Alaíde Costa : Cantora faz show em Portugal convidada pela Orquestra de Jazz do Algarve

Crédito da foto: Murilo Alvesso

A convite da Orquestra de Jazz do Algarve e do empresário Juliano Zappia, Alaíde Costa desembarca na Europa para realização de dois concertos nas cidades de Faro e Lagoa, em Portugal. Os shows serão nos dias 12 de maio em Lagoa e dia 13 de maio em Faro. O repertório será baseado no mais recente trabalho da cantora “O Que Meus Calos Dizem Sobre Mim”, produzido por Emicida, Marcos Preto e Pupilo.

Pode-se dizer que o disco “O Que Meus Calos Dizem Sobre Mim”, é o primeiro trabalho da cantora e compositora carioca cujo repertório foi todo pensado especificamente para ela. Não apenas para se vestir de sua voz tão singular. Mas também para se calçar de sua personalidade, em que doçura e força se equivalem e se complementam.

Em alguma medida, o álbum vale como uma espécie de biografia musical da artista carioca e de seus 86 anos de caminhada – quase todos eles dedicados à música. “O Que Meus Calos Dizem Sobre Mim” é produzido por Emicida e Marcus Preto, e tem direção musical de Pupillo.

Das oito canções gravadas, sete foram escritas especialmente para este projeto, unindo compositores de diversas gerações. Joyce Moreno e Ivan Lins abrem parcerias com Emicida, uma máquina de fazer letras tão poéticas quanto contundentes. O veterano Erasmo Carlos compõe sua primeira canção a quatro mãos com o jovem Tim Bernardes, outro gigante gentil, 50 anos mais novo. Juntos, os irmãos Céu e Diogo Poças escrevem aquela que se tornaria a faixa de abertura do álbum. Canções inteiras, e muito alaideanas, chegam de Fátima Guedes e Guilherme Arantes. E João Bosco vem com a única não inédita do álbum, com letra do filho Francisco Bosco. A essas sete, junta-se Tristonho, melodia de Alaíde Costa letrada por Nando Reis que já foi lançada como single em abril.

A ideia inicial era fazer um álbum que sublinhasse a grandeza de Alaíde Costa não apenas como intérprete ligada à Bossa Nova, movimento que surgiu para o Brasil ao mesmo tempo em que a própria artista no final da década de 1950. Mas, sobretudo, como a voz que transitou, quase sempre à margem do grande público, pelos mais nobres ambientes da nossa música popular.

Fonte: Milk Conteúdo

 

 

 

 

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