Entenda neste artigo a diferença entre o Flash da Liga da Justiça e o Flash dos quadrinhos!
Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim.
Inauguramos hoje uma série para comentar alguns super-heróis: “Comentando os Super-Heróis”
O nosso “Callbatepapo” de hoje é sobre um herói que na década de 90 nos ensinou a falar dois artigos seguidos. Sim, falaremos sobre o “the Flash”.
Caro Padawan, tenho uma notícia que pode mudar sua vida, e aqui vai ela: O mundo já existia antes da sua chegada nesse planeta infecto. E digo mais, vai continuar existindo depois da sua partida. E isso vale para todo mundo. Inclusive, para esse que vos fala.
Aí você pode falar:
“Mas titio Callbat, eu gosto da versão do Flash da série de TV”.
Vamos deixar claro uma coisa. Sabemos que o mesmo personagem pode ser apresentado de forma distinta, dependendo da mídia que estamos falando. Você pode gostar mais ou menos do formato que está sendo apresentado para aquela mídia. Mas a intenção aqui, pequeno gafanhoto é apresentar a visão dos quadrinhos.
Eu mesmo gosto do formato que o Flash é apresentado na série de TV, mas o Barry Allen que foi apresentado no filme da Liga da Justiça em 2017 não é esse, o que me incomodou um pouco.
Então, como falaria a vinheta do castelo Rá Tim Bum, “Senta que lá vem história!”.
Primeiro, vamos entender que o Flash já teve várias versões, como o Fantasma ou o Lanterna Verde. Assumiram a identidade de Flash os seguintes personagens:
- Jay Garrick (1940-1956);
- Barry Allen (1956-1986, 2008-Atual);
- Wally West (1986-2006, 2007-Atual);
- Bart Allen (2006-2007);
Como titio Callbat confia em vocês ( eu sei….pode ser um erro ), eu não vou perder tempo aqui, enchendo linguiça com a história pessoal, grau de parentesco, origem, de cada um dos personagens. Se vocês se interessarem, deem a famosa “Googlada”.
Abaixo, temos as primeiras aparições do Flash, o Jay Garrick ( na chamada era de ouro ) e o Barry Allen ( na chamada era de prata ).
A DC sempre trabalhou com o conceito de multiverso ( se você é “nerd” mesmo, sabe do que eu to falando ).
Na verdade, esse conceito foi introduzido porque a editora tinha muitas versões diferentes de personagens, era difícil colocar todos no mesmo universo.
Eu nunca cheguei a ler uma história original do Jay Garrick e o Barry Allen era aquele herói “padrão”, só passou a ter uma característica de personalidade própria na década de 70, quando a DC passou por uma reformulação pelas mãos de Denny O’niel, Neil Adams, Jim Aparo e outros.
Na década de 80, em 1986 pra ser mais específico, ficou sob a responsabilidade de Marv Wolfman e George Perez, devido ao grande sucesso dos Novos Titãs ( que falamos na matéria anterior ) reorganizar e unificar esses universos. Isso deu origem a saga “Crise nas Infinitas Terras”, que por sinal, é uma aula de como desenhar grupos dada pelo senhor George Perez, mesmo ele já tendo feito trabalhos maravilhosos na Liga da Justiça e nos Vingadores e eu sugiro que leiam.
Em “Crise nas Infinitas Terras” aconteceu a cena abaixo e minha cabeça explodiu.
Isso mesmo, pequeno gafanhoto, Barry Allen se sacrificou para salvar o nosso mundo. Então, a maior referência que eu tenho do personagem é o Flash do Wally West, que provavelmente pode ser a mesma que a sua, pois era Wally West que era o Flash da versão do desenho animado da Liga da Justiça, do Bruce Tim.
Barry somente retornou na saga “Crise Final”.
O Flash do seriado é um mix do Barry Allen e do Wally West, já o Flash da Liga da Justiça, nada tem a ver , além do nome, com Barry Allen ou Wally West. O Wally era um Flash mais bem humorado, mas não chegando ao ponto que o Flash do filme do Snider / Whedon. Arrisco a disser, que nem o Bart Allen, na época de Impulso fazia.
Resumindo, erraram na dose do humor do personagem no filme, e ignoraram a essência de um personagem capaz de morrer para proteger o mundo.
Grande abraço e até a próxima , pequeno Padawan!!
CALLBAT