O longa, definitivamente, não fica no meio termo.
Antes de mais nada, Dungeons & Dragons pode ser visto pelos amantes de RPG com olhos diferentes de quem não faz a menor ideia do que se trata, mas isso não vai tirar a magia de quem o vê, e, embora esses dois públicos se choquem, ambos irão ou amar, ou detestar a obra.
Tudo começa com Edgin (Chris Pine), se unindo com Holga (Michelle Rodriguez) fugindo da prisão e indo em busca uma relíquia mágica para ressuscitar sua esposa, mãe de sua filha Kira (Chloe Coleman). Eles não estão sozinhos nesta, e para derrotar o ex parceiro (ex com força) Forge (Hugh Grant) e Sofina (Daisy Head), a dupla conta com Doric (Sophia Lillis), Xenk (Regé-Jean Page) e Simon (Justice Smith). Cada um tem seu motivo para esta derrota, mas isso deixa a trupe cada vez mais forte, ou mais fraca, depende do ponto de vista.
Tendo em vista que o filme possui ares nostálgicos e referências incríveis de Caverna do Dragão, é um prato cheio para quem é apaixonado pela animação.
Os pontos mais altos do filme além da nostalgia pura são: a trilha sonora impecável, a força das personagens femininas e o carisma dos personagens. Em suma, é um filme leve, fácil e embora poderia ser resolvido em menos tempo, não é massante.
Nota: 9,0
Texto de Guilherme Diaz