A vida como ciclos. O início de um novo desafio profissional, a chegada aos 50 anos de idade e o desejo de dialogar intimamente com o público são, para Luciano Huck, uma nova etapa que começa justamente com o encerramento de um período que, segundo ele, o transformou pessoalmente. No próximo domingo, dia 5, o apresentador comanda, no seu primeiro ‘Domingão com Huck’, a estreia da nova temporada do ‘Show dos Famosos’, um episódio inédito do ‘Quem quer ser um milionário?’ e uma história especial que começa em Pocinhos, no interior da Paraíba, e termina ao vivo no palco do programa. Tudo isso, sem perder de vista o real protagonista da nova atração: o público.
E é assim que Huck promete fazer companhia para as famílias dos brasileiros pelos próximos domingos: trazendo histórias inspiradoras e quadros que divertem e emocionam apresentados em tempo real, garantindo o toque a mais de surpresa e conexão que o “ao vivo” é capaz de proporcionar.
“Eu valorizo muito a minha família, então também valorizo o momento em que as pessoas estão do outro lado da tela junto com as famílias delas. Por isso, teremos um programa alegre, divertido, bem-humorado, mas que não se furta de ser um espaço para contribuir com a construção de um futuro melhor”, antecipa o apresentador.
No primeiro ‘Domingão com Huck’, Fiuk, Glória Groove e Margareth Menezes inauguram as homenagens a artistas consagrados da música, no ‘Show dos famosos’. O diretor Boninho e a cantora Preta Gil compõem o júri fixo do quadro, que nesta semana também tem Xuxa Meneguel como jurada convidada. Já no ‘Quem quer ser um milionário?’, o jornalista Wendell Soares, de Minas Gerais, tenta levar para casa o prêmio de R$ 1 milhão. E ainda no domingo, o público conhece a história de Seu Domingos, porteiro e cantor, que se considera o “rei do Brega” no interior da Paraíba. Além das atrações já anunciadas, outros quadros especiais também estão previstos para as próximas semanas do programa.
A seguir, Huck fala mais sobre a idealização do ‘Domingão com Huck’, os aprendizados de sua experiência na TV e a conexão com o público.
Entrevista com o apresentador Luciano Huck
Qual a sensação de estrear um novo projeto após mais de duas décadas de carreira na televisão?
Eu acho que a vida é feita em ciclos. Então, você precisa ter a sabedoria de abrir, de ver e de encerrar os ciclos com o melhor que você pode dar em cada um deles. O ciclo do ‘Caldeirão’ foi de 21 anos muito bem vividos, que não voltam, mas que estão guardados na memória e cumpriram um capítulo na história da televisão de um jeito muito potente e afetivo para mim. Agora, dia 5, inicio um novo ciclo. Acho que há uma certa simbologia em começar um novo ciclo profissional aos 50 anos e em um momento em que o país precisa colar os cacos depois de um ano tão difícil. Poder ter a força da televisão aberta – que é quem, mesmo com toda a tecnologia, ainda fala verdadeiramente com 210 milhões de pessoas – para se conectar com as pessoas e dar protagonismo a elas, mostrar assim um lado bom do brasileiro, resgatar a autoestima e esperança, sem perder a diversão, a emoção e a inspiração que eu sempre trouxe para a televisão… Acho que é um privilégio e um momento para ser levado a sério. Momento de muito trabalho, de muita criatividade e de muita conexão com a realidade.
O que o ‘Domingão com Huck’ terá de marca registrada de Luciano Huck?
Acho que começa pelo nome. Ser o ‘Domingão com Huck’ e não “do Huck” foi uma decisão pensada… Eu não queria que fosse um programa meu. É um programa nosso, um programa com o Luciano, com a Laura, com a Bárbara, com o João, com a Ana, com todo mundo. É um programa feito para que as pessoas se enxerguem nele. Os grandes protagonistas do ‘Domingão’ serão os brasileiros em todos os seus recortes do país.
Fale um pouco sobre a idealização do ‘Domingão com Huck’ e sobre o time que está fazendo o programa junto com você.
A gente juntou as equipes do ‘Domingão’ e do ‘Caldeirão’. E acho importante falar isso porque o domingo é um dia sagrado para as famílias. É o dia em que todos se reúnem na frente da televisão. Por isso, a gente precisa reverenciar quem veio antes de nós neste horário. Dos ‘Trapalhões’ ao Silvio Santos, mas especialmente o Fausto Silva. Além de um amigo, ele sempre foi uma referência e uma inspiração. O meu papel é seguir essa trilha de sucesso, mas “atualizando o software”, porque o mundo está mudando e isso é necessário. Televisão se faz em equipe. Então, eu uni a minha equipe, que está comigo há muito tempo, a parte da equipe do ‘Domingão’, que conhece muito o horário, tem experiência e sempre fez um trabalho muito bom.
Quais foram os grandes aprendizados de 21 anos de ‘Caldeirão do Huck’?
Quem me acompanhou nos últimos 21 anos aos sábados, na TV Globo, talvez tenha tido a impressão de que a gente [eu e o programa] é que estava impactando a vida das pessoas de alguma forma, realizando sonhos. Mas eu tenho bastante segurança para dizer que o rio corre em direção oposta. O impactado e transformado nesses anos todos fui eu. Esse banho de realidade que eu levei ao ter o privilégio de entrar na casa das pessoas, trocando ideias, me fez um brasileiro melhor, um pai melhor, um filho melhor, um marido melhor. Então, eu devo muito a esses 21 anos na televisão e, principalmente, às pessoas que compartilharam as suas histórias comigo. Foi a coisa mais transformadora na minha vida até hoje.
Quais são os pontos altos do programa e o que você deseja que as pessoas sintam ao assistir ao ‘Domingão com Huck’?
Acho que o ‘Domingão’ vai manter a vocação de emocionar e divertir as pessoas nas tardes de domingo. Será um programa solar. Eu valorizo muito a minha família, então também valorizo o momento em que as pessoas estão do outro lado da tela junto com as famílias delas. Por isso, teremos um programa alegre, divertido, bem-humorado, mas que não se furta de ser um espaço para contribuir com a construção de um futuro melhor.
O ‘Domingão com Huck’ estreia domingo, no dia 5 de setembro, após o jogo de Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O programa tem apresentação de Luciano Huck, direção artística de Hélio Vargas e direção geral de Clarissa Lopes.
PORTAL MARI BARCELOS
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