Far From Alaska lança novo EP “3.3.” com cara pop e participação internacional

Foto: Cesar Reynaux

O trio potiguar de rock, Far From Alaska, formado por Emmily Barreto (vocais), Cris Botarelli (Steel Guitar, Sintetizador e vocais) e Rafael Brasil (guitarra), está pronto para revelar o seu mais novo trabalho: o EP “3.3”, que já está disponível em todas as plataformas digitais pela Marã Música. Rompendo com seu som tradicional, o EP chega com três faixas e promete explorar o território pop, exibindo a versatilidade da banda e o compromisso em empurrar seus limites criativos.

Falando sobre o som do EP, os integrantes da banda contam que “3.3” é o projeto mais diferente da Far From Alaska até agora. Uma incursão ao pop, é um testemunho de seu comprometimento com a exploração e a auto-liberação como banda.

“Neste trabalho exploramos nossas habilidades de songwriting em um estilo que não é nossa zona de conforto”, conta a banda. “Esse EP é o que traduz de forma mais radical essa nossa busca pela ‘era 3’ e ficamos orgulhosos e surpresos com o resultado desse bloco”, completam os integrantes.

As composições do EP revelam uma concepção diversificada. Desde a vintage “Good Part”, que remonta a 2014, até a melodia nascida no chuveiro de “Secret”, transformada em um reggae, e a criação rápida de “Meltdown” em apenas cinco minutos, cada faixa reflete o espírito de experimentação da banda. “Essas músicas foram feitas pela Cris (Botarelli – Steel Guitar, Sintetizador e vocais da FFA) em diferentes contextos, não necessariamente relacionados à vivência e sonoridade da banda. Todas elas foram trazidas para a gente nesse espírito de ‘ah, vamos tentar’ e saíram melhores do que poderíamos imaginar”, explicam os integrantes. Colaborações com o cantor Lucas Silveira, da banda Fresno (que produziu a faixa “Good Part”), e do produtor musical Gabriel Souto (responsável pelas faixas “Secret” e “Meltdown”), trouxeram dimensões únicas ao EP, tornando o processo geral um trabalho de amor. 

O Far From Alaska busca compartilhar uma experiência “feel-good” com seu público através do EP, descrevendo-o como uma “trilha sonora para tardes preguiçosas de verão à beira-mar”. O lançamento em janeiro é estratégico, capturando a essência de um pôr do sol de verão:

Aquele fim de tarde na beira da praia, meio cansado de ter passado o dia no sol, meio quietinho, mas curtindo muito cada momento e já com saudades do verão, mesmo sem ele nem ter passado ainda”, explica a banda.

Um destaque do “3.3” é a colaboração com a lenda do reggae Pato Banton na faixa “Secret”. A banda enfatiza a singularidade dessa parceria e expressa a alegria em ter um artista do calibre de Pato Banton contribuindo para o projeto. A combinação de rock e reggae, executada de maneira impecável, adiciona uma vibração leve ao EP. O trio conta:

“A ponte entre a gente e o artista foi realizada através da Marã Música e do Rike Roncoletta, que já trabalha com a gente há alguns anos e foi certeiro na hora que ouviu a música e realmente entendeu a necessidade que tínhamos ali”.

O EP “3.3” serve como prelúdio para o terceiro álbum de estúdio do Far From Alaska, programado para ser lançado na segunda metade de 2023. Antes de “3.3”, a banda já lançou os dois primeiros “blocos” do álbum, que vieram através dos EP’s “3.1”, lançado em outubro/22, e “3.2”, disponibilizado em março/23. O Far From Alaska, com uma carreira marcante e uma base de fãs global, está ansiosa para revelar sua mais recente criação ao mundo. Por enquanto, ouça “3.3” em todos os apps de música.

