Mais uma vez o Bloco do Caos foge do superficial e traz questionamentos importantes em sua nova música.
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Longe de ser uma banda convencional, o Bloco do Caos, de São Paulo, explora múltiplas sonoridades em seu novo lançamento, “Salvador”. Acompanhando a letra que traz questionamentos profundos sobre espiritualidade, religião e autoconhecimento, o ouvinte caminha pelo reggae, pop, axé, dub, ijexá e cumbia. É o sopro latino acompanhado das guitarras distorcidas e da percussão ritmada dos tambores africanos. É o órgão de reggae ao lado de elementos eletrônicos e beats. É musica pra cantar, dançar, pensar e pra ficar de bem consigo mesmo.
“Salvador” é a primeira música de trabalho da banda em 2020. O single vem após os bem sucedidos lançamentos de 2019: “Algum Lugar”, que conta com mais de 150 mil visualizações Youtube e versão acústica com participação da banda Maneva; e “Palma pra Louco”, de crítica ferrenha ao governo federal, que beira os 60 mil plays no Spotify e que teve o lançamento ladeado a uma série de charges também de cunho crítico. “Salvador”, assim como essas outras duas citadas, vem como “aperitivo” do segundo álbum da carreira do Bloco do Caos, que será lançado no segundo semestre.
O novo som do Bloco nos impõe um questionamento mais do que necessário (especialmente nos dias de hoje): onde devemos buscar nossa salvação? Vale a pena, em busca dela, abrirmos mão de nós mesmos, do nosso autoconhecimento? Talvez nossos salvadores sejam aqueles que nos olham quando encaramos o espelho.
A banda formada por Ale Cazarotto (Vocal), Renato Frei (Guitarra), Lelê Maggioni (Baixo), Andrew Lee (Bateria), e Cidão Formigão (Percussão), surgiu no final de 2013 em São Paulo e estreou no cenário com o EP “Singular” em 2015, com destaque para a música “O Mensageiro”, que uniu dois grandes nomes do Reggae Music, Toni Garrido (Cidade Negra) e Quino McWhinney (Big Mountain). Além desse trabalho, o Bloco do Caos tem mais dois lançados, entre eles o seu único e principal álbum até o momento: “Coalizão dos Indesejados”, pré indicado ao 29º Prêmio da Música Brasileira. O álbum foi produzido por Rodrigo Castanho, vencedor de 3 Grammys Latinos, e teve as participações de peso de Tato, do Falamansa, e Vitor Isensee, do Braza e Forfun. No decorrer desses anos, o Bloco já realizou turnê pela Europa, participou de importantes festivais, e dividiu o palco com grandes artistas do cenário nacional e internacional.