O livro “Traços de Koeler. A Origem de Petrópolis a partir da Planta de 1846” de autoria de Flavio Menna Barreto Neves e Eliane Marchesini Zanatta integra o projeto cultural Traços de Koeler, coordenado por Fátima Medeiros e executado em 2016, nos 170 anos da planta de Petrópolis, de autoria do engenheiro Julio Frederico Koeler. O livro não será vendido, será na verdade distribuído para bibliotecas e museus.
O projeto abrangeu um criterioso trabalho de conservação e restauração da planta de 1846 e do chamado Croqui Topográfico da Grande Medição Judicial de 1762 – documento de inestimável valor histórico – a edição da presente obra e a realização de uma exposição na Casa de Cláudio souza, no Centro Histórico de Petrópolis.
A planta foi encomendada por D. Pedro II ao engenheiro alemão Julio Frederico Köeler, há 170 anos (três anos após o decreto de fundação da cidade). Sua elaboração estabeleceu conceitos inovadores de ocupação territorial para a época e dividiu a antiga Fazenda do Córrego Seco em duas vilas e 11 quarteirões. A planta foi desenhada a bico de pena, nanquim e aquarela, e exibe as demarcações do palácio imperial, da Catedral São Pedro de Alcântara e do antigo cemitério da cidade. Exibe o traçado de rios e propõe a criação de várias praças.
O documento foi restaurado por uma competente equipe de profissionais.
A exposição apresenta uma réplica em tamanho original feita após o restauro. Também fazem parte da mostra outros levantamentos cartográficos mais antigos e plantas da cidade derivadas do levantamento de 1846.
O projeto “Traços de Koeler” foi executado sob o patrocínio da GE CELMA, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura (Pronac 14.13961).