Leônidas Lobato, personagem de Eriberto Leão na nova novela das seis, é um homem de origem misteriosa que chega pouco depois da leva de novos funcionários da Tecelagem Tropical, recém-instalada na fazenda da Família Camargo, em Campos dos Goytacazes. Admitido como tecelão, Leônidas vai se destacar pela sua capacidade de lidar com os delírios de Matias (Antonio Calloni), construindo uma relação de amizade e cumplicidade com o juiz.
“Eu diria que o Leônidas é um cavaleiro solitário. Ele tem um cavalo barbado, surge em cima desse cavalo, misteriosamente. E eu acho que a figura do cavaleiro solitário tem tudo a ver com ele. É um outsider, um homem que pegou a estrada, é sozinho no mundo, e está sempre pronto para ajudar”, explica Eriberto.
Com a mudança para Campos, Leônidas conhece a amarga e desiludida Heloísa (Paloma Duarte), irmã de Violeta (Malu Galli) e tia de Isadora (Sofia Budke/Larissa Manoela). De imediato, o prestativo tecelão se apaixona por ela, que não demonstra nenhuma reciprocidade às investidas dele. Heloísa carrega uma grande mágoa do passado, quando seu pai, o velho Afonso Camargo (Lima Duarte), a obrigou a entregar sua filha recém-nascida para a adoção.
“A relação do Leônidas com a Heloísa é um encontro de almas que até certo ponto da história não vai se realizar de maneira nenhuma. O Leônidas é completamente apaixonado por ela, mas ela é uma pessoa muito fechada, com feridas que ainda não foram cicatrizadas, e ele tem toda a paciência do mundo para isso. É uma linda história de amor”, acrescenta.
Em entrevista, o ator dá mais detalhes sobre seu personagem, destaca suas inspirações e fala sobre as expectativas para a estreia da novela, no dia 7 de fevereiro. Confira!
Entrevista com Eriberto Leão
Como você define o Leônidas?
Leônidas é um homem misterioso, ninguém sabe de onde ele veio, ninguém sabe nada sobre o passado dele, e ele tem determinadas habilidades que aumentam ainda mais esse mistério. A principal habilidade dele é a de enxergar além, e ele vai ajudar muito a família do doutor Matias (Antonio Calloni). Eu diria que o Leônidas é um cavaleiro solitário. Ele tem um cavalo barbado, surge em cima desse cavalo, misteriosamente. E eu acho que a figura do cavaleiro solitário tem tudo a ver com ele. É um outsider, um homem que pegou a estrada, é sozinho no mundo, e está sempre pronto para ajudar.
Em quem se inspirou para fazê-lo?
Eu me inspirei no Eduardo Marinho, que é uma figura maravilhosa, um artista plástico. Ele abandonou o sistema e foi morar na rua, e é um grande filósofo, não considerado pela academia, mas é um grande filósofo, extremamente sábio, inteligentíssimo. Eu me inspirei também em todos os outsiders, em todos os personagens que pegaram a estrada e romperam com o sistema.
Qual a sua expectativa para este trabalho?
A minha expectativa para o trabalho é a melhor possível. É uma novela pela qual eu estou completamente apaixonado, uma história cativante demais, e não tenho dúvida de que vai conquistar o Brasil.
Comente sobre a relação de Leônidas com Matias.
A relação do Leônidas com o Matias (Antonio Calloni) é muito bonita, muito intensa, e um aprende muito com o outro. Apesar de, aparentemente, o Leônidas estar sempre ao lado do Matias, percebendo tudo o que acontece com ele procurando ajudá-lo nesse quadro de transtornos mentais, há também um aprendizado muito grande vindo do Matias para o Leônidas, porque curando a gente se cura também, amando a gente é amado, acho que há essa relação. Eles acabam criando um laço de amizade muito bonito.
Comente sobre a relação de Leônidas com Heloísa.
A relação do Leônidas com a Heloísa (Paloma Duarte) é um encontro de almas que até certo ponto da história não vai se realizar de maneira nenhuma. O Leônidas é completamente apaixonado por ela, mas ela é uma pessoa muito fechada, com feridas que ainda não foram cicatrizadas, e ele tem toda a paciência do mundo para isso. É uma linda história de amor.
Além da Ilusão’ é criada e escrita por Alessandra Poggi, com direção artística de Luiz Henrique Rios. A obra é escrita com Adriana Chevalier, Letícia Mey, Flávio Marinho e Rita Lemgruber. A direção geral de Luís Felipe Sá e direção de Tande Bressane, Jeferson De e Joana Clark. A produção é de Mauricio Quaresma e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.