O ator e diretor comenta sua participação no programa
Ator, dublador, apresentador, roteirista, diretor e capricorniano. É assim que Tatá Werneck convida Selton Mello para entrar no palco do Lady Night no programa desta quinta-feira (11). A apresentadora inicia o papo comentando sobre os 40 anos de carreira de Selton, que estreou na televisão ainda criança. “Foi aqui nos Estúdios Globo que eu, moleque, comecei”, ele lembra.
Durante a entrevista divertida e descontraída, Tatá perguntou sobre a volta de Selton para as novelas, seus diversos trabalhos na televisão e no cinema, além de sua atuação como dublador. Selton destacou alguns personagens importantes de sua trajetória e participou das brincadeiras sugeridas pela apresentadora.
‘Lady Night’ vai ao ar na Globo nas noites de quinta-feira, logo após o ‘Mestre do Sabor’. O programa tem a direção de Lilian Amarante.
Entrevista Selton Mello
Caramba! Não sei responder, porque a Tatá é muito surpreendente. A gente nunca sabe o que esperar, mas é sempre muito bom encontrá-la, ali ou na vida. Se fosse um programa normal é que me surpreenderia.
Eu acho que a Tatá é tão delirante e tão brilhante em seu raciocínio ligeiro que ela deixa todo mundo atordoado. E com isso, ela acaba extraindo dos convidados coisas diferentes, que normalmente não falamos, normalmente não mostramos um outro lado, que todos têm. E eu acho que isso acontece exatamente por esse estilo dela. Ela dita o tom e o tom que ela dita é delirante. Então, fica um programa muito único.
Ali no Lady Night não é bem uma entrevista, é uma conversa doida, com uma pessoa engraçada, inteligente, ligeira. Acho que esse é o barato. Ela se diverte, o convidado se diverte e o público se diverte. O Lady Night é uma coisa rara.
Como está enfrentando esse período de isolamento?
Eu estou realmente isolado há mais de 70 dias. Mas como sou normalmente muito caseiro, não está muito diferente do meu cotidiano. Sinto falta de encontrar pessoas da família, amigos mais próximos. Estou vivendo dia a dia. Há dias terríveis, de muita angustia, como também dias produtivos, interessantes. Mas eu não me forço a nada: se eu estou com vontade de ler, eu leio; se estou com vontade de malhar, eu malho; se eu estou com vontade de comer um bolo terça-feira ao meio-dia, eu como; se eu quero tomar um vinho em plena quarta-feira, eu tomo. A vida já está batendo muito na gente. Então, que a gente não bata na gente.