Nessa última quinta-feira (16), aconteceu a coletiva de imprensa do musical Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate, onde com exclusividade entrevistamos parte do elenco principal e membros da produção, que contou um pouco da experiência de recriar essa peça no Brasil, que já passou em lugares como Londres, e é claro, na Broadway.
Baseada na aclamada obra escrita por Roald Dahl, já foi adaptada duas vezes para o cinema (e com mais um filme em pré-produção a caminho!) , o musical narra a encantadora história de Charlie Bucket, que tem o sonho de conhecer o grande e misterioso confeiteiro Willy Wonka, dono do melhor chocolate do mundo. O espetáculo estava inicialmente programado para estrear em março de 2020 , mas foi adiada devido à pandemia. Depois de 1 ano e meio, essa grande produção do teatro musical, finalmente tem a oportunidade de invadir os palcos de São Paulo, num musical que promete encantar e emocionar o público de uma forma que os filmes nunca conseguiriam.
Embora o nível de produção se manteve, muitas mudanças foram feitas, como o local de exibição. Inicialmente estrearia no Teatro Alfa, mas como o mesmo não exibe musicais durante o segundo semestre, sendo um período que reservam para festivais de dança, a produção teve que encontrar urgentemente um novo local para Charlie e, por sorte, conseguiram o Teatro Renault, considerado o lar dos grandes musicais, onde já foram exibidas aclamadas obras da Broadway como Les Miserábles e O Fantasma da Opera.
Com a mudança de local, muitas outras mudanças tiveram que ser feitas para se adaptar à estrutura do palco, construindo até partes novas no cenário, sem contar também os impactos no elenco infantil, pois apesar de pouco tempo (1 ano e meio), afetou bastante no crescimento das crianças e alguns membros do elenco mirim tiveram que ser substituídos, como foi o caso de um dos interpretes de Charlie. Atualmente esse grupo é composto pelos atores Felipe Costa, Davi Martins e Leonardo Freire e apesar de interpretar o mesmo papel, revessando entre as sessões, cada um tem seu próprio estilo de incorporar o seu Charlie, focando suas motivações em um dos vários pensamentos do personagem, seja colocar a família em primeiro lugar, que o apoia em seu sonho de encontrar um dos 5 bilhetes dourados para visitar a fábrica do sr. Willy Wonka, ou de ser esperançoso, persistir e crer em seu sonho, nunca perdendo a fé e a esperança que move o personagem.
Em entrevista na coletiva, o interpréte de Willy Wonka, Cleto Baccic, nos contou um pouco sobre sua inspiração para incorporar o personagem, as referências das atuações de Gene Wilder e Johnny Depp (intérpretes de Willy Wonka no cinema nas versões de 1971 e 2005 respectivamente) e também mencionando o que criou de novo para o seu Willy Wonka:
“Eu não me inspiro no Johnny, seja lá qual for o trabalho que eu venha a fazer, se já teve montagem, sobre tudo em cinema, eu não olho para aquilo, exatamente porque aqui a gente tem uma outra linguagem (…). Eu tenho como hábito a busca, a construção do meu personagem, vem sempre pelo meu entendimento do texto, mais o que eu tenho de feedback da proposta, junto aos diretores, e ao coreógrafo, e ao diretor musical, isso acaba sendo uma simbiose, então a minha voz começa a surgir a partir do momento que eu digo um texto e ele fala ‘mantem! ’, então a gente vai buscando, eu não parto do princípio que “olha, isso aqui é minha fonte, onde eu vou beber simplesmente (…).”
Mesmo sendo uma montagem brasileira de um espetáculo que se originalizou em Londres, o espetáculo mantém basicamente a história, as canções e os números musicais, mas a produção é completamente diferente. Assim como a versão da Broadway também é diferente da versão de Londres, cada uma tem seu estilo de produção, seu conceito visual, que é criado cada vez em que Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate invade um novo lugar para ser exibido. Mesmo com algumas comparações, cada uma das montagem é única. A versão de Londres não é igual à de Nova York, assim como a de Nova York não é igual à do Brasil, assim como essa não é igual a de Londres, ou seja, sempre renovando essa história fantástica e encantadora de pura imaginação, mas permanecendo a essência do musical e do livro de Roald Dahl a cada continente em que é exibido.
CONFIRA O TEASER:
SERVIÇO
Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate
- Onde: Teatro Renault, localizado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411
- Quando: A partir do dia 17 de setembro, com sessões de sexta as 2-h30, sábado as 15h30 e 20h30, e domingo as 14h30 e as 19h30
- Quanto: de R$ 50,00 a R$ 310,00.
- Site (Facebook): https://web.facebook.com/charlieomusical/
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