Atração gratuita da Black Brazil Art reúne exposições virtuais, performances e lives até março de 2021
A Black Brazil Art realiza de 12 de novembro (quinta) a 8 de março (segunda), o evento virtual e gratuito Arte Sem Fronteiras. Com o tema Cartografia e Hibridismo do Corpo Feminino – Representações Visuais e Afetivas serão apresentadas exposições virtuais, performances, lives, vídeos, painéis e debates. Em 13 encontros ao longo de cinco meses serão apresentados e discutidos temas artísticos voltados à raça e gênero. Com mais de 40 convidados de oito países, o Arte Sem Fronteiras é um programa preparatório para a segunda edição da Bienal Black Brazil Art, prevista para 2021. A curadoria é da museóloga Patrícia Brito.
A programação completa está no site blackbrazilart.com.br.
O Arte Sem Fronteiras foi inicialmente pensado como complemento da primeira Bienal Black realizada em 2019 em Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. “Muita coisa mudou desde então. Em primeiro lugar, a Covid19 transformou a sociedade e seu impacto artístico”, explica Patrícia Brito. “E em segundo, as manifestações por igualdade racial em todo o mundo deixaram marcas, exigindo que fizéssemos a nossa parte, conclui. Para a curadora, conectar artistas de diferentes países, a maior presença de mulheres e diversidade de raça nas artes, assim como a busca por novos mercados estão entre os objetivos do evento.
A programação virtual começa às 19h do dia 12 de novembro, com apresentação da curadora, seguida das performances de Elizia Gomes, Luiza Furtado, Zaika dos Santos e vídeo-arte “Mãos Lavadas” de Fiamma Viola. Uma performance musical de Lizza Dias encerra a noite de abertura. Na sexta (13), às 19h, será apresentado o painel Onde estão os artistas negros na arte com a professora e mestre em antropologia social Patrícia Alves, uma vídeo-performance com Letícia Rodrigues e um painel sobre a mulher latina nas artes com a muralista mexicana Áura. No dia 14 (sábado), a partir das 17h, haverá um debate sobre literatura e teatro no sistema prisional com Aline Campos, Gih Trajano e Vicente Concílio e performance de Anna Cecília Junqueira e Renata Malachias Tavares.
Na sexta (20), às 19h, acontece um painel sobre cultura artística indígena com a comunicóloga Moara Brasil e performance de Jessica Madona. Na mesma data também será aberta uma exposição virtual coletiva. A programação continua com três encontros em dezembro (dias 10, 11 e 12) e janeiro (14, 15 e 16), dois em fevereiro (12 e 13) e uma live final no dia 8 de março. A cineasta afro-canadense Kourtney Jackson, a artista visual estadunidense Jessica Wimbley e a pesquisadora brasileira Jorgete Lemos são alguns dos nomes confirmados para os próximos meses.
CONFIRA ALGUMAS IMAGENS da BLACK BRAZIL ARTS
SERVIÇO
Arte Sem Fronteiras | Evento gratuito | Programação completa em blackbrazilart.com.br
Programação virtual de 12/11/2020 (qui) a 08/03/2021 (seg) – 13 encontros | Exposições virtuais, performances, lives, vídeos, painéis com um recorte racial e de gênero nas artes | Programa preparatório para a 2ª edição da Bienal Black Brazil Art
Realização: Instituto Black Brazil Art | Colaboradores: Colectivo de Estudios Afrolatinoamericanos da Udelar, Frente Nacional para la Paz do México, Instituto Federal do Rio Grande do Sul – Assessoria de Relações Étnico-Racial e Ver.Sar podcast
Canais de comunicação:
Site oficial: blackbrazilart.com.br | Facebook: /BlackBrazilArt
Instagram: @bienalblackbrazilart | Twitter: @blackbrasilart | YouTube: /BlackBrazilArt
Sobre a 1ª Bienal Black Brazil Art
Realizada de novembro de 2019 a março de 2020, com a temática Mulheres (in) Visíveis – a bienal percorreu as três capitais da região sul do Brasil em 12 espaços de artes, com o propósito de dar visibilidade para mulheres anônimas, principalmente as mulheres negras em espaços de galerias e museus. Ao todo foram apresentadas mais de 320 obras de mais de 160 artistas.
Curadora independente, museóloga, pesquisadora e gestora cultural, Patrícia Brito foi idealizadora e curadora geral da primeira Bienal Black Brazil Art. Nascida em Porto Alegre (RS) e radicada em Florianópolis (SC), tem vários prêmios nacionais e internacionais – entre eles o Ford Foundation Art Residence Equity e o Prêmio Baobá – todos com a linguagem do recorte racial nas artes. Formada em história e museologia, tem pós-graduação em diversidade de gênero nas artes.