D’Água Negra faz indie jazzístico amazonense no clipe “Escárnio”.

 

O trio amazonense D’Água Negra apresenta o EP de estreia “Erógena” em parceria com o selo Amplifica Records. Uma obra jazzy, soul, indie, com notas psicodélicas, ou melhor, “psicotrópicas”. Profunda, com sonoridade sofisticada e letras provocantes, D’Água Negra e Erógena têm a mesma essência: as águas escuras que distinguem um dos maiores rios do mundo, o Rio Negro. Foi a partir desse ecossistema que nasceu a inspiração para conceber, durante os meses de pandemia, as 4 faixas – dentre elas, a já divulgada Acopalices, sobre o apocalipse que Manaus viveu durante o auge do surto de Coronavírus – os 2 interlúdios e o manifesto.

Sobrevivemos a um período em que muitas sensações não podiam ser vividas, mas existiam e reverberam dentro da gente. Agora podemos colocar isso para fora e receber as interações que virão do público, revelando, provavelmente, outros sentidos”, reflete Melka.

Através da música, DÁgua Negra convida o público a se entregar à imersão emocional e às próprias reflexões, encontrando novos sentidos e significados em suas composições. O clipe “Escárnio” se apresenta como uma experiência visual que complementa a profundidade do trabalho da banda, um convite ainda mais poderoso para a jornada sensorial que DÁgua Negra proporciona. Com seu álbum “Erógena”, o trio já demonstrou que a música pode ser uma via para a exploração das emoções e dos mistérios que nos cercam, convidando a todos a mergulharem junto a eles nesse mar de sonoridades e significados.

D’Água Negra surgiu em 2021 como um laboratório de criação de Bruno Belchior e Clariana Arruda. Aos poucos, a identidade do grupo foi se estruturando no período em que conheceram Melka Franco e assim formaram oficialmente o trio.

Na música, o trio tem como referência Rita Lee, Letrux, Sade e Victor Xamã. No cinema um pouco de Xavier Dolan, o filme “Tatuagem”, de Hilton Lacerda. Já nas artes visuais, a inspiração é M4fel, a Manauara Clandestina.

“Nossa sonoridade foge muito do regionalismo amazônida, então é uma necessidade buscar novos públicos”, conta ainda Bruno.
Para eles, artistas como Jambu, Luli Braga, Delírio Cabana, Victor Xamã e Gabi Farias também mostram o potencial que a Amazônia tem na produção artística, alcançando visibilidade em outras localidades do país.

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JEFF FERREIRA

Jeff Ferreira. Foto: Divulgação.

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Meu nome é Jeff Ferreira e a música sempre foi minha maior paixão. Desde jovem, fui envolvido pelo maravilhoso mundo dos sons e das melodias, encontrando na música uma forma de expressão e conexão com o mundo ao meu redor. Além disso, meu lado nerd sempre esteve presente, alimentando minha curiosidade e minha sede por conhecimento em diversas áreas. Há 7 anos, embarquei em uma jornada incrível escrevendo sobre música e desenvolvendo pautas de entrevista. Essa foi a maneira que encontrei de unir minha paixão pela escrita com meu amor pela música, compartilhando insights e histórias fascinantes com o público. Ao longo desse tempo, pude me aprofundar no universo musical, conhecendo bandas incríveis e explorando diferentes sonoridades.

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