Foto : Julio Cesar de Almeida / O_Bonde
FESTEJAR A ARTE , CELEBRAR A VIDA NO PALCO!
O Festival de Curitiba é, sem dúvida, um dos maiores e mais importantes eventos culturais do Brasil, uma programação repleta de experiências teatrais, musicais, de dança e outras expressões artísticas que envolvem a comunidade local e visitantes de todo o país, são mais de 30 anos de história, um marco cultural na história de Curitiba a celebração da Arte.
Uma programação diversificada, inclusiva, cada momento especial com diversos estilos e linguagens artísticas.
A acessibilidade e democratização da cultura se tornou um marco no evento , com certeza no meu ver um dos pontos mais favoráveis em relação ao festival .
O Festival de Curitiba também destaca o bate papo descontraído de momentos entre artistas e telespectadores , momentos de grande emoção e aprendizado!
Valorizar o teatro gratuito, especialmente em tempos de incerteza econômica, é um ato de resistência e compromisso com o bem-estar da sociedade e oferecer isto ao público é extraordinário.
Criar um elo forte entre o público e a cena teatral local e nacional foi um ponto significativo do Festival .
Músicos e Atores da Peça ” Bom dia Eternidade”
Nesta última semana que antecede o final do Festival de Curitiba o Teatro da Reitoria em Curitiba, trouxe a peça ” Bom dia Eternidade” cuja temática apresentada de diversas formas da arte, arrepiando e emocionando seus telespectadores apresentando a difícil tarefa de envelhecer sendo Negro, a peça retrata a emoção das lembranças através de um musical épico.
Através de um debate foi possível conhecer mais o grupo através de sua apresentação e pela oportunidade servida pelo festival que envolveu o público , assim como imprensa, artistas como Camila Pitanga entre outros convidados que também participaram destas falas.
Sobre a peça:
Quatro irmãos idosos, que sofreram um despejo quando crianças, recebem a restituição do terreno após quase 60 anos e se encontram para decidir o que fazer. O tempo se embaralha em um jogo de cortinas e um mosaico de histórias reais e ficcionais é costurado no quintal da antiga casa, acompanhado de um bom café e de um velho samba. Em cena, uma banda de quatro músicos com mais de sessenta anos em um jogo ficcional, com as narrativas dos atores/atriz d`O Bonde. Um espetáculo que descortina a realidade do passado olhando para o presente.( Texto O Bonde)
Um espetáculo do grupo O Bonde falando sobre envelhecimento da população negra através da música brasileira, uma celebração de memórias.
O espetáculo “Bom Dia, Eternidade”, teve sua apresentação através de duas apresentações na Mostra Lucia Camargo no Festival de Curitiba , tendo publico total.
Atores e músicas que emocionaram o público:
Luiz Alfredo Xavier é instrumentista e compositor, colega e amigo de Jamelão um dos grandes nomes da música brasileira. Assim como o baterista Cacau Batera , a cantora Maria Inês , cantora no Coral da USP, grande maestro Roberto Mendes Barbosa, regente de coral, cantor, compositor e músico.
Direção de Luiz Fernando Marques , dramaturgia de Jhonny Salaberg ,direção musical de Fernando Alabê proporcionando apresentar grandes por artistas negros no Brasil no século 20.
Bom dia, Eternidade” apresenta o fim do resultado final de uma pesquisa de seis anos do grupo O Bonde ,deixando o marca da relação entre qualidade de vida, desafios , seja de uma forma retratada emocionalmente, assim tratando a relação entre viver e o envelhecer.
O teatro é um reflexo do seu tempo e, por isso, sua importância vai além do palco; ele impacta, emociona e provoca mudanças interiores do nosso ser, traz uma reflexão sobre seu significado como cidadão e sociedade.
Portanto frequente com frequência o Teatro e suas diversas atrações, valorize o artista e apoie a disseminação do bem e de todo aprendizado prático que você conseguir ingerir através desta linda Arte.
Texto por Drika Schumacher colunista @artecult e apresentadora TV Araucaria , Conexão e Vambora Channel canal 321 Soult TV
Abaixo fotos de alguns momentos do
Festival de Curitiba
