PAZ NO MUNDO: Paz não tem plural. Mas pode ser Plural

 

Em 2019, lancei o livro “Paz no Mundo“, de Jorge Mauad, com cartelas com a palavra PAZ em todas as línguas. Ele me pediu que realizasse esse projeto com a palavra Vida, mas não sei por que, na hora de pesquisar, eu busquei PAZ, devia ser algum aviso do além. São 190 traduções para PAZ, que hoje eu lembrei de pegar e mostrar, que em ucraniano e em russo, tem a mesma grafia. Jorge escreveu na contracapa:

“Paz não tem plural. Mas pode ser Plural”.

Em março de 2020, Jorge faleceu, no início da pandemia, de outras causas. Ele nem soube que havia pandemia. E agora com a Ucrânia em risco de ser dizimada pelo exército russo, eu clamo pela PAZ em todas as línguas, que tanto Jorge queria publicar.

Fernanda Morais fez o projeto gráfico e Hilcia Mauad topou levar adiante o seu delírio, que agora não parece tão delirante assim. Depois de um livro de azulejos, este de cartões, foi o último objeto lúdico que Jorge Mauad construiu.

 

Capa do Livro “Paz no Mundo” de Jorge Mauad

Livro: PAZ NO MUNDO

 https://www.ibislibriseditora.com.br/paz-no-mundo—jorge-j-mauad/p

 

 

#prayforukraine

THEREZA CHRISTINA ROCQUE DA MOTTA

 

Sobre a autora

Thereza Christina Rocque da Motta. Foto: Vitor Vogel – 2021-10-22 -Niterói TCRM

Thereza Christina Rocque da Motta é poeta, editora e tradutora. Aos 15 anos, escolheu a poesia como sua forma de expressão e, mais tarde, foi moldando sua prosa. Em 1998, escreveu “A Fada das Pedrinhas” (2018), mas teve de esperar 20 anos para publicá-lo, quando conheceu o ilustrador Felipe Trigueiro. Em 2020, lançou mais dois livros infantis, “Coroco e Coroca” e “Juça e Aninha”. Lançou “Joio & trigo”, seu primeiro livro de poemas, em 1982. Tem 25 livros publicados, entre eles, “Capitu” (2014). É membro do Pen Clube do Brasil e da Academia Brasileira de Poesia.

Fundou a Ibis Libris Editora em 2000 e criou o selo Bisbilibisbalabás em 2002. “Sheherazade” é seu primeiro livro de contos. Em 2021, criou o selo Maat para autoras femininas. Esse ano, a Ibis Libris comemora 22 anos.

Confira também a entrevista exclusiva do ArteCult com Thereza através do projeto AC Encontros Literários. As lives com a escritora podem também ser vistas na playlist “AC Encontros Literários” do nosso canal no YouTube.

@tcrmotta / @ibislibris

 

 

 

 

 

 

 

 

Author

Thereza Christina Rocque da Motta (São Paulo, SP, 1957) é poeta, editora e tradutora. Foi Jurada de Tradução do Prêmio Jabuti, em 2018. Recebeu a Medalha Chiquinha Gonzaga da Câmara dos Vereadores, em agosto de 2021. Coordena a Ponte de Versos desde 2000, evento incluído no Calendário Oficial de Cidade do Rio de Janeiro, em 2024. Fundou a Ibis Libris no Rio de Janeiro, em 2000. Publicou Joio & trigo (1982), Capitu (2014), Lições de sábado (crônicas, 2015), Minha mão contém palavras que não escrevo (2017), O amor é um tempo selvagem, Lições de sábado Vol. 2 e A vida dos livros Vol. 2 (2018), Poesia Reunida 40 anos (1980-2020), Sheherazade: Novas lendas das 1001 noites e três já conhecidas (2022), entre outros. Traduziu, entre outros, Marley & Eu, de John Grogan (2006), A Dança dos Sonhos, de Michael Jackson (2011), 154 Sonetos, de William Shakespeare (2009), Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll e O Corvo, de Edgar Allan Poe (2020), Mais mortais que os homens, org. Graeme Davis (2021) e A última casa da Rua Needless, de Catriona Ward (2023), vencedor do British Fantasy Award, como Melhor Romance de Terror de 2022.

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