
Cena da animação “Glória & Liberdade”
Com direção de Letícia Simões e produção de Maurício Macêdo, “Glória & Liberdade” estreia no Olhar de Cinema — Festival Internacional de Curitiba
O que teria acontecido se as revoltas separatistas do período regencial tivessem se concretizado? Quais seriam os rumos da história do Brasil? Como seria um território forjado por ideias de liberdade indígena, negra e popular? Essas perguntas movem “Glória & Liberdade”, longa-metragem de animação que estreia em junho na mostra competitiva brasileira de longas-metragens do Olhar de Cinema — Festival Internacional de Curitiba, um dos principais eventos do circuito audiovisual do país. O anúncio da seleção ocorreu nesta quarta-feira, 7 de maio, nas redes sociais do festival.

Cena da animação “Glória & Liberdade
Única animação e único filme cearense da disputa de longas, a obra tem direção da baiana radicada em Pernambuco Letícia Simões, roteirista das séries “Cangaço Novo” (Amazon Prime Video) e “Maria Bonita e o Cangaço” (Disney+), e produção do cearense Maurício Macêdo, da série “Meninas do Benfica” (Globoplay) e do longa “Greta” (Dir. Armando Praça, 2019). O filme, inclusive, é a primeira animação na competitiva de longas do Olhar de Cinema. Com potência política e estética, o longa constroi uma poderosa fabulação histórica, imaginando um Brasil de 2050 reinventado pelas revoltas populares do século XIX: Cabanagem, Balaiada, Praieira e Sabinada.

Cena da animação “Glória & Liberdade
“Glória & Liberdade” retrata um mundo em que o Brasil não existe mais. Os territórios que um dia formaram as regiões Norte e Nordeste se dissolveram após a partida de D. Pedro I, dando origem ao continente Pau-Brasil. A narrativa acompanha Azul, uma jovem documentarista da República da Bahia, que percorre quatro nações independentes. A personagem indaga: será que estão dispostos a reconstruir o Brasil? Seu objetivo é investigar as histórias de cada lugar e os motivos que tornaram impossível manter o antigo país unido. Azul é interpretada por Larissa Goés, atriz das séries “Cine Holliúdy” (Globo, 2023) e “Meninas do Benfica” (Globoplay, 2022), e dos filmes “Fortaleza Hotel” (Dir. Armando Praça, 2022) e “Cabeça de Nêgo” (Dir. Déo Cardoso, 2020).

Cena da animação “Glória & Liberdade
Em sua jornada, Azul visita Taua Sikusaua Kato, nação indígena com mais de 130 etnias, do território da Amazônia; República de Caxias, zona das antigas províncias do Ceará, Maranhão e Piauí; o Reino Unido de Pernambuco, nação formada a partir da província Pernambuco; e, por fim, a República da Bahia, onde vive e onde a história se fecha. Assim, o filme se estrutura como uma viagem em quatro capítulos, cada um com estética própria, construído de acordo com as linguagens, memórias e culturas desses territórios imaginados. A proposta conta uma história múltipla e sensível às singularidades que compõem as quatro nações.
Ao longo dessa travessia, Azul encontra pajés, hackers, líderes populares e historiadores, que a ajudam a costurar memórias e tensões de um passado fragmentado. No entanto, a revolução mais profunda acontece mais próxima do que ela imagina. Uma nova insurreição ameaça estourar dentro de sua própria casa e a protagonista precisa avaliar, a partir dessa trajetória, o que aprendeu sobre revolução e liberdade.
“A ideia nasceu de um assombro”, conta Letícia Simões. “E se as revoltas regenciais tivessem dado certo? O filme é uma fabulação crítica, uma tentativa de imaginar o que poderia ter sido, e, quem sabe, o que ainda pode ser”.
A diretora assina também o roteiro do longa-metragem, que conta com direção de animação de Esaú Pereira e Telmo Carvalho, montagem e co-roteiro de Pablo Nóbrega e trilha sonora original de Pedro Madeira.
Unindo ficção científica, narrativa documental e referências à cultura popular brasileira, especialmente das regiões Norte e Nordeste, o filme desloca tempo e espaço para provocar: o que é uma nação? O que nos une e o que nos rasga? A estética experimental da animação potencializa esse mergulho sensível e radical em um Brasil que nunca foi, mas que poderia ter sido. Ou ainda pode ser.
O filme é uma coprodução entre Ceará e Pernambuco, com realização da Moçambique Audiovisual (CE), de Maurício Macêdo, em parceria com a Poema Tropical (PE), de Letícia Simões. A Zonzo Studio, produtora cearense de animação, foi responsável pela equipe de animação do longa. A produção conta com incentivo da Agência Nacional do Cinema (Ancine), do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
Sinopse — Glória & Liberdade
Estamos em 2050. O Brasil não existe mais. Após a sua fragmentação, Azul, uma jovem documentarista da República da Bahia, percorre os territórios do extinto Norte e Nordeste em busca de respostas sobre o colapso do que um dia foi uma nação unida. Mas ao fim dessa jornada histórica, é dentro da própria casa que ela encontrará sua revolução mais profunda.
Entrevista com Letícia Simões – Diretora de Glória & Liberdade
A animação apresenta um Brasil alternativo em 2050, no qual as revoltas separatistas do Período Regencial se concretizaram. O que motivou essa escolha histórica como ponto de partida para a ficção e como foi o processo de pesquisa para construir esse universo distópico?
As revoltas regenciais desse período, entre Pedro I e D. Pedro II, em que o Brasil efetivamente estava se entendendo enquanto construção de Nação, esse período sempre me fascinou. Na verdade, eu acho que até antes disso, o que me fascina é pensar assim, o que define um projeto de nação, um projeto de país? Parecem perguntas muito gigantescas, e são. E pensando num país tão complexo quanto o Brasil, que carrega uma história extensa de colonização, de revoltas internas, de disputas entre países colonizadores. Nós tivemos presença de Portugal, França, Holanda, presença esparsas da Inglaterra, seja como agente político de piratas, seja como agente econômico, através do tráfico escravagista. E a gente sabe muito pouco sobre a nossa história enquanto formação e eu acho que, cada vez que nós passamos no presente por turbulências políticas e sociais, a gente se volta a essa pergunta, né? O que é que nos define enquanto país… reconstruir… as pessoas estão sempre falando em reconstruir o Brasil. Mas como foi que o Brasil se construiu? Então eu acho que isso me fascina, me perturba, e esse período em que diversos lugares, diversos contextos sociais foram em busca da sua própria independência, apresentando propostas distintas, completamente distintas do que se entendia naquela época, por liberdade, por sociedade política, por constituição política, por distribuição econômica. Tudo isso me instigou muito a pensar o que aconteceria se elas tivessem realmente sido vitoriosas.Pensando numa realidade paralela, que mundo paralelo é esse que a gente vive e que essas realidades, enfim, se mostraram concretas.
O processo de pesquisa para construir esse filme foi longo, envolveu muita pesquisa histórica, mas também muita pesquisa estética, no sentido de que a gente estava inventando um outro mundo. Mas esse mundo não poderia ser completamente diferente do nosso, porque afinal de contas estamos falando de Brasil, estamos falando de Norte e Nordeste. Sempre o propósito foi partir de contextos palpáveis, então não era para imaginar um mundo radicalmente diferente, e muito a partir de um exercício de imaginação, construído a partir dessa pesquisa histórica, sobre como seriam esses países, se tivesse sido levado a cabo. Então, por exemplo, a primeira parte, onde o filme começa, que é o Taua Sikusaua Kato, ou em língua de português, Nação do Bem-Viver, foi uma pesquisa e um diálogo extenso com diversas pessoas de várias etnias que participaram da pesquisa sobre modos de vida, sobre diferentes línguas, tanto que a gente deixa claro no começo do filme, que são 130 etnias que se juntaram, foram as que sobreviveram ao grande massacre das etnias indígenas, para formar esse país. E uma pesquisa também sobre como que se organizam politicamente as estruturas indígenas hoje no Brasil e também na América Latina. Quais são as formas econômicas e também um exercício de imaginação de como o mundo reagiria a isso. Enfim, eu não vou dar spoiler do filme, mas isso é uma grande questão. Como é que o mundo reagiria a um Estado-Nação que fosse totalmente formado por etnias indígenas, politicamente e economicamente? Porque isso significa, em última instância, que não vai concordar com as práticas capitalistas, neoliberais e extrativistas que estão praticadas no mundo contemporâneo. Então, foi um exercício de imaginação, tanto do passado, mas também do futuro.
Visualmente, o filme impressiona com uma estética vibrante e simbólica. Quais foram suas principais referências artísticas e como a identidade visual dialoga com o conteúdo político e regional da obra?
Em relação à construção estética, nisso eu preciso enaltecer muito o trabalho do Esaú, que é o diretor de animação, e de todos os artistas que trabalham com ele. Quando eu escrevi o projeto e cheguei para conversar com o Maurício (Mauricio Macêdo, da Moçambique Audiovisual), foi também um processo longo de pesquisa dessas referências estéticas. A gente, desde o princípio, sabia que queria trabalhar com o Norte e Nordeste, e a gente sabia que cada país teria a sua estética própria. Então, foi uma pesquisa profunda no que poderia significar. Na pergunta anterior, eu falei de um país indígena. O que poderia significar, por exemplo, o Reino Unido de Pernambuco? Que estética seria essa? Então, foi uma pesquisa sobre os movimentos estéticos que já tentaram investigar o que seria essa identidade pernambucana, ou quiçás Nordestina, e que vai desde o Manguebeat até o Neo-Armorial de Ariano Suassuna, com Hermilo Borba Filho. E que também passa pelos olhares da Joana Lira, que é uma artista visual de Olinda, e da Catarina Dee-Jah. A gente foi tentando mapear esteticamente, através da pesquisa em artes visuais, da pesquisa em escultura, da pesquisa na música, o que estaria no coração de cada um desses países. Então, quando a gente vai para a República da Bahia, por exemplo, não tinha como não olhar, por exemplo, o que o Afrobapho faz. Ou está fazendo, né, desde 2015, que é esse super coletivo que interseccionaliza questões de raça, de gênero e de sexualidade, para pensar as diferentes corpas no mundo. Não tem como não pensar na toda visualidade provocada pelos blocos afro. Não tem como não pensar nessa visualidade afro-diaspórica e afro-futurista que artistas da década de 60 estavam, talvez, sonhando com, e artistas hoje na Bahia estão realizando. Então, a pesquisa, o manancial, estético, veio muito de um mergulho em tudo que cada uma dessas regiões tem a oferecer dessa própria tradução histórica e visual.
A animação lida com temas densos como política, identidade e pertencimento. Qual foi o maior desafio ao equilibrar a linguagem da animação com uma narrativa tão complexa e voltada para um público mais maduro?
Olha, o projeto passou por uma mudança no seu entendimento de diálogo com o público, porque ele foi pensado desde o começo, a gênese dele, assim, eu posso dizer que esse projeto agora, ele, na verdade, existe há 20 anos, porque eu lembro de ser adolescente e eu queria ser professora de História do Brasil, e eu fiquei apaixonada por essas histórias, por as revoltas, e principalmente o que me fascinou foi pensar que país seria esse se elas tivessem acontecido, se elas tivessem ido até o final, se tivessem sido “bem-sucedidas” apesar dessa palavra ser muito ruim. E aí, a vontade inicial de realizar o filme foi de um pouco partilhar essa história, esse desejo com o público estudantil, até porque existia um programa em 2016, que era uma aliança entre o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura de circulação de obras audiovisuais entre as escolas públicas brasileiras.
E muito do nosso desejo na criação desse filme, ou todo o nosso desejo na criação desse filme, era que o filme circulasse, se fizesse uso dessa política pública. Bom, o Brasil mudou, as políticas mudaram, os programas foram descontinuados, mas o filme existiu. E não tinha como não absorver essas mudanças na própria estrutura e no pensamento do filme. A gente amadureceu, o filme amadureceu conosco. E é a partir daí que veio essa proposta de ir para um público mais maduro. E, realmente, foi um desafio, porque a gente tinha uma pesquisa histórica que é pouco tocada, que é sobre esse período, uma ficção distópica ou utópica, a depender do seu ponto de vista, e uma própria linha narrativa, que é a construção do roteiro da história principal.
E aí eu acho que o maior desafio foi mesmo esse alinhavamento de criar um fio narrativo para que as pessoas quisessem continuar assistindo ao filme. E que elas comprem esse mundo que a gente está propondo. Para que não houvesse um distanciamento, para que as pessoas entendam um filme como um filme. É um filme divertido, é um filme de suspense e, em última instância, é um filme de espionagem. A nossa personagem principal, a Azul, ela é enviada numa missão especial pelo pai dela. E que a gente vai, ao longo do filme, descobrir que missão é essa a qual ela foi incumbida, mas que vai modificar muito a visão que ela tem sobre o próprio país de onde ela vem, que é a República da Bahia. E aí, chegar nessa personagem, chegar nessa história e também manter esse olhar, ela é um pouco a personagem principal, ela é um pouco a gente, porque ela está viajando para esses lugares pela primeira vez. Então manter esse mistério, essa trama principal, mas também garantir que o público se apaixone por esse mundo, continue querendo assistir, continue querendo ver o que é que acontece, uma coisa depois da outra, ir de um país para o outro junto com ela. E eu acho que a gente não tem uma resposta. Seria melhor? Seria pior? Não importa. Eu acho que o grande lance do filme é justamente provocar perguntas, e até porque que não é assim, porque que não foi dessa forma.
Você acredita que a animação brasileira ainda é subestimada como ferramenta crítica e de expressão política? Que espaço você enxerga para obras como Glória & Liberdade no futuro do cinema nacional?
Eu acho que a gente tá vivendo um momento muito chave, mas um momento muito chave dentro do cinema brasileiro, saindo de um grande período de crise provocado por falta de políticas públicas que estão sendo retomadas com a retomada desse Governo, mas, ao mesmo tempo, a pandemia provocou um distanciamento das pessoas do cinema. Então, eu espero que no futuro as pessoas continuem a ir ao cinema, porque a animação brasileira está crescendo muito, nós temos muitos animadores extremamente talentosos e que estão encontrando espaço para contar as suas histórias de diferentes estilos.
Aqui no Glória & Liberdade, por exemplo, a gente tem quatro países diferentes, tem quatro estilos de animação diferentes, feitos por animadores do Ceará, um pessoal que conseguiu construir um universo extremamente rico e super potente, super ousado. Então, o Esaú, por exemplo, está circulando com o próprio curta dele (o filme de animação “O Medo Tá Foda”). A Moçambique Audiovisual também está produzindo outras obras animadas (série “Metade Calabresa” e longa “OBC – Operação Bila Cocão”), ou seja, tem um espaço muito grande de obras sendo feitas e de animadores e pessoas estudando e trabalhando animação e de estilos muito próprios, que não precisam ficar copiando outros estilos de animação.
E a animação brasileira já vem sendo, e está cada vez mais sendo, reconhecida como superpotência criativa para abordar os mais distintos temas. Quando pensamos sobre os desafios que temos para debater política, história, memória, um deles é também o afastamento de temas que podem parecer um pouco espinhosos, delicados, duros demais. Quando pensamos na animação, com toda certeza, porque a animação é um lugar onde tudo pode, onde é o espaço para a gente criar um pouco de tudo. Então, com toda certeza, é uma ferramenta crítica de discussão política, de invenção de mundos, de possibilidade de uma contranarrativa histórica, possibilidade de inventar aquilo que não nos foi dito, de ocupar espaços que não nos foram dados ou que nos foram retirados. E uma das coisas que eu acho é que a animação é uma delícia que está na sala de cinema! (risos) Então, também tem esse alinhavar, que é o quanto que a gente ainda precisa lutar, mesmo por ir ao cinema, pela sala de cinema, que, obviamente, envolve uma série de outros debates e discussões que tem a ver com a distribuição do cinema nacional, que tem a ver com o preço do ingresso, que tem a ver com a capilarização, que tem a ver com a regulamentação do streaming no Brasil e que eu espero que elas caminhem para, no futuro, ter mais cinema nacional e, certamente, mais animação em nosso cinema.
Sobre a diretora

Letícia Simões. Foto : Divulgação
Letícia Simões é cineasta, roteirista, poeta e artista visual. Mestra pela EICTV (Cuba) e pela Universidade Federal Fluminense (UFF), atualmente desenvolve pesquisa no Departamento de Estudos Literários, Culturais e Interartísticos da Universidade do Porto. Dirigiu filmes como “Bruta Aventura em Versos”, “Casa” e “A Vida Secreta de Meus Três Homens”, obras que entrelaçam memória, política e poesia. É roteirista das séries “Cangaço Novo” (Amazon Prime Video) e “Maria Bonita e o Cangaço” (Disney+), além de coautora dos longas “Légua” (Cannes, 2023) e “Pai Nosso – Os Últimos Dias de Salazar” (Rotterdam, 2025). “Glória & Liberdade” é seu primeiro longa de animação.
Sobre a produção

Maurício Macêdo. Foto: Divulgação
Fundada por Maurício Macêdo, a Moçambique Audiovisual realiza cinema de raiz nordestina e cearense com um olhar além do horizonte. Coprodutora de “Greta” (Armando Praça), lançado na 69ª Berlinale e premiado no Cine Ceará, também lançou o longa “Fortaleza Hotel” (Armando Praça) e coproduziu a série “Meninas do Benfica” (Roberta Marques). Produz o longa “Os Olhos do Caranguejo” (Janaína Marques e Pablo Arellano) e finaliza “Fiz Um Foguete Imaginando Que Você Vinha” (Janaína Marques). Estão em pós-produção as minisséries “Fortaleza Paraíso” e a animação “O Faz de Conta do Sítio”. Em 2025, realiza os longas “Paulércia” (Marques e Arellano), “A Margem do Rio”, (Enock Carvalho e Matheus Farias, coprodução), além de iniciar a série animada “Metade Calabresa” (Bruno Paes) e o longa de animação “O.B.C. – Operação Bila Cocão” (Esaú Pereira).
Ficha Técnica — Glória & Liberdade
- Direção e roteiro: Letícia Simões
- Produção: Maurício Macêdo
- Direção de Animação: Esaú Pereira e Telmo Carvalho
- Montagem e Co-roteiro: Pablo Nóbrega
- Produção Executiva: Priscila Lima
- Desenho de Som: Nicolau Domingues
- Trilha Sonora Original: Pedro Madeira
Sobre o Festival de Cinema de Curitiba
O Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba é um dos principais eventos dedicados ao cinema independente no Brasil. Desde sua criação em 2012, o festival já exibiu mais de mil filmes de diversas partes do mundo e atraiu mais de 200 mil espectadores às salas de cinema . Com uma curadoria atenta à diversidade estética e temática, o festival promove mostras competitivas e paralelas que valorizam tanto novos talentos quanto cineastas consagrados, além de oferecer oficinas, debates e seminários que enriquecem o diálogo entre público e realizadores.
A 14º edição do Olhar de Cinema ocorrerá de a 19 de junho de 2025, em Curitiba, e contará com a exibição de mais de 80 filmes distribuídos em dez mostras, incluindo Competitiva Brasileira, Competitiva Internacional, Novos Olhares, Mirada Paranaense e Pequenos Olhares . O filme de abertura será “Cloud” (“Kuraudo”), do diretor japonês Kiyoshi Kurosawa, representante oficial do Japão no Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional . As sessões acontecerão em diversos espaços culturais da cidade, como a Ópera de Arame, o Museu Oscar Niemeyer, o Cine Passeio, O Teatro da Vila, o Cine Guarani e a Cinemateca de Curitiba, que celebra 50 anos com novos equipamentos de projeção e som . Os ingressos estarão à venda a partir de 16 de maio, com preços entre R$8 (meia-entrada) e R$16, e algumas sessões serão gratuitas, reforçando o compromisso do festival com a democratização do acesso à cultura .
SERVIÇO
Olhar de Cinema — Festival Internacional de Curitiba
- Quando: 11 a 19 de junho
- Onde: Curitiba (PR)
ArteCult – @CinemaeCompanhia
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