A caminhada entre o cinema e a literatura é simplesmente repleta de emoções e nuances. Quem acaba ganhando com essa parceria, somos nós, os espectadores.
Diversas vezes me peguei em busca de livros por terem sido citados em filmes, ou até mesmo o roteiro dos próprios filmes. A literatura acaba ganhando os fãs das telonas por conta da curiosidade dos mesmos em mergulhar profundamente no universo descrito. O movimento contrário também ocorre com frequência.
Por diversas vezes a literatura foi a total fonte de inspiração para muitos roteiristas e diretores, que depois de uma grande invenção literária, buscaram passar a sua visão para outros através de seus filmes.
Alguns espectadores após passarem pelas duas vertentes ao mesmo tempo possuem opiniões controversas da mesma visão do roteirista/diretor, pela adaptação em ambos os sentidos, e este é um grande ponto em grandes discussões principalmente no meio cinematográfico.
Sendo pelo cinema ou pela literatura, a ideia é uma grande imersão no universo então proposto.
Alguns exemplos de filmes baseados em livros famosos:
- Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption de Stephen King)
- Entrevista com o Vampiro (Interview with the Vampire: The Vampire Chronicles de Anne Rice)
- O Jogo da Imitação (The Immitation Game de Andrew Hodges)
- Anna Karenina (livro homônimo de Liev Tolstói)
- O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs de Thomas Harris)
- O Senhor dos Anéis (Lord of the Rings de J.R.R. Tolkien)
- O Hobbit (The Hobbit de J.R.R. Tolkien )
- Harry Potter (da saga Homônima de J.K. Rowling)
- Jogos Vorazes (Hunger Games de Suzanne Collins)
- O Menino Do Pijama Listrado (The Boy in the Striped Pyjamas de John Boyne)
- Trainspotting: Sem Limites (Trainspotting de Irvine Welsh)
- Precisamos Falar Sobre Kevin (We Need to Talk about Kevin de Lionel Shriver)
- A Menina Que Roubava Livros (The Book Thief de Markus Zusak)
- Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres (The Girl with the Dragon Tattoo da trilogia Millenium de Stieg Larsson)
- O Poderoso Chefão (The Godfather de Mario Puzo)
- Clube da Luta (Fight Club de Chuck Palahniuk)
- Ilha do Medo (Shutter Island de Dennis Lehane)
- A Teoria de Tudo (Teory of Everything de Jane Hawking)
- O Iluminado (The Shining de Stephen King)
- A Lista de Schindler (Schindler’s List de Thomas Keneally)
- As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County de Robert James Waller)
- Blade Runner e Blade Runner 2049(do livro homônimo de Philip K. Dick)
- Garota Exemplar (Gone Girl de Gillian Flynn)
- 12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave de Solomon Northup)
- O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street de Jordan Belfort)
- A Pele Que Habito (baseado no romance Mygale de 1995, publicado posteriormente sob o título Tarántula de 2005, de autoria do escritor francês Thierry Jonquet)
Livros foram feitos para serem lidos com todos os nossos sentidos, especialmente a Imaginação. Criados pela imaginação para imaginação. E filmes para nos transmitir há um outro mundo proveniente dessa criatividade, para sair de si e viajar sem se mover.
Ambos caminhando lado a lado pelo universo cultural, levando felicidade e representações a seus respectivos amantes.
MARIANA BARCELOS