Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro, com apoio institucional da FUNARJ e da Casa de Cultura Laura Alvim apresentam
Exposição ‘Onã Omin de Caio Truci
A mostra tem curadoria de Carlos Bertão, produção da EntreArte Consultoria e design expográfico/iluminação de Alê Teixeira.
O artista plástico Caio Truci apresenta a exposição “ONÃ OMIN” que, em iorubá, significa “CAMINHO DAS ÁGUAS”, na Casa de Cultura Laura Alvim, onde retrata os orixás de diversas maneiras, mesclando o passado e os orixás já contemporâneos, compondo um diálogo com o mundo em que vivemos.
“ONÃ OMIN” é o resgate de um tempo marcado por luta, opressão e fé de um povo escravizado, trazendo o que ficou de mais valioso dessa herança – a fé e a religiosidade, através de figuras importantes da formação dessa sociedade “pós-escravidão” e personalidades marcadas por dedicar a vida ao culto da fé e dos orixás.
Para Caio Truci, a ancestralidade é mais do que saber de onde vieram seus antepassados. É a semente que foi plantada pelos avós e que está sendo colhida pelos netos. É como redescobrir a identidade que foi deturpada durante anos de história e que nos fizeram construir uma visão perdida de quem nós somos.
A mostra tem curadoria de Carlos Bertão, produção da EntreArte Consultoria e design expográfico/iluminação de Alê Teixeira e pode ser visitada de 19 de fevereiro a 20 de abril, de terça a domingo, das 13h às 22h. A abertura será no dia 18 de fevereiro.
Sobre Caio Truci
Artista plástico natural do Rio de Janeiro, graduado em Arquitetura e Urbanismo, dedica-se às artes plásticas desde os 14 anos, sendo considerado autodidata. Entre desenhos e pinturas, os estudos foram sendo aprimorados com a busca de novas técnicas e expressões. Atualmente, em suas pinturas, o artista nos permite adentrar na intimidade de sua fé, no qual seus modelos trazem à tona esse resgate ancestral. Seus trabalhos pretendem enaltecer um povo que, historicamente no Brasil e em outras partes do mundo, foi massacrado e escravizado. A diáspora africana traz consigo a força que vibra hoje nas obras expostas.
Em 2021 ele participou da mostra “Primavera da Resistência”, na Galeria Caruá, e, em 2023, no mesmo local, da exposição coletiva “Matrizes Africanas”. Desenvolveu, também em 2023, a série “Ancestralidade antes de tudo”, para sua exposição individual no IPN ( Instituto Pretos Novos). Em 2024, lançou a mostra individual “Awure”, no Centro Cultural Correios RJ. Participou da mostra coletiva “Handmade Enredos Femininos”, também no Centro Cultural Correios RJ. Atualmente, participa da mostra coletiva “Corpo-Natureza” no Espaço Cultural Correios Niterói – RJ, com curadoria de Amanda Leite e Cota Azevedo.
Sobre Carlos Bertão (Curadoria)
Carioca, advogado, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com mestrado na Universidade de Nova Iorque (NYU), trabalhou em escritórios de advocacia no Rio de Janeiro, São Paulo e Nova Iorque. Em 1980, foi contratado pelo Banco Mundial, em Washington, onde trabalhou por quase vinte anos. Colecionador de obras de arte há mais de 40 anos, ao se aposentar do Banco Mundial retornou ao Brasil e passou a se dedicar à produção e curadoria de exposições.
Foi curador, entre outras, de exposições no Centro Cultural Correios, no Rio de Janeiro, Espaço Cultural Correios, em Niterói, no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal, em São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea do Estado de Mato Grosso do Sul – MARCO.
Hoje, divide seu tempo entre o Rio de Janeiro e Bonito, MS, tendo concebido e executado o projeto IMERSÕES MS, que envolveu um trabalho de residência do renomado artista plástico Carlos Vergara na região da Serra da Bodoquena, também com a previsão de uma exposição no Museu de Arte Contemporânea do Estado de Mato Grosso do Sul – MARCO e a preparação e execução de um livro e de um vídeo do trabalho desenvolvido durante a residência.
Foi, também, Curador da exposição CONSCIÊNCIA, do artista peruano Ivan Ciro Palomino, produzida pela ONU, e realizada no Centro Cultural Correios RJ, no período de 25/09/19 a 19/01/20, que foi visitada por 143.524 pessoas.
Em todas as exposições que curou, nas quais apresentou obras de mais de 40 artistas, Carlos Bertão contou com a participação de Alê Teixeira, que foi responsável pelo design e pela iluminação delas.
Serviço
Exposição: ONÃ OMIN
Artista: Caio Truci @caiotruci
Curadoria: Carlos Bertão @cbertao
Produção: EntreArte Consultoria @entrearteconsultoria
Design Expográfico e Iluminação: AlêTeixeira @aleartale
Local: Casa de Cultura Laura Alvim – Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema – RJ
Abertura: 18 de fevereiro de 2025 das 19h às 22h
Visitação: 19 de fevereiro a 20 de abril de 2025
Dias e horários: terça a domingo, das 13h às 22h
Apoio institucional: FUNARJ / Casa de Cultura Laura Alvim / Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem
Evento gratuito
Censura Livre.
A exposição tem como público-alvo empresários, profissionais liberais, colecionadores, professores, estudantes e público em geral.