Emicida, Guilherme Arantes e o astronauta Charles Duke, décimo homem a pisar na lua, são entrevistados por Pedro Bial nesta semana

Evandro Fióti, Emicida e Pedro Bial – Foto: Globo / Divulgação

E se a história da negritude brasileira fosse contada pelo olhar do povo preto? Este é o princípio da série documental “O Enigma da Energia Escura”, no ar no GNT e no Globoplay. Para falar sobre ela, o ‘Conversa com Bial’ de hoje recebe o rapper Emicida e seu irmão Evandro Fióti, os criadores da série.

Os irmão falam sobre a entrada de ambos no mundo artístico e sobre a idealização e objetivos da nova obra. “A arte tem um papel transformador muito importante. A minha trajetória e a do Fióti são um exemplo cristalino de como a arte pode produzir uma forma de emancipação que enriquece a sociedade na qual ela se encontra”, conta Emicida, que também relembra o início de sua carreira musical durante o papo. “O mais importante na série é propor o diálogo sobre o desconhecimento que o Brasil tem da potência com que as populações afrodiaspóricas podem contribuir para a evolução da sociedade brasileira”, destaca Fióti.

Charles Duke – Foto: Globo / Divulgação

Amanhã, dia 2, o programa relembra a chegada do décimo homem à Lua e recebe o próprio autor do feito, o astronauta Charles Duke. No Brasil pela primeira vez, Duke conversa com Pedro Bial diretamente da exposição que traz para o país réplicas das naves e computadores usados pela Nasa em missões oficiais. Durante o papo, eles falam sobre a carreira brilhante do astronauta e sobre o futuro dos programas de exploração espacial.

Já na sexta-feira, dia 3, o cantor e compositor Guilherme Arantes apresenta seu 24º álbum de estúdio, intitulado “A Desordem dos Templários”. Arantes detalha a Bial o processo da gravação do disco, realizado em Ávila, na Espanha, durante seu isolamento social. A obra une elementos do rock progressivo e do pop romântico, e usa o ambiente medieval como metáfora para letras existencialistas, como explica o artista: “Eu revisito a época em que os Rolling Stones cantavam ‘Lady Jane’, que Os Beatles faziam ‘Eleanor Rigby’ e que o barroco esteve muito presente. Me senti um menino de novo fazendo esse disco”. Ainda durante a entrevista, Arantes canta ao piano, com exclusividade, novas e antigas canções, como “Nossa imensidão a dois”, “Coisas do Brasil” e “Estrela-Mãe”.

Com direção artística de Mônica Almeida, o ‘Conversa com Bial’ vai ao ar de segunda a sexta-feira, após o ‘Jornal da Globo’.

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Jornalista por paixão. Música, Novelas, Cinema e Entrevistas. Designer de Moda que não liga para tendência. Apaixonada por música e cinema. Colunista, critica de cinema e da vida dos outros também. Tudo em dobro por favor, inclusive café, pizza e cerveja.

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