“Antonia – Uma Sinfonia” (De Dirigent, originalmente), dirigido e roteirizado pela holandesa Maria Peters,é a cinebiografia de Antonia Brico (interpretada por Christanne de Bruijn) – a primeira mulher a obter êxito ao reger uma grande orquestra. O longa nos mostra sua trajetória envolta de preconceitos, descobrimento e paixão. Contudo, o filme não consegue estabelecer uma unidade em si, por vezes parecendo vago e sem peso dramático.
A ambientação e temática musical é bem executada, orbitando entre ambientes luxuosos e populares da década de 20 e 30 – desde mansões e teatros a bares frequentados pela burguesia e regiões mais humildes. Sua trilha sonora é composta majoritariamente por música clássica, porém há a presença de jazz em algumas ocasiões.
Apesar da importância de sua protagonista e a necessidade de se contar mais histórias como esta, os acontecimentos ilustrados não causam tanto impacto quanto deveriam – seja por sua encenação ou pela montagem. Com seus 137 min, seu ritmo se apresenta de maneira lenta e com poucas sutilezas, onde tudo é muito descritivo e disperso. A confusão entre ser um filme romântico ou dramático atrapalha a construção narrativa dos objetivos da protagonista, por vezes até soando como uma indecisão de se ater à biografia ou estilizá-la para abranger um público mais amplo.
Parecendo dois filmes em um (quem sabe o formato de série não fosse mais atraente, dada a proposta estilística aqui aplicada), Antonia – Uma Sinfonia não consegue transmitir a grandiosidade dos feitos de sua protagonista. Ainda assim, é uma obra necessária por demonstrar a manutenção do machismo no mundo da música clássica.
O filme já está disponível em diversas plataformas como: Now, Claro Vídeo, Vivo Play, iTunes, Apple TV, Google Play, YouTube Filmes e Sky Play.
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Muitos filmes e abraços 😉
ATÉ A PRÓXIMA!!!
Felipe longuinhos – CABINE SETE
ARTECULT – Cinema & Companhia
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