ESCAPE ROOM 2 – TENSÃO MÁXIMA: Uma continuação torturante, tensa, de uma franquia criativa

 

Lançado em 2019, Escape Room trouxe uma ideia bem interessante ao criar as famosas salas de escape com um estilo de jogos mortais, através das quais as vítimas precisam desvendar os segredos que se escondem pelas salas para escaparem com vida. E dando continuidade à história do primeiro filme, Escape Room 2 – Tensão Máxima consegue ser engenhoso na questão de criar armadilhas mortais.

Cena de “Escape Room 2 – Tensão Máxima”. Foto: Sony Pictures / Divulgação.

O filme abre com um rápido resumo do primeiro filme, com o intuito de deixá-lo um pouco mais independente de seu antecessor, para que o espectador que não chegou a ver o primeiro filme, ou não se recorda bem, não precise rever a primeira parte da história para acompanhar essa sequência. E até mesmo para aqueles que lembram a história terem uma visão ainda mais completa da ambientação.

Cena de “Escape Room 2 – Tensão Máxima”. Foto: Sony Pictures / Divulgação.

As cenas das salas tem ótimos jogos de sobrevivência, nas quais a direção trabalha bem a dinâmica e interação entre os personagens para que escapem com vida. E isso no meio de uma tensão constante, pois cada minuto que passa só deixa o clima mais intenso e desesperador.

Cena de “Escape Room 2 – Tensão Máxima”. Foto: Sony Pictures / Divulgação.

O que atrapalha nessas armadilhas são como muitas são criadas e introduzidas, o que faz o público se perguntar como algo de tamanha proporção foi colocado em um lugar público como nos trilhos de metrô, pois, do nada, um vagão se desconecta do restante dos outro e se separa, sem ninguém perceber. O roteiro não se importa nem um pouco em tentar responder isso, o foco do roteiro é apenas colocar os personagens em um ambiente mortal e de como deverão resolver os enigmas da sala para escaparem e seguirem para a próxima armadilha.

Cena de “Escape Room 2 – Tensão Máxima”. Foto: Sony Pictures / Divulgação.

Além disso, o roteiro também não cria uma história bem elaborada que ajuda a mover a narrativa. No máximo temos a trajetória dos dois sobreviventes do primeiro filme, Zoey (Taylor Russell) e Bem (Logan Miller), que buscam desmascarar a organização que está por trás dos escape rooms. Mas após serem colocados novamente nesse tipo de jogo, a motivação se perde e, a partir daí,  tentam apenas descobrir a conexão entre as salas, o que está ligado ao plot forçado no terceiro ato. E assim, como o primeiro filme, essa continuação não tem uma conclusão, deixando uma grande ponta solta para uma possível nova sequência.

CONFIRA O TRAILER:

Escape Room 2: Tensão Máxima, acerta na alta tensão, com novas salas e enigmas bem elaborados, mas foca demais nas mesmas, esquecendo de se dedicar um pouco no desenvolvimento de uma história que deixe o filme mais atrativo.

NOTA: 4,5

BRUNO MARTUCI


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Colaborador de Teatro Musical e CINEMA & SÉRIES dos sites ARTECULT.com, The Geeks, Bagulhos Sinistros, entre outros.

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