Alfredo (Nicolas Prattes) sempre esteve envolvido na luta pelos direitos do povo e, principalmente, dos trabalhadores. Mas depois que Carlos (Danilo Mesquita) morre, essa luta passa a ser ainda mais pessoal, já que ele quer vingar a morte do irmão. Ao lado de Lúcio (Jhona Burjack), Tião (Izak Dahora), Nero (Bernardo Dugin) e Alaor (Nilson Nunes), Alfredo se alista para a Revolução Constitucionalista de 1932. Em cenas que vão ao ar a partir desta quarta-feira, depois de treinarem brevemente, os jovens partem para a guerra.
Apesar de a obra retratar um momento histórico do país, Angela Chaves, autora de ‘Éramos Seis’, reforça o viés ficcional da novela. “A nós, importa o conflito como fator de transformação de nossos personagens. Esta revolução é retratada no livro. É um momento de instabilidade política descrito pela narradora”, comenta Angela. “É preciso também refletir sobre a inutilidade de qualquer guerra como solução de conflitos, como mais se perde do que se ganha com o uso da força. Morrem pessoas, morrem jovens. E os conflitos, as desigualdades permanecem. Porque toda guerra atende a interesses econômicos, por mais idealistas que sejam seus soldados”, finaliza a autora.