A banda Barão Vermelho encerrou sua passagem pela cidade do Rio, na última sexta-feira, 05 de abril, no palco onde tudo começou. O Circo Voador foi escolhido para fechar a turnê “Barão 40“, lugar que iniciou a trajetória do grupo há aproximadamente 40 anos.
Com os ingressos esgotados, a casa foi enchendo aos poucos após a abertura dos portões. A banda que começou na década de 80, reuniu desde os mais antigos fãs, que com camisas personalizadas e estampadas com o nome do grupo, chegaram cedo e não saíram de perto do palco, até os rostos mais jovens, provavelmente motivados desde o berço com as canções atemporais do grupo, que continuam tocando gerações.
O show de abertura ficou por conta da banda carioca Canto Cego, composta por Roberta Dittz (vocal), Rodrigo Solidade (guitarra), Ruth Rosa (bateria) e Magrão (baixo), que na mistura de um rock mais pesado com poesia, deixou o público mais próximo do palco.
Logo depois foi a vez do Barão tomar conta do cenário. O grupo composto por Rodrigo Suricato (vocal e guitarra), Guto Goffi (bateria), Maurício Barros (teclado) e Fernando Magalhães (guitarra), contagiou a plateia logo de cara com “Ponto Fraco” e “Bete Balanço”. O atual vocalista fez questão de homenagear os ex-integrantes Frejat e Cazuza em sua jaqueta. Este último que faria seu 66º aniversário um dia antes da apresentação, teve como tributo canções como “O Tempo Não Para”, “Exaregado” e “Codinome Beija-Flor”, composições que ficaram marcadas em sua voz. Além de um texto lido pelo baterista Guto Goffi, finalizado com um eterno “Viva Cazuza!”.
A banda não se limitou apenas a seu repertório tradicional, “Quando o Sol Bater na Janela do teu Quarto” e “Tente Outra Vez”, respectivamente de Legião Urbana e Raul Seixas, também foram incluídas nas homenagens.
Veja trecho da apresentação de “Pro Dia Nascer Feliz” :
O show seguiu nessa mescla de rock e blues, sendo até hoje a marca da banda, que encerrou o espetáculo com “Amor Para Recomeçar” e “Pro Dia Nascer Feliz”. No fim, a apresentação do grupo capturou a energia da jovialidade de Rodrigo Suricato com a bagagem e experiência de seus conhecidos integrantes. Transmitindo a mensagem deixada por eles de que: o Barão não é do passado, nem do presente… o Barão é para sempre!