A tragédia que aconteceu esta semana (o ataque à Boate Pulse, em Orlando, EUA, que deixou 49 pessoas mortas) me fez lembrar de um curta que eu ainda não tinha arrumado tempo para assistir. Ele participou de festivais especializados em filmes com a temática homossexual, e talvez tenha participado de algum festival ligado à temática de pessoas com necessidades especiais porque também pertence a este universo, mas não parou aí, seguiu seu caminho.
“Eu Não Quero Voltar Sozinho” fala de uma autonomia conquistada, fala de uma fase da vida onde as emoções estão a flor da pele, fala de descobertas, fala de amizade, expectativa frustrada, beijo roubado, amor. Lindo! Maria que amava José que amava João, uma Quadrilha de Drummond dos tempos modernos contada de uma maneira leve, bonita, sensível, uma delícia. Um presente.
Seria tão bom se fôssemos todos assim, conseguíssemos ver as diferenças com naturalidade… O curta tem dezessete minutos e nenhum senão, não precisava ser maior nem menor, mas tinha uma força e precisava ser visto por mais pessoas e, por conta disso, virou um longa – “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”.
A trajetória desse filme não foi diferente. Ele conquistou diversos prêmios do público pelos festivais que passou e seguiu para Berlim e conquistou prêmios no Festival Internacional de Cinema de Berlim porque as boas histórias são universais, porque somos todos iguais.
O texto, hoje, é só uma introdução para o curta fundamental que vocês precisam assistir, é fofo! E tão humano! O longa está na Netflix, é só colocar na lupa “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”. Também tem no YouTube! Coloquei os links aí embaixo pra facilitar! Bