“Aves de Rapina: Arlequina e sua emancipação fantabulosa“, a mais nova produção da Warner Bros Pictures trata-se de uma das grandes apostas deste ano para o Estúdio, estava sendo bastante aguardada pelos fãs de filmes de heróis e da DCU. Apresenta um grupo de mulheres na luta contra os males que cercam a famosa Gothan City, mas todo este contexto sob a visão de uma das personagens mais icônicas deste universo, a “Arlequina” que nos demonstra seu lado ainda não explorado e sua interação íntima diante daquele macro universo. Curioso para saber do resultado final? Confira a seguir a nossa crítica sem spoiler.
Na trama vemos Arlequina (Margot Robbie), tendo que lidar com suas perdas principalmente em relação ao fim do seu relacionamento com o famoso “Senhor C”. No fundo do poço, ela decide colocar um ponto final nessa história e buscar sua emancipação em Gothan, assim, acaba encontrando outras mulheres em busca do mesmo objetivo, sendo elas: Canário Negro (Jurnee Smollett), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Cassandra Cain (Ella Jay Basco) e a policial Renée Montoya (Rosie Perez). Por possuirem particularidades em comum, formam um grupo inusitado de anti-heroínas.
Tendo o ponto de vista da famosa personagem Arlequina somos convidados a conhecer os bastidores dos cenários que todos nós já conhecemos por causa das histórias do “Batman”, tendo um plano mais coerente e uma ameaça eminente, elas precisam lidar com um problema de cada vez e resolvem acabar de uma vez por todas as loucuras de um grande criminoso chamado “Máscara Negra” e sua gangue.
Muitas pessoas estavam com receio de que o filme tivesse os mesmos problemas que o seu antecessor direto “Esquadrão Suicida”, mas ao contrário do que esperávamos, ele realmente acerta em muitos pontos que existiam como erros no seu antecessor. A trama começa bem, acaba se perdendo um pouco em seu segundo ato, vindo a se restabelecer no seu terceiro, sendo o ato final de extrema coerência.
Podemos ver a origem das personagens principais e as atrizes entregam ótimas interpretações e conseguem despertar em quem está imerso naquela história um gosto de “quero mais”, uma vontade de ver mais produções que explorem o grupo das “Aves de Rapina”. Margot Robbie (Arlequina) realmente nasceu para o papel, aqui carrega o manto da personagem pela segunda vez e realmente é muito divertido ver a sua entrega, seus trejeitos, caras e bocas, é tudo inquestionavelmente sensacional, ela carrega o filme nas costas, um deleite para o público.
No que diz respeito à trilha sonora, planos sequências, contrastes da paleta de cor, fotografia, coreografias de luta excecionalmente espetaculares, tudo age em conjunto para potencializar ainda mais a imersão do público naquela Gothan e pelos olhos da Arlequina, o que funciona muito bem.
A visão da diretora Cath Yan soube realmente alcançar uma nova visão da mítica cidade e demonstra isto no seu resultado final, um filme sobre mulheres empoderadas feito por uma mulher que sabe muito bem o que quer fazer. O resultado é diversão e ação na medida certa.
“Aves de Rapina: Arlequina e sua emancipação fantabulosa” é um filme que propõe entretenimento de alta qualidade, mesmo possuindo pequenos problemas aqui e ali, em seu resultado final a surpresa é boa.
CONFIRA O TRAILER
Espero de verdade que esta produção vá bem nas bilheterias, porque esse universo “power woman” da DCU tem todo o potencial para nos apresentar histórias grandiosas, como “Sereias de Gothan” e, porque não, um “Aves de Rapina 2”, ficarei na torcida.
Com isso, posso afirmar que com certeza valerá a pena seu investimento no ingresso para conferir esse longa na telona! Não percam! Você não perde por esperar a nossa “Arle Louca Quina”!
Forte abraço galera e até a próxima!
NOTA : 7,5
LUAN RIBEIRO
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