
Fernando Habib – Foto: Mário Alencar
Versátil e premiado, o artista assina a direção de performance musical e preparação vocal da cinebiografia de Chorão e estreia ZaQuim em setembro
Com uma trajetória de mais de 20 anos de experiência na música, no teatro, na TV e no cinema, o premiado artista multidisciplinar Felipe Habib está com o segundo semestre preenchidos com projetos em frentes tão diversas quanto seu talento. Desde julho, trabalha na direção de performance musical e preparação vocal da cinebiografia de Chorão, longa protagonizado por José Loreto e dirigido por Hugo Prata, com quem Habib retoma a parceria dez anos depois do filme Elis, protagonizado por Andréia Horta.
“O Hugo sempre aposta na utilização dos fonogramas originais. E cada vez eu acredito mais nessa escolha. É demais a gente poder ouvir a voz desses ícones de verdade. Principalmente quando a gente vê um ator inteiro e fazendo a gente acreditar que aquilo está acontecendo de verdade. E é esse meu trabalho no filme. Assisti a Elis antes de começar a ensaiar o ‘Chorão’. Me emocionei. Uma década separam os projetos, e sou imensamente grato pela parceria com o Hugo Prata nesses anos todos”, comenta.
Em um trabalho que teve início na primeira semana de julho e que continua no set de filmagens, Habib considera que o maior desafio é trazer a complexidade do indivíduo que se busca representar para o corpo do ator que irá interpretá-lo.
“Assim como Elis, Chorão é um personagem com buracos existenciais profundos. Além de ser um cara supersensível e com uma antena potente para captar o que acontecia no mundo à sua volta, era também muito explosivo e habitava o caos com frequência. Isso tudo a gente escuta na voz dele, enxerga na performance dele no palco. O lance é trazer essa complexidade para o José. Para esse corpo, para essa voz e para o que precisa atravessá-lo quando ele está cantando e se comunicando como Chorão”, avalia.
Fotos: Mário Alencar
- Felipe Habib e José Loreto
- José Loreto e Felipe Habib
- José Loreto, Felipe Habib, Georgette Fadel e Hugo Prata
Já no teatro, Felipe Habib estreia no dia 6 de setembro nova temporada de ZaQuim, espetáculo dirigido por Duda Maia que mistura teatro, música e dança, em que assina a idealização e a direção musical, e que fica em cartaz até o dia 11 de outubro, na EcoVilla RiHappy, no Jardim Botânico.
Ainda este ano, Habib realiza leitura de seu livro Amundo, coescrito com Marina Palha, em São Paulo, em outubro; a segunda edição do projeto social Abraça Gávea, em novembro, que assina a idealização e direção-geral; e lança seu primeiro disco autoral, Eu Tu Eu, em dezembro.
FELIPE HABIB | Bio
Com mais de 20 anos de experiência na música, no teatro, na TV e no cinema, Felipe é um artista multidisciplinar, especialista em voz e performance, diretor e produtor musical, escritor, compositor, que vem se destacando por sua sensibilidade e potência na condução de performances de relevância no cenário artístico. Além de estar constantemente envolvido em projetos de grande repercussão, trabalhando com as principais produtoras do país, Felipe desenvolve seus projetos pessoais, idealizando, conceituando, escrevendo e dirigindo suas próprias performances, livros e discos.
Atualmente, Habib faz a direção de performance musical e preparação vocal da cinebiografia de Chorão. No teatro, estreia no dia 6 de setembro, nova temporada de ZaQuim, espetáculo em que assina idealização, concepção e direção musical. Em 2022, o espetáculo levou o troféu de Melhor Música Original no Prêmio CTBIJ, onde também foi indicado nas categorias Coletivo de Atores e Atrizes, Cenário, e Preparação Corporal. Na edição de 2015 do Prêmio, Felipe Habib ganhou o prêmio de Melhor Direção Musical.
Habib também foi vencedor do Prêmio Zilka Sallaberry na categoria Melhor Música, em 2015, e indicado ao Prêmio Botequim Cultural 2019 nas categorias Direção Musical e Trilha Sonora Original de Eu, Moby Dick.
Entre seus próximos projetos estão a leitura do livro Amundo, coescrito com Marina Palha, em São Paulo, em outubro; a segunda edição do projeto social Abraça Gávea, em novembro, que assina a idealização e direção-geral; e o lançamento de seu disco autoral Eu Tu Eu, em dezembro.












