Confira o line up do Domingo (04/05) no Bangers Open Air Brasil 2025

Foto: Divulgação

O Bangers Open Air, que acontecerá nos dias 2 (Warm-Up), 3 e 4 de maio de 2025, no icônico Memorial da América Latina, em São Paulo, acaba de anunciar seu line-up final completo — e promete três dias históricos de celebração ao metal. Entre os headliners de peso estão os lendários W.A.S.P., a eterna DORO e a aguardadíssima apresentação do AVANTASIA, um dos nomes mais pedidos pelo público brasileiro.

O festival também confirma a presença de gigantes do power e heavy metal como POWERWOLF e SABATON, além de sons mais extremos com os icônicos VADER, os insanos MUNICIPAL WASTE, os emocionais WE CAME AS ROMANS e a atmosfera sombria do LACRIMOSA. Outro grande destaque é a estreia da banda solo do KERRY KING, lendário guitarrista do Slayer, trazendo seu novo projeto ao Brasil pela primeira vez.

O Warm-Up, que abre os trabalhos no dia 2, será igualmente memorável, com a força feminina de DORO, os clássicos do hard rock dos dinamarqueses PRETTY MAIDS, e a presença do lendário GLENN HUGHES, ex-Deep Purple, trazendo sua voz marcante e groove inconfundível para o palco.

Além das atrações internacionais, o festival também abre espaço para grandes nomes do metal nacional como HIBRIA (RS), MALEFACTOR (BA), BLACK PANTERA (MG) e CARRO BOMBA (SP), entre outros. Com feira medieval, experiências interativas, sessions de autógrafos e muito mais, o Bangers Open Air 2025 promete ser um dos maiores encontros do metal já realizados no Brasil — reunindo lendas, novas promessas e fãs de todas as vertentes.

Confira abaixo os destaques do domingo:

Avantasia

Foto: Kevin Nixon

Conhecido por suas produções grandiosas e a presença de músicos de renome, o Avantasia levará ao Bangers Open Air 2025 o seu novo show, divulgando o álbum “Here Be Dragons”, décimo de estúdio. Este novo trabalho e a turnê em festivais pretendem levar os fãs ao mundo fantástico do Avantasia, com o mentor do projeto e vocalista do grupo alemão Edguy, Tobias Sammet, prometendo uma produção ainda maior e mais elaborada. Os shows incluirão novas músicas, clássicos e algumas faixas raramente tocadas ao vivo. A produção será ambiciosa, com efeitos especiais e elementos imersivos, convidando o público a “se juntar do outro lado” em um mundo de fantasia e escapismo. Com este lançamento, o Avantasia segue consolidando seu legado, celebrando 25 anos de sucesso mundial, incluindo posições de destaque nas paradas, discos de ouro e shows esgotados em diversos continentes. Sempre contando com convidados especiais de renome, o audacioso projeto teve início em 2000 – o nome veio da junção de “Avalon” e “fantasia”.

Paradise Lost

Foto: Divulgação

Quando se apresentou pela primeira vez no Brasil em 1995, no estádio do Pacaembu (SP), os ingleses do Paradise Lost voltaram para casa ostentando o título de revelação do festival Monsters of Rock. Na época, a banda formada na cidade de Halifax e que atualmente conta com Nick Holmes (vocal), Greg Mackintosh e Aaron Aedy (guitarras), Steve Edmondson (baixo) e Guido Montanarini (bateria), promovia seu então novo e quinto trabalho de estúdio, o cultuado “Draconian Times”.

Considerado um dos pioneiros do death/doom e um dos principais nomes do gothic metal, o grupo se apresentou no Brasil em outras ocasiões, sempre levando sua legião de fãs das diversas fases da carreira iniciada em 1988 e que conta com diversos trabalhos clássicos, como “Gothic” (1991), “Icon” (1993) e “One Second” (1997).

Alguns trabalhos exageraram no experimentalismo e outros mantiveram um equilíbrio entre as raízes do metal e as influências góticas. “The Plague Within” (2015) foi além, marcando um olhar para um som mais agressivo, abrindo caminho para “Medusa” (2017) e chegando a “Obsidian” (2020). Após o box “The Lost and the Painless” (2021) e o ao vivo “Live Death” (2022), o mais recente lançamento da banda é uma regravação do álbum “Icon” celebrando o seu 30º aniversário.

I Prevail

Foto: Divulgação

Banda americana de metalcore formada em 2013 e que conta atualmente com os fundadores e vocalistas Brian Burkheiser e Eric Vanlerberghe, Steve Menoian (guitarra), além de Dylan Bowman (guitarra), Jon Eberhard (baixo) e Gabe Helguera (bateria). Após o primeiro EP, “Heart vs Mind” (2014), que destacou “Blank Space”, um cover de Taylor Swift, o grupo lançou o debut “Lifelines” (2016). Nos anos seguintes, o I Prevail continuou a evoluir musicalmente, explorando novos sons e temas em “Trauma” (2019), que rendeu indicações ao Grammy.

Explorar temas emocionais e pessoais, incluindo questões de saúde mental e superação é outro ponto forte do I Prevail, que traz um conteúdo lírico cheio de mensagens inspiradoras e também explora temas mais sombrios da vida, sendo a saúde mental um deles, especialmente em “Deep End”, faixa de “Trauma”. “True Power” (2022), o mais recente trabalho de estúdio completo até então, foi descrito como um álbum que incorpora elementos de metalcore, post-hardcore, hard rock, rap metal e nu metal, além de incluir influências de pop, trap, eletrônica e grunge.

Dorsal Atlântica

Foto: Billy Albuquerque

O pioneiro grupo carioca, que atualmente conta com o fundador Carlos Lopes (vocal e guitarra), Alexandre Castellan (baixo e backing vocal) e Braulio Drumond (bateria), segue apresentando em seus shows as composições mais recentes e clássicos de seu extenso catálogo. Assim, tanto quem viveu os anos mágicos do metal na década de 80 como os fãs mais recentes, incluindo os apoiadores das campanhas desde 2012, têm consciência de que a Dorsal não abre mão de seu lado artístico e sempre entrega tudo ao vivo. “O mercado vive de passado, a Dorsal jamais”, sentencia o músico, produtor, compositor, jornalista, quadrinista e escritor Carlos Lopes.

Atualmente investindo mais na música pesada brasileira, acentuando um sotaque nordestino e usando uma guitarra baiana por opção mais política do que musical, a Dorsal teve fases distintas, mas sempre se manteve relevante e influente. A primeira destacou o Split “Ultimatum” (1985, dividido com o Metalmorphose) e os álbuns “Antes do Fim” (1986), “Dividir e Conquistar” (1988), a primeira ópera-thrash mundial, “Searching for the Light” (1990). A fase atual vem desde “2012”, lançado através do sucesso de uma campanha de financiamento coletivo, seguido por “Imperium” (2014), “Canudos” (2017) e “Pandemia” (2021).