Ação fará parte do Primeiro International Film Festival, iniciativa realizada pelo Programa MIT-Brasil – em conjunto com o Programa de Oportunidades Internacionais do MIT (MISTI) e o MIT Open Spaces
No dia 31 de março, mais de 80 alunos de música do MIT (Massachusetts Institute of Technology) farão uma apresentação no Teatro de Manaus. Como preparação, a série “O Som do Rio”, produzida pela Maria Farinha Filmes para o YouTube, foi a primeira escolhida para uma sessão para um grupo de quase 100 pessoas do MIT, entre estudantes, staff e professores do MIT Music Theater and Arts e da Escola de Arquitetura e Planejamento do MIT, como forma de aprofundar o conhecimento dos estudantes sobre a cultura e musicalidade da região brasileira. Além da exibição, os alunos tiveram a oportunidade de conversar com a artista, ativista indígena e co-apresentadora da série, Val Munduruku, e com a compositora, ativista ambiental e co-apresentadora da série, Maria Gadú.
A iniciativa inédita faz parte do Primeiro International Film Festival, que visa conectar projetos audiovisuais socialmente relevantes à grade curricular em diferentes aulas do MIT. A produtora Maria Farinha Filmes, líder em entretenimento de impacto da América Latina, está entre as escolhidas para exibições de documentários, filmes e séries.
A proximidade entre a produtora e o MIT se deu por meio de Rosabelli Coelho, MISTI MIT-Brazil Managing Director: “Sempre olhei para os filmes da MFF com vontade de exibi-los durante as minhas sessões de treinamentos para estudantes e faculty do MIT, que conecto com projetos no Brasil, e esse primeiro MISTI / Open Space International Film Festival foi o momento perfeito para finalmente iniciar essa aproximação”, comenta.
Para Luana Lobo, sócia e co-CEO da Maria Farinha Filmes, a parceria reafirma um dos principais objetivos da produtora: “Nossa intenção é sempre trabalhar histórias que levantem discussões, novos olhares e projetem mudanças no público. Quando lançamos séries e filmes, a ideia é que ganhem vida própria e impactem as pessoas ao longo dos anos, sem ser algo datado, mas que nos inspire a olhar para onde estamos e o que podemos fazer para melhorar o mundo. Essa entrada no MIT mostra o potencial que as narrativas do sul global têm, a nossa diversidade de olhar e a força da nossa cultura”.
A ideia de utilizar um projeto da Maria Farinha Filmes já estava sendo gerada há bastante tempo. Em 2016, ano de lançamento do documentário “O Começo da Vida”, outro departamento do MIT exibiu o filme e desde então, a produtora ficou no radar: “Quando o pessoal do MIT International Science and Technology Initiatives falou que ia fazer uma International Film Series com o MIT Open Spaces, e me perguntaram se o programa do Brasil gostaria de inaugurar a série, eu aceitei na hora. Eu tinha acabado de assistir O Som do Rio e como eu já sabia do plano do Fred Harris (maestro e professor da turma de música) de levar um grupo de 80 alunos músicos do MIT para uma apresentação e encontros musicais no Teatro de Manaus, no dia 31 de março, e da vontade dele para que os estudantes do MIT fossem preparados e estudassem sobre o local onde iriam, achei que uniria várias temáticas importantes”, encerra Rosabelli.
Para Val Munduruku, artista, ativista indígena e co-apresentadora da série, “poder acessar mais espaços como o MIT, para apresentar O Som do Rio sempre será de grande importância, pois é um chamado para juntas e juntos defendermos a Amazônia e seus diversos territórios. É de extrema urgência que todos saibam as ameaças que cercam não só o Rio Tapajós, mas seus povos e suas culturas. O Som do Rio é um alerta para que a gente entenda que não é só a questão ambiental que está em risco devido a atividade do garimpo ilegal, antes de tudo existem povos que estão enfrentando toda suas consequências diariamente, e que precisamos somar forças nessa luta contra a destruição dos nossos territórios.”
A data escolhida para a apresentação de “O Som do Rio” foi intencional, por ficar entre março, mês de conscientização das lutas das mulheres, e abril, mês da Terra, com chamado para ação e clareza do papel de cada um aos cuidados com o meio ambiente.
Como próxima ação, “Eleitas – uma série sobre mulheres na política”, coprodução entre Maria Farinha Filmes, Quebrando o Tabu, Spray e Instituto Update, deve ser exibido ao MIT Global Languages.
Sobre a Maria Farinha Filmes
Há mais de 13 anos contando histórias com o objetivo de despertar grandes mudanças, a Maria Farinha Filmes já produziu mais de 60 filmes, séries e outros formatos que impactaram milhões de pessoas em todo planeta. A primeira produtora da América Latina a receber o certificado B Corp, desenvolveu projetos como O Som do Rio (2022), O Começo da Vida 2 (2020), Um Crime entre Nós (2020), Eleitas (2020), Aruanas (2019/2021), Nunca Me Sonharam (2017), O Começo da Vida 1 (2016), Jovens Inventores ( 2015), Tarja Branca (2014), Muito Além do Peso (2012), entre outros.
Sobre o MIT
O Programa MIT-Brasil é um dos mais de 20 programas das Iniciativas Internacionais de Ciência e Tecnologia (MISTI), parte do Centro de Estudos Internacionais na Escola de Humanidades, Artes e Ciências Sociais do Massachusetts Institute of Technology. Desde a sua criação, em novembro de 2009, o MIT-Brasil tem sido um hub no campus para engajamento com o Brasil. Nossa missão é promover um envolvimento profundo com o Brasil, oferecendo experiências educacionais práticas para os alunos e um incentivo por meio de “bolsas-semente” para que os professores do MIT se conectem com pesquisadores brasileiros e intensifiquem os laços. O programa só é possível graças às doações individuais, apoios corporativos e por meio de parcerias com fundações. Em 13 anos, fizemos mais de 500 colocações de estudantes do MIT e 100 professores do MIT com parceiros de pesquisa, ensino e indústria no Brasil.
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