“DUNA” é, de fato, uma das produções mais aguardadas do ano e prometia a entrega de um projeto ambicioso. O diretor Dennis Villeneuve não desaponta mais uma vez, apresentando-nos uma obra introdutória a um rico universo de personagens e histórias fantásticas, baseada na criação do gigante literário Frank Patrick Herbert. Confira a nossa critica, sem spoilers, a seguir.
Baseado nas obras de Frank Herbert, “Duna” se propõe a introduzir esse universo complexo e rico de personagens, tendo como pano de fundo as casas do império, os Fremen e a tão cobiçada “especiaria”. Se repararmos bem, diversas obras do cinema beberam da fonte da obra “Duna”. Assim, de maneira bem precisa e planejada, o público acaba por conhecer todos os acontecimentos baseados na primeira parte do livro, terminando exatamente em sua metade.
Dennis Villeneuve é um dos maiores cineastas de Hollywood da atualidade e isso é incontestável. Todas as suas obras imprimem uma qualidade monumental, são muito bem executadas, sua mão é sempre assertiva e ele sabe muito bem como prender a atenção do seu público cinéfilo. Há quem diga que seu ritmo de contar uma história não engata muito, mas a beleza está nos detalhes e na contemplação, ou seja, quem se permite desfrutar tudo isso e mergulhar no universo apresentado, garantimos que não se arrepende nenhum pouco.
Em Duna ele entrega uma das suas obras mais ousadas e grandiosas. No investimento realizado pelos Estúdios Warner Bros Pictures junto a Legendary Pictures aparecem cifras milionárias , que se traduzem em uma das maiores experiências cinematográficas do ano, diante de diversos fatores, como exemplo:
A fotografia e os seus respectivos efeitos visuais (Greig Fraser e Tibo Lazar), pois são um capitulo à parte. A estrutura demonstrada em tela, que ainda é potencializada em telas IMAX, XD ou X Plus, mostra a grandeza daquele universo e como tudo soa a nível colossal, assim como demonstrado nos livros de Frank. A impressão é que cada frame enquadrado na telona parece uma pintura de tanta riqueza visual.
A trilha sonora soa como um stradivarius e potencializa a obra de Villeneuve, promovendo assim um maior grau de imersão que ajuda-nos a conectar àquela narrativa. O responsável é o gigante Hans Florian Zimmer que já entregou diversas obras-primas para o cinema como as trilhas de: Interestelar, TENET, Blade Runner 2049 entre muitas outras. Hans Zimmer mostra toda a sua competência e grandeza para dar ainda mais vida à Duna de Villeneuve.
A direção de elenco de Jina Jay traz para Duna uma equipe de peso de artistas de Hollywood com grande nomes, tais como: Timothée Chalamet (Paul Atreides) , Rebecca Ferguson (Senhora Jessica Atreides) , Oscar Isaac (Duke Leto Atreides) , Josh Brolin (Gurney Halleck), Stellan Skarsgård (Baron Harkonnen) , Dave Bautista (Beast Rabban Harkonnen) , Stephen McKinley Henderson (Thufir Hawat) , Zendaya (Chani), Chen Chang (Dr Yueh) , David Dastmalchian (Piter De Vries), Sharon Duncan-Brewster (Dr. Liet Kynes) , Charlotte Rampling (Reverenda Mohiam), Jason Momoa (Ducan Idaho) e Oscar Javier Bardem (Stilgar). Todos desempenham um trabalho que faz jus à riqueza da obra e à trama, além de estarem extremamente entrosados e dedicados à obra.
Valendo destacar aqui os papéis de Rebecca Ferguson (Senhora Jessica Atreides), para a qual, arrisco dizer, que poderá receber alguma indicação na temporada de premiação para a Categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, afinal a carga dramática e as camadas complexas de sua personagem demandam um controle muito grande e ela mostra toda a sua potência em tela. Timothée Chalamet (Paul Atreides) que é o protagonista do longa e estava sendo apontado por muitos como o azarão dessa obra, mostra o contrário ao dar vida de maneira magistral ao fio condutor de toda a trama. Zendaya (Chani) não aparece muito, mas prepara o terreno para o que vem pela frente, diante de uma das personagens mais importantes dessa história. Por fim, Jason Momoa (Ducan Idaho) esbanja carisma e versatilidade ao entregar um dos personagens mais cativantes desse capítulo de Duna.
O roteiro é assinado por Jon Spaihts e Eric Roth, com participação também de Villeneuve. Foi baseado no romance homônimo de Frank Herbert e está extremamente didático e objetivo nessa primeira parte contada.
Confira o trailer do filme!
Por fim, Duna pode ser considerado como um grande acerto dos Estúdios Warner, pois demonstra toda a grandeza de uma história única, com personagens inesquecíveis a nos dá uma ótima sensação, ao sair da sala de cinema, com aquele gosto agridoce de quero mais. Vamose torcer para vermos o quannto antes a tão aguardada sequência. A melhor forma de vivenciar Duna é assisti-lo na melhor tela, com o melhor som possível, pois você terá uma experiência cinematográfica da mais alta qualidade.
NOTA – 10
LUAN RIBEIRO (@cinemaecompanhia)
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