Documentário baseado no diário da irmã do diretor será exibido no Estação NET Botafogo
“1968, Um ano na vida”, novo documentário de Eduardo Escorel, terá sua primeira exibição hoje na abertura do Festival É Tudo Verdade. O longa introduz a 28ª edição do evento no Rio de Janeiro, marcando o retorno de uma programação totalmente presencial. A sessão de abertura será às 20h, no Estação NET Botafogo. O filme foi produzido pela Afinal Filmes e viabilizado pelo Canal Curta! através do FSA, e tem previsão de estreia no canal em 2024.
“1968, Um ano na vida” foi baseado no diário da irmã do diretor, Silvia, que também é a narradora do documentário. O longa passa por momentos históricos de 1968 através de um olhar muito pessoal sobre o contexto da época, além de trazer certos desabafos e relatos sobre a vida da própria Silvia. Para o diretor, esse material documentado por Silvia foi exatamente o que o motivou a desenvolver um novo projeto a partir dos eventos daquele ano, dessa vez, com um recorte mais intimista:
“‘Outro filme sobre 1968?!’ Essa foi minha reação ao receber a proposta de fazer um documentário baseado no célebre ano, sobre o qual já havia disponível vasta filmografia e bibliografia. O pretexto do projeto era a disponibilidade de um acervo que revelou ser insuficiente como fonte exclusiva das imagens a serem utilizadas. Foi para suprir essa carência que ocorreu a ideia de um filme jamais cogitado até então por mim. Graças ao diário Lost da minha irmã, Silvia, e à narração que ela escreveu em forma de carta, procuramos recuperar a experiência pessoal de uma jovem situada no contexto daqueles doze meses decisivos para a sua geração.”
– Eduardo Escorel, diretor
O Festival É Tudo Verdade exibirá um total de 72 produções entre longas, médias e curtas-metragens. As sessões ocorrerão simultaneamente no Rio de Janeiro e em São Paulo, com entrada franca, entre 13 e 23 de abril. A programação já está disponível no site do evento: www.etudoverdade.com.br.
Assista o trailer:
Sinopse:
Fatos da vida em 1968, alguns lembrados, outros esquecidos. Baseado no diário Lost, de Silvia Escorel, e comentado pela autora em voz off por meio da carta original escrita 54 anos depois, dirigida a seu irmão um ano e meio mais moço. Mês a mês, de janeiro a dezembro, eventos que marcaram época são intercalados com experiências pessoais de quem viveu as demandas daquele momento com a intensidade própria dos seus vinte e poucos anos.
Ficha técnica:
Roteiro: Eduardo Escorel, baseado em Lost, diário de Silvia Escorel
Pesquisa imagens de arquivo: Antonio Venancio
Montagem: Laís Lifschitz
Desenho de Som / Som Direto: Gabriel Pinheiro
Edição de Som / Mixagem: Gabriel Pinheiro
Música Original / Trilha Sonora: João Jabace
Produção: Alexandre Rocha, Marcelo Pedrazzi e Antonio Venancio
Produção Executiva: Tânia Leite
Colorista: Silvia Abreu
Empresa Produtora: Afinal Filmes
Sobre o diretor EDUARDO ESCOREL:
Eduardo Escorel dirigiu, entre outros filmes, “Imagens do Estado Novo 1937-45”; “Paulo Moura – Alma Brasileira”; “O Tempo e o Lugar”; “Deixa que eu falo”; “Chico Antonio – O herói com caráter”; “Ato de Violência” e “Lição de Amor”. Montou “Terra em Transe”, “Cabra Marcado Para Morrer”, “Santiago” e “No Intenso Agora”, entre muitos outros. Publicou “Adivinhadores de Água – Pensando no cinema brasileiro”. Colabora com a Piauí, escrevendo uma coluna semanal no site de revista.
Sobre a produtora AFINAL FILMES:
A Afinal Filmes foi criada em 1998, quando iniciou seus trabalhos voltados para montagem e finalização para cinema e TV, trabalhando com grandes filmes e diretores de renome no audiovisual brasileiro. Neste caminho, a Afinal Filmes também buscou a valorização de nossa memória, e investiu em um setor inédito de restauração e remasterização digital de filmes em película, dando uma nova oportunidade para o público atual ver clássicos como “Vidas Secas” e “Assalto ao Trem Pagador” em todas as telas. E completando os pilares, a Afinal Filmes alinha seu setor de produção de conteúdo original, onde coproduziu diversos filmes de destaque como “Paulo Moura – Alma Brasileira”; “A Era dos Campeões”; “Motorrad”, “Mulheres no Poder”, “Princesa Yakuza”; além de coproduções internacionais como “Os Lobos do Leste” (Japão) e “The Russian Playground” (Inglaterra). Começou a desenvolver conteúdo original criando um núcleo de projetos, e em seu portfólio tem “Eu Sou Carlos Imperial” (Renato Terra e Ricardo Calil), finalista do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2016; “Jovens Polacas” (Alex Heller); em 2021, lançou as coproduções “Delicadeza é Azul” (Yasmin Garcez) e “Christabel” (Alex Heller); e em 2022, lançou o longa documental “Migliaccio, o Brasileiro em Cena” (Tuco/Alexandre Rocha/Marcelo Pedrazzi), sobre a vida e obra de Flávio Migliaccio, com coprodução da Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil, e o filme “Noites de Alface”, com Marieta Severo e Everaldo Pontes. Neste momento, está desenvolvendo as séries “O Maestro” e “O Inquebrável”, o longa “O Homem que cuidava”, e os documentários “Nós, as Mulheres” de Helena Solberg e “O Rio de Todos os Tempos”.
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