas:
Venda geral: 30 de janeiro, 12h (on-line) e às 13h nas bilheterias oficiais
Vendas online em: https://www.eventim.com.br/
Bilheteria oficial: Allianz Parque (após a abertura de venda geral) – Portão A – Rua Palestra Itália, 200 – Perdizes, São Paulo/SP
Funcionamento: Terça a sábado, das 10h às 17h | *Não há funcionamento em feriados, emendas de feriados, dias de jogos ou em dias de eventos de outras empresas.