Thereza Christina Rocque da Motta (São Paulo, SP, 1957) é poeta, editora e tradutora. Foi Jurada de Tradução do Prêmio Jabuti, em 2018. Recebeu a Medalha Chiquinha Gonzaga da Câmara dos Vereadores, em agosto de 2021. Coordena a Ponte de Versos desde 2000, evento incluído no Calendário Oficial de Cidade do Rio de Janeiro, em 2024. Fundou a Ibis Libris no Rio de Janeiro, em 2000.
Publicou Joio & trigo (1982), Capitu (2014), Lições de sábado (crônicas, 2015), Minha mão contém palavras que não escrevo (2017), O amor é um tempo selvagem, Lições de sábado Vol. 2 e A vida dos livros Vol. 2 (2018), Poesia Reunida 40 anos (1980-2020), Sheherazade: Novas lendas das 1001 noites e três já conhecidas (2022), entre outros.
Traduziu, entre outros, Marley & Eu, de John Grogan (2006), A Dança dos Sonhos, de Michael Jackson (2011), 154 Sonetos, de William Shakespeare (2009), Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll e O Corvo, de Edgar Allan Poe (2020), Mais mortais que os homens, org. Graeme Davis (2021) e A última casa da Rua Needless, de Catriona Ward (2023), vencedor do British Fantasy Award, como Melhor Romance de Terror de 2022.
FELICIDADE É EDITAR UM LIVRO De todos os sonhos, o mais intrincado é a edição de um livro. A preparação é mais longa que a gestação humana e mais complexa que a chegada do homem à Lua. Todos…
SER EDITOR REQUER CORAGEM Pode ser que dê tudo certo, mas também pode dar tudo errado. Quando se começa a fazer um livro, não sabemos o que vamos enfrentar. Na verdade, nunca se sabe. Pode ser que chova…
A NOIVA DOS LIVROS Foi assim: no dia 29 de novembro de 2012, me liga uma moça chamada Carolina e me diz que quer comprar um dos meus títulos, “Eros e Psique”, que publiquei em 2006, com lançamento…
A ÚNICA COISA QUE NÃO SAI DE MODA SÃO OS LIVROS Você pode fazer o que quiser, ser cabeleireiro, skatista, comissário de bordo, professor de matemática, geriatra, plantonista, e pode querer escrever um livro. Livro é a única coisa que cabe…
CHAMA-SE CAPITU Em 16 de março de 2016, recebi da gráfica (excelente por sinal), uma caixa de um livro meu que mandei reimprimir, pois a primeira tiragem de “Capitu”, lançado em março de 2015, havia se esgotado,…
A PRINCESA E A ERVILHA Uma das histórias que eu mais gostava de ler quando era pequena era “A princesa e a ervilha”, de Hans Christian Andersen, pela singeleza e autenticidade como era contada (e recontada) num livrinho bem…
A PRIMEIRA REVISÃO É CEGA Minha mais recente descoberta é: “A primeira revisão é cega”. Por mais que se leia atentamente, a primeira leitura pega só o que está “por cima”, o “entulho”, os erros mais grosseiros, mais aparentes,…
LANÇANDO LIVROS DE CELEBRIDADES O mercado editorial é uma fogueira de vaidades. Mesmo que o autor não seja conhecido, ele quer que o seu livro faça um sucesso imediato. “Quantos venderam?” é a primeira pergunta que ouvimos. Mas nem…
SÓ RESTARÁ O QUE VOCÊ ESCREVER (E PUBLICAR) A vida é breve, e mais breve ainda, se pensarmos na rapidez com que o tempo passa, o que pode ser cruel, mas os seres humanos são mais insensíveis ainda. Se…
Os livros como eles são Thereza Christina Rocque da Motta Depois de mais de 40 anos fazendo livros, e há 25 publicando pela minha editora, chego a mais uma encruzilhada, que me mostra como é frágil o destino humano.…
Como faço para publicar o meu livro? Thereza Christina Rocque da Motta Quarta-feira, 16 de fevereiro, 2011, 17h57 Assunto: Como faço para publicar meu livro? Olá, Sra. Thereza C. R. da Motta Nasci em São Paulo (1979). Sou músico…
Fazer livros não é para fracos Thereza Christina Rocque da Motta Um livro não é só seu autor e não é só a edição. Ambos devem estar conjugados da melhor maneira para o resultado ser bom. Eu não entendo…
A humilde profissão do livreiro Niterói, 11 de setembro de 2025 Entre os mais humildes comércios do mundo está o do livreiro. Embora sua mercadoria seja a base da civilização, pois que é nela que se fixa a experiência…
Em 2019, lancei o livro “Paz no Mundo“, de Jorge Mauad, com cartelas com a palavra PAZ em todas as línguas. Ele me pediu que realizasse esse projeto com a palavra Vida, mas não sei por que, na hora…
Impossível não pensar em Clarice nesse ataque à Ucrânia. Não lembrar que sua vinda para o Brasil no início de 1922 se deveu à guerra no mesmo lugar de onde hoje tantos, brasileiros inclusive, tentam escapar. Haverá um êxodo…