Neste dezembro/20, o Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD) da ONU divulgou o ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2019 de seus 189 países-membros. O IDH abrange três indicadores que, juntos, medem bem estar social:
a) expectativa de vida;
b) anos de escolaridade; e,
c) renda nacional per capital.
Três países europeus mantêm a liderança. Noruega ocupando a 1a. posição com índice de 0,957, quando o máximo é igual a 1, seguida da Suíça e Irlanda, ambas com 0,955.
O Brasil perdeu cinco posições, caiu de 79ª para 84ª, embora o índice tenha subido 0,003 pontos, passando de 0,762 em 2018 para 0,765 em 2019. A despeito de nosso país ser o líder no ranking econômico da América Latina, em IDH ele ficou abaixo de nove integrantes da região, nesta ordem:
Chile (43),
Argentina (46),
Uruguai (55),
Panamá (57),
Costa Rica (62),
Cuba (70),
México (74),
Peru (79) e
Colômbia (83).
A má performance do país decorre em parte do indicador “Educação”.
A expectativa de anos esperada para que os brasileiros fiquem na escola está desde 2016 em 15,4 anos, e revelou que a média alcançada foi de apenas 8 anos. Ou seja, atingindo menos de 52% entre o esperado e o realizado. Este indicador mostra o quanto hipotecamos o futuro. Isto é de tirar o sono de todos aqueles que acreditam na Educação como força motora do progresso social.
P.S.: No ano que vem quando o PNUD divulgar o ranking mundial do IDH conheceremos a real contabilidade social ocasionada pelo Covid-19. Haja coração!