Desenvolvimento Sustentável: A Tecnologia da Informação e a Sustentabilidade caminham juntas

 

Em um mundo cada vez mais dependente da Tecnologia da Informação, quando pensamos em sustentabilidade não é difícil notar a existência de um vínculo entre os dois temas.

Assim como em diversos segmentos sociais e econômicos, a Tecnologia da Informação (TI) também se tornou uma grande aliada da Sustentabilidade. Na verdade, a preservação ambiental avançou muito com a ampliação da TI em nossas vidas. Esta aliança pode ser percebida no monitoramento das intervenções humanas no meio ambiente, no tratamento dos resíduos, no uso de fontes renováveis de energia, na economia de papel, entre outros.

De acordo com o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR) do Instituto de Cidades Sustentáveis, a maioria dos municípios brasileiros está longe de colocar em prática os objetivos de desenvolvimento Sustentável(ODS) da Campanha da ONU por mudanças positivas no mundo até 2030, que prevê dentre os 17 objetivos: educação de qualidade, energia limpa e acessível, erradicação da pobreza, ação contra mudanças climáticas, consumo e produção responsáveis, água potável e saneamento, cidades e comunidades sustentáveis.

No primeiro levantamento do IDSC-BR, divulgado em março de 2021, foram avaliados 770 municípios, incluindo todas as capitais e cidades de todas as regiões metropolitanas e biomas do país. Somente 31 municípios conseguiram implementar significativamente as ODS da ONU e a maior parte encontra-se na região Sudeste. A cidade de Morungaba (SP) foi a que obteve a maior pontuação, 73,4 pontos de 100, alcançou também a maior pontuação geral em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS-11) da ONU e se destacou pelo seu desempenho nas áreas de energia limpa e acessível; consumo e produção responsável; vida na água e proteção à vida terrestre. Em quase todos esses destaques da cidade de Morungaba existem soluções informatizadas, que suportam sistemas de uso, monitoramento, controle e análise dos recursos naturais e do ciclo de tratamento desses recursos.

Os objetivos da Campanha da ONU podem delinear um caminho longo a ser percorrido, mas tudo na vida começa com os primeiros passos, que podem ser dados por meio de decisões simples, como por exemplo, a automação da atividade de protocolo. O Sistema de Protocolo Eletrônico é um sistema de gestão de documentos que permite controlar o andamento, trâmite, prazos e vencimentos de documentos de cada setor de uma organização, sejam estes documentos internos ou externos.

Atualmente, muitas prefeituras, governos estaduais e órgão públicos estão aderindo ao modelo. É o caso do estado do Paraná, que em 2019 implantou o sistema aumentando a rapidez na troca de documentos entre entidades públicas, simplificando o acesso aos serviços para os cidadãos, inclusive através de dispositivos móveis, algo que reduziu significativamente a utilização e custos com papel.

Em Curitiba, segundo dados divulgados no site da prefeitura, só em 2021, foram 5,6 milhões de folhas de papel que deixaram de ser utilizadas com a adoção do sistema. De acordo com o site Pensamento Verde – www.pensamentoverde.com.br – essa quantidade de papel equivale a cerca de 560 árvores.

Uma alternativa que gera economia de recursos naturais é o uso de documentos e formulários eletrônicos. Por serem digitalizados todo o ciclo de vida encontra-se em formato digital. Entre as vantagens no uso de sistemas de protocolo, documentos e formulários eletrônicos, destacam-se vários itens que contribuem para a Sustentabilidade e a melhoria da gestão: redução da emissão de papel, transparência, eficiência, acessibilidade, desburocratização, redução de materiais e espaço físico para armazenamento.

A geração de certidões, boletos, guias e notas fiscais em documentos ou formulários eletrônicos via web, não traz somente a economia de papel, mas também de deslocamento, de espera, de atendimento e da exclusão de intermediários.

Para que esses benefícios (e outros) sejam alcançados, investimentos estimulando o aprimoramento das ferramentas já existentes (ou a serem adquiridas) são necessários, assim como, inovação e desenvolvimento de novas tecnologias. Neste contexto, entram as iniciativas públicas e governamentais, que viabilizam o uso coletivo, por meio de softwares de código aberto ou livre. Atualmente, sistemas de gestão integrados são disponibilizados na web gratuitamente e podem ser baixados por empresas, governos e cidadãos.

Alguns desses sistemas livres e abertos integram os dados e processos das diferentes áreas de uma organização pública independente do seu tamanho. As informações mais relevantes são disponibilizadas em uma mesma plataforma e promovem diversas vantagens, como: automação de processos e protocolos, otimização do tempo, maior controle financeiro, liberdade de integração com outros sistemas e personalização de acordo com as demandas e necessidades de cada usuário.

Atualmente, muitas cidades já utilizam sistemas integrados desde o atendimento ao cidadão, até a entrega de um serviço usando uma única estrutura. Embora os resultados sejam visíveis, a grande maioria das cidades ainda depende de sistemas isolados ou funciona em arquiteturas antigas (cliente-servidor, por exemplo). De forma objetiva o primeiro passo pode ser dado com certa celeridade, como é o caso do Sistema e-Cidade.

O e-Cidade é um dos sistemas integrados de código livre disponível na Internet. Robusto, o sistema é uma ferramenta funcional na coordenação, planejamento, controle e gestão. A solução atende a várias áreas administrativas, dentre elas: educação, saúde, financeiro, tributário, geoprocessamento, patrimonial, gestão, recursos humanos e nota fiscal eletrônica. Todos esses serviços são acessados pela web diretamente pelo cidadão.

Afinal, o quanto não se economiza de papel a partir do momento que o cidadão conversa com a prefeitura somente pelo sistema? O simples fato de um cidadão acessar protocolos de informações e serviços públicos por meio de diversos tipos de dispositivos (computadores, tablets e celulares), desburocratiza todo o processo, evita deslocamentos desnecessários, perda de tempo em filas, a mobilização de mais funcionários para atendimento, gastos com material de escritório (entre eles o papel), dispensa a necessidade de espaço físico para armazenamento de documentos, entre outros. Enfim, proporciona inúmeros benefícios para a sociedade e para o meio ambiente.

A responsabilidade ambiental é uma das bases da gestão moderna. Cada vez mais os municípios buscam certificações de sustentabilidade por meio do uso de tecnologias limpas, que além dos ganhos operacionais e de produção, trazem benefícios socioambientais, redução de custos, e proporcionam reconhecimento, destaque e acesso a investimentos públicos e privados. Certamente, a Tecnologia da Informação é uma grande aliada para tal transformação.

 

Conheça a comunidade do e-Cidade no Telegram:

Comunidade e-Cidade

O Sistema e-Cidade pode ser baixado no endereço:

http://softwarepublico.gov.br/social/e-cidade/sobre-o-software

Existem empresas que podem ajudar a sua cidade na utilização de
sistemas integrados como base de informações para projetos de Cidades Inteligentes:

www.dbseller.com.br (instagram @dbseller_)
www.contassconsultoria.com.br (instagram @contass_contabilidade)
www.cpd-municipal.com.br (instagram @cpdmunicipal)

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