Especial Oscar 2018: o Rei do Show tem sentimento do início ao fim

O Rei do Show é um musical /cinebiografia sobre P.T. Barnum, o mesmo que começou a trabalhar com shows de variedades em Nova York, em 1834 e acabou ficando famoso por sua facilidade de atrair plateia para um novo e visionário formato de “circo”, com tipos bizarros e animais exóticos, que Barnum nada humildemente chamava de “O Maior Show da Terra“. O filme é dirigido pelo apaixonado diretor Michael Gracey, que uniu músicas de Benj Pasek e Justin Paul (vencedores do Oscar por “La La Land”).

Agora que vocês já sabem do que se trata o filme, vou ‘falar’ com todo o meu coração nesse review. Escrevo esse texto, apenas 1 hora após sair da exibição do filme, sei que não é comum esse tipo de informação ou comentário, apenas gostaria de deixar claro, toda a emoção que estou sentindo e que isso pode acabar dificultando as palavras, porém nada melhor do que palavras cheias de emoção, do que várias frases feitas apenas digitadas e sem sentimento.

Sentimento, O Rei do Show tem sentimento do início ao fim. O filme inicia com uma cena simplesmente estonteante e maravilhosa, (vale dar um mini spoiler sobre a abertura com a logo antiga da Fox, shiiiiiiu), a explosão que a música tem logo no início do filme, já indica o que teremos pela frente.

Não achem que por se tratar de um musical, o filme é chato ou sem diálogos! O roteiro brilhantemente escrito por Jenny Bicks e Bill Condon possui diálogos precisos e consistentes e a música conta a história, que não é falada de uma maneira suave e nada cansativa, nos momentos certos, sem excessos ou faltas.

O filme também conta com muitas passagens de tempo, feitas durante as músicas de maneira estonteante, além dos cortes de cenas que muitos são suaves e fazendo conexões a cena anterior.

Existem alguns momentos em que o silêncio parece por alguns segundos nas cenas, e você simplesmente perde o ar junto com a fala, e quando tudo volta, um grande ual surge junto com o som do filme. Preciso confessar que eu perdi o ar mais vez do que o filme “perdeu o som”.

O musical também conta um pouco da paixão de P.T.  pela cantora Jenny Lind, papel de Rebecca Ferguson, que atuou de maneira formidável, com um voz de arrepiar e um olhar penetrante.

Cenas vibrantes, mesmo que sem um cor tão vívida na tela, até devido à época em que o filme se passa, músicas que arrebentam o coração e entram para a playlist assim que você passa da porta de saída do cinema, também depois de La La Land não se esperava menos. Aliás, os autores da trilha sonora foram indicados ao Globo de Ouro, o que leva a acreditar mais ainda em fortes indicações para o Oscar.

Vocês entenderão um pouco do meu entusiasmo e euforia com o filme. Só com a divulgação já dá para entender o recado. Eles realizaram o primeiro comercial ao vivo da história para divulgar o filme, imagina só? Praticamente o trailer ao vivo! O comercial contou com os atores principais do filme e mais 150 dançarinos de apoio. Além de todos os cartazes que tinham sido liberados anteriormente que eram simplesmente um sonho já.

Falando em sonhos, um dos assuntos principais do filme, é fazer o sonho acontecer, e a sensação depois que isso é feito, até aonde vamos por um sonho, ou o que um sonho faz com quem somos/ queremos ser, e eu acho que  a maneira perfeita para encerrar o review mais pessoal e sem regras que eu já escrevi até hoje é te perguntando…

“ Quais são os seus sonhos?” ,
“ O que você faz para alcançar seus sonhos?”
“O que eles fazem por você?”

“The noblest art is that of making others happy“ P.T. Barnum

Veja o Trailer:

Author

Jornalista por paixão. Música, Novelas, Cinema e Entrevistas. Designer de Moda que não liga para tendência. Apaixonada por música e cinema. Colunista, critica de cinema e da vida dos outros também. Tudo em dobro por favor, inclusive café, pizza e cerveja.

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