“Good Part” – Empoderamento e Resiliência:

“Good Part” não é apenas uma explosão de energia, mas uma declaração de empoderamento e resiliência. As letras, habilmente escritas, falam sobre a experiência de lidar com jogos emocionais, mostrando a determinação em seguir em frente. A fusão de elementos pop e rock não só cria uma atmosfera vibrante, mas também destaca a versatilidade da banda. A instrumentação dinâmica, combinada com a voz poderosa de Emmily Barreto, transforma “Good Part” em um hino de superação pessoal. A faixa não apenas celebra a força interior, mas também incorpora elementos de nostalgia, especialmente na melodia, que remonta a 2014, adicionando uma camada de profundidade emocional à narrativa.

Além disso, “Good Part” se destaca por sua abordagem única de composição. A música não segue um caminho convencional, desafiando as expectativas do ouvinte. Os acordes surpreendentes e as mudanças de ritmo mantêm a faixa dinâmica e imprevisível, destacando a ousadia criativa da Far From Alaska. A interação entre os membros da banda é evidente, criando uma sinergia que eleva a música a um nível superior. “Good Part” não é apenas uma faixa, mas uma experiência auditiva que transcende fronteiras e reafirma a posição inovadora da banda no cenário musical.

“Meltdown” – Reflexões Profundas e Experimentação Sonora:

“Meltdown” mergulha em reflexões profundas sobre desafios emocionais e a banda o faz com uma experimentação sonora marcante. A dualidade entre a intensidade dos arranjos e a introspecção das letras cria uma atmosfera única. A escolha de idiomas, alternando entre inglês e português, adiciona uma camada extra de complexidade, destacando a habilidade da Far From Alaska em explorar nuances linguísticas para transmitir emoções universais. Além disso, “Meltdown” é notável por sua construção gradual, começando com uma calma melancólica que cresce até um clímax emocional impressionante.

A instrumentalização detalhada merece destaque, com os acordes da guitarra e a produção cuidadosa adicionando texturas que complementam a narrativa lírica. A música é um exercício de equilíbrio, mantendo uma intensidade emocional constante sem perder a coesão musical. “Meltdown” não apenas evoca sentimentos, mas também desafia as expectativas do ouvinte, evidenciando a amplitude do espectro emocional que a banda é capaz de explorar. Esta faixa não só representa a profundidade artística da Far From Alaska, mas também sua capacidade de criar uma experiência musical envolvente e catártica.

“Secret” – Colaboração Internacional e Mistérios Revelados:

A colaboração internacional com Pato Banton em “Secret” não é apenas uma adição notável, mas uma fusão magistral de estilos. A faixa não apenas destaca a diversidade musical da banda, mas também revela mistérios ocultos através das letras. A voz distintiva de Pato Banton traz uma dimensão única, proporcionando uma experiência auditiva enriquecedora. A música não apenas quebra barreiras musicais, mas também cria uma ponte cultural, mostrando a universalidade da expressão artística. Além disso, a introdução suave e os acordes de reggae estabelecem uma atmosfera relaxante, transportando os ouvintes para um cenário musical completamente diferente. A progressão da faixa, desde os vocais envolventes até a participação especial de Pato Banton, é um testemunho da maestria artística e da capacidade de criar uma colaboração internacional harmoniosa.

A composição lírica de “Secret” é uma narrativa intrigante que se desenrola como um enigma musical. Cada verso revela uma peça do quebra-cabeça, criando uma experiência auditiva imersiva e cativante. As letras exploram a dualidade das emoções escondidas, oferecendo um olhar introspectivo sobre os mistérios que muitas vezes guardamos para nós mesmos. A escolha de incorporar a voz do próprio Pato Banton em parte da letra intensifica a conexão emocional da música, criando um momento memorável e destacando a habilidade da Far From Alaska em contar histórias através da música.

Expectativas para o Terceiro Álbum:

Ao analisar o EP “3.3” como um todo, fica evidente que a Far From Alaska não apenas experimentou com diferentes estilos musicais, mas também consolidou uma narrativa coesa que transcende o convencional. Cada música, desde a atitude impetuosa de “Good Part” até as profundezas emotivas de “Meltdown” e a colaboração internacional emocionante em “Secret”, contribui para um conjunto musical diversificado e envolvente. A interplay entre as faixas cria uma sinfonia narrativa que antecipa ansiosamente o lançamento completo do terceiro álbum da banda na segunda metade de 2023. A Far From Alaska, com sua evolução artística e abordagem inovadora, continua a surpreender e encantar, solidificando seu lugar como uma das principais bandas da cena musical contemporânea brasileira.

Sobre Far From Alaska:

Com um currículo que o posiciona entre as principais bandas de rock do país, o trio potiguar Far From Alaska volta ao estúdio para dar forma ao terceiro álbum da carreira, com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2023.

A trajetória da banda começou em 2012, em Natal, no Rio Grande do Norte, terreno fértil para as ideias de Emmily Barreto (vocais), Cris Botarelli (Steel Guitar, Sintetizador e vocais) e Rafael Brasil (guitarra), que começaram a fazer músicas em inglês, inovando o cenário do rock na região. O primeiro show do Far From Alaska já garantiu a vitória no concurso Som Para Todos, conquistando a oportunidade de abrir o Planeta Terra Festival 2012, em São Paulo, arrancando elogios de Shirley Manson, vocalista da banda estadunidense Garbage. Logo após as apresentações, a banda lançou seu primeiro EP “Stereochrome”.

Toda a repercussão e trabalho resultaram no primeiro álbum “modeHuman”. Aclamado por público e crítica, o disco entrou para diversas listas de melhores do ano em 2014, incluindo a da revista Rolling Stone Brasil. De lá para cá, excursionaram pelo país e também pelo o exterior, com destaque para duas passagens marcantes em 2016: no festival americano SXSW e na edição comemorativa de cinquenta anos do Midem, em Cannes na França, um dos mais importantes eventos do mercado internacional de música, onde levaram o prêmio “We Are The Future”, de artista revelação. 

Em 2017, o Far From Alaska lançou o segundo disco, “Unlikely”, gravado com a produtora Sylvia Massy, responsável por trabalhos com Red Hot Chili Peppers, TOOL e Johnny Cash, no estado do Oregon (EUA). A produção foi considerada como um dos melhores discos nacionais de 2017 pelo portal Tenho Mais Discos que Amigos. Todo o processo de gravação do álbum pode ser visto em um documentário, captado e dirigido por Murilo Amancio.

Com passagem por festivais relevantes, como Lollapalooza Brasil, Maximus Festival, João Rock, em 2017, a banda realizou uma apresentação catártica no conceituado Download Festival, em Paris, na França, no mesmo palco que recebeu o System Of A Down. No ano seguinte, o trio realizou a turnê mais importante da carreira, excursionando pelos principais palcos da Europa, com destaque para Swamp Fest em Berlim, o Supersonic em Paris e o The Underworld em Londres, além de passagens por Portugal, Hungria e Dinamarca. 

Após a ascensão no cenário nacional e internacional, o Far From Alaska acumula mais de 60 milhões de execuções nos aplicativos de música e mais de 6 milhões de visualizações em seu canal no Youtube. A chegada da pandemia forçou uma pausa nos planos de carreira da banda, que nesse período se apresentou em lives, como a “Ao Vivo no SESC Guarulhos”. Atualmente, o trio retornou aos palcos e reencontrou o seu público, alimentando ainda mais as expectativas pelo lançamento seu novo disco que já começou a ser lançado em blocos, e acontecerá de forma integral no segundo semestre de 2023.

Sobre Marã Música:

Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais.

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Author

Escorpiana, nascida em 92. Babby é jornalista, poeta, produtora, diretora e aspirante a artista. Trabalha com produção e making of com bandas do interior de SP, produziu e dirigiu o filme Eu Nasci Assim, participou do programa Na Bota do Rock na FM90 e faz cobertura de shows. Nas horas vagas, escreve poemas que fala sobre amores e desamores que habita dentro do seu pequeno mundo azul.

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