Este review vai ser meio diferente.
A Forma da Água, novo filme de Guilhermo Del Toro, que ganhou 13 indicações para o Oscar (e outras tantas nos demais festivais e prêmios) e me conquistou desde a primeira vez em que assisti no Festival do Rio é um filme poético e mágico.
Diante de tudo que eu assisti naquela tela, dentro de um dos cinemas mais antigos do Rio de Janeiro, o Cine Odeon, decidi escrever (tentar) uma poesia para esse review. Com a ajuda da nossa colaboradora do canal de Literatura Ana Gosling, lhes apresento esse review em forma de poema.
Água que cai e forma.
Forma seu molde sem forma,
assim como o amor.
Um molde sem forma, cor,
Tamanho.
Só espalha, inunda.Inunda os olhos,
que não se importam em ver.
Não se importam com a forma,
só querem amar,
lutar e vencer.Ser livre, ser o sonho,
a aventura de fugir.
Viver o diferente sendo normal, amar.
Água do copo que vira rio,
aumentando sua forma.
O estranho que vira belo,
aumentando a paixão é a coragem.
O novo que vira conhecido,
mergulhado na confiança,
no toque dos corpos desconhecidos,
amor.Inundação, monstro,
que tem forma fixa.
Não deságua até vencer.
Carrega o peso e transborda,
até se diluir na força da água
do mar do amor.Gotas de inocência, paz, força, formada.
Formando sem forma.
Deságua pelo mundo,
enche o mar do desespero
com ondas de amor e diferença,
luta e força,
vontade e confiança.Deságua, água,
amolece, amor,
adormece.
Espero que todos tenham gostado e que possam apreciar essa grande obra cinematográfica.
Comentem com o que vocês esperam e o que acharam do filme!
Veja o trailer:
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