O longa-metragem “Simonal”, dirigido por Leonardo Domingues e o roteiro de Victor Atherino conta a história de Wilson Simonal de Castro, o famoso cantor e compositor que nasceu em 1938 na cidade do Rio de Janeiro e fez muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970.
O filme começa em 1975, em uma cena onde percebemos que o cantor passa um um terrível momento na carreira, após essa percepção, o longa volta 15 anos para explicar o que aconteceu.
Voltando ao passado, o telespectador observa a vida de Simonal a partir do momento em que ele ainda era membro de um grupo musical com os amigos, até que conhecer Carlos Imperial (Leandro Hassum) e iniciar uma nova onda da valorização de Simonal.
A partir daí, é possível acompanhar o crescente sucesso do artista, que a todo tempo tem ao seu lado sua companheira, Tereza (Isis Valverde), com quem vive relacionamento que começa de forma perfeita e logo se deteriora com o passar dos anos.
Dono de uma qualidade vocal incrível, Simonal viu sua carreira entrar em declínio após o episódio no qual teve seu nome associado ao DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), envolvendo a tortura de seu contador Raphael Viviani.
O cantor acabou sendo processado e condenado por extorsão mediante sequestro e viu a sua brilhante carreira e o seu sucesso meteórico serem destruído de uma maneira avassaladora.
Falando um pouco agora sobre Fabrício Boliveira que com toda a malemolência que se exige para representar Simonal, fez brilhantemente o papel. E apesar de não ser parecido fisicamente com Wilson Simonal, o ator conseguiu passar uma certa “verdade” para quem assistiu o filme.
Talvez o único ponto que incomode no filme é uma quebra de ritmo durante a queda de Simonal, no entanto nada que irá te fazer perder o interesse na história.
Em aspectos técnicos, o diretor Leonardo Domigues optou por usar gravações em áudio do próprio Simonal nos números musicais, além de mostrar imagens do cantor em shows e na televisão.
A fotografia do filme não deixa a desejar e juntamente intercalando as cenas gravadas com imagens recuperadas, o longa ganha caprichadas cores, movimentos e iluminação cênica, além dos figurinos que chamam bastante atenção positivamente.
Por fim, Simonal é uma ótima pedida para que todos possam conhecer a história de um dos maiores artistas brasileiros, que infelizmente teve a sua história artística apagada por questões preconceituosas e políticas.
CONFIRA O TRAILER DE SIMONAL:
Muitos filmes e abraços 😉
ATÉ A PRÓXIMA!!!
IANA NUNES – CABINE SETE
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