A série, inspirada no longa-metragem de mesmo nome,
estreia dia 07 de maio e faz homenagem aos gêneros
do cinema em dez episódios
A poesia vai invadir a tela da Globo com a estreia da série ‘Cine Holliúdy’, prevista para o dia 07 de maio. Inspirada no longa-metragem homônimo de Halder Gomes, a trama de dez episódios traz de volta à TV o humor regional, regado no cearenses, por meio da história de Francisgleydisson (Edmilson Filho), um cabra sonhador, apaixonado por cinema, e que luta para manter viva a sétima arte no interior do Ceará.
“Essa linguagem regional tem uma musicalidade no jeito de falar, que mais parece que estamos escrevendo uma poesia”, pontua o autor Claudio Paiva, que assina o roteiro da série com Marcio Wilson. “O Francis é nosso Dom Quixote. Ele resgata a força do brasileiro de não desistir, em querer brigar por aquilo que ama”, completa Marcio Wilson.
Com uma história inédita e independente do filme, a série possui novos personagens e uma nova dramaturgia.
“Temos o argumento do filme do Halder e temos o Francisgleydisson, que é uma joia de personagem. Mas estamos inseridos em outro contexto. Na série, o cinema entra forte na ‘briga’ com a televisão e damos espaço para a produção de filmes do Francis, uma verdadeira homenagem à sétima arte”, explica a diretora artística Patricia Pedrosa.
Francis é dono da única – e apetrechada – atração cultural da cidade fictícia de Pitombas: o ‘Cine Holliúdy’. O lugar é capaz de aglomerar o povo local em filas para assistir aos seus filmes de beijo ou de peia. Ao lado de seu parceiro de trabalho e fiel escudeiro Munízio (Haroldo Guimarães), um verdadeiro “Sancho Pança” do sertão, o cinemista vê seu faturamento cair na bilheteria depois que o prefeito Olegário (Matheus Nachtergaele), atendendo às vontades da primeira-dama, Maria do Socorro (Heloísa Perisse), e de sua enteada Marily (Leticia Colin), coloca um aparelho de TV em plena praça pública. O povo, agora, só quer saber do romance das novelas.
Ao se dar conta de que a iniciativa do político é como um golpe no meio da fuça – e também no bolso – Francis se desdobra para tornar seu cinema mais atrativo. Ele tem no DNA algo que é comum ao brasileiro: a arte de se reinventar, se reerguer e fazer graça até na desgraça. É capaz de se estropiar todo e ainda se levantar com um sorriso no rosto e um bocado de ideia mirabolante. Sua vida é que nem rapadura: dura, mas doce. E o coração do cinemista se adoça todo quando vê passar a bela Marylin (Letícia Colin). Com nome de atriz de cinema, cabelos platinados esvoaçantes e um nariz empinado, a enteada de Olegário chega de São Paulo a contragosto, sem saber que pode ajudar a mudar o rumo da história.
Já que o povo não quer mais saber dos filmes estrangeiros exibidos no ‘Cine Holliúdy’, Francis decide produzir suas próprias obras. Tudo sem planejamento, roteiro ou falas, na base do improviso mesmo. E haja história. Tem filme de tudo quanto é tipo, para tudo quanto é gosto. Ficção cientifica, terror, ação, faroeste e até filmes de luta fazem parte das histórias em que Francis, Munízio e Marylin se metem, colocando Pitombas inteira dentro de suas aventuras.
Com estreia prevista para 07 de maio, ‘Cine Holliúdy’ é uma série de Marcio Wilson e Claudio Paiva, baseada no longa-metragem homônimo escrito e dirigido por Halder Golmes. A direção artística é de Patricia Pedrosa e a direção de Halder Gomes e Renata Porto D’Ave. A obra de 10 episódios conta com participações especiais de Ney Latorraca, Chico Diaz, Miguel Falabella, Ingrid Guimarães, Falcão, Tonico Pereira, Bruno Garcia, Rafael Infante, Rafael Cortez, entre outros.
Fonte: Comunicação GLOBO.