É inquestionável toda a revolução e riqueza que Jordan Peele traz através de sua filmografia de qualidade para Hollywood. Mesmo após o excelente “Corra”e o instigante “Nós” pairavam muitos comentários de como ele poderia nos surpreender dessa vez. Muito material de divulgação, trailers a Universal Pictures não poupou esforços para chamar atenção do seu público. E mais uma vez Jordan Peele entrega muito e nos surpreende com um das maiores experiências cinematográficas do ano até o momento. Confira abaixo a nossa crítica sem spoilers, é claro!
O quanto menos informação você for para sala de cinema conferir “Não, não olhe”será ainda mais engrandecedor para você. Todo o mistério que paira sobre o longa e seus complexos personagens provocam uma espécie de hipnotismo à tela fazendo com que o público queira saber mais sobre aquele universo e daquela rica história. A beleza do filme com toda certeza está nas suas entrelinhas e nas sucessivas referências que o diretor propôs trazer.
De maneira resumida, a trama do filme se passa em uma cidade do interior da Califórnia onde começa a ocorrer eventos muito estranhos relacionados a presença de possíveis extraterrestres. Dois personagens principais, irmãos vividos pelos astros Daniel Kaluuya e Keke Palmer possuem um rancho de cavalos e são vizinhos de um parque de diversões de uma sitcom do personagem interpretado por Steven Yeun, que se inspira na temática do velho oeste. A partir daí os dois viram testemunhas de eventos aterrorizantes envolvendo discos voadores.
Uma premissa que parece ser simples não é? E aí que surge o x da questão por mérito do diretor Jordan Peele. Devido a forma como seu roteiro é ditado e afiado funciona muito bem e torna-se extremamente satisfatório acompanhar essa história. Desenvolvida por capítulos a produção vai se estabelecendo mais e mais com o terreno apresentado, as criticas sociais nas suas entrelinhas e o aprofundamento dos seus complexos personagens. Alguns podem até dizer que, os primeiros arcos são um pouco lento mas acho que existe um propósito destes serem assim.
Seja na fotografia, paleta de cores, edição e a surpreendente sonoplastia “Não, não olhe”em muitos aspectos técnicos e entrega não somente um filme em si e sim uma verdadeira experiência cinematográfica, quem ganha somos todos nós. E caso você tenha a oportunidade de conferir esse filme em uma sala IMAX, XD, MacroXE, XPlus garanto que valerá o investimento e sua experiência será mais imersiva e grandiosa.
Em termos de atuações os personagens com maior foco e tempo em tela OJ Hollywood (Daniel Kaluuya) e Emerald Haywood entrega performances sutis e certeiras fazendo com que diversos momentos do filme tenha o peso que deve ter, seja através de seus diálogos ou das suas expressões. Atuações convictas e confiantes do projeto que aceitarem fazer parte e darem vida aos seus respectivos personagens.
Por fim, se você está com a expectativa lá no alto para conferir o mais novo capítulo da filmografia do gênio do cinema contemporâneo “Jordan Peele” garanto que terá uma experiência imersiva e grandiosa que te fará arrancar o fôlego e refletir bastante sobre as suas entrelinhas. Com certeza a Universal Pictures entrega uma das melhores obras do cinema do ano até o momento! Já não vejo a hora de ver “NÃO, NÃO OLHE!” de novo!
NOTA – 9
Assista o trailer:
Até a próxima! Comentem em nossas redes sociais (@artecult e @cinemaecompanhia)!
LUAN RIBEIRO
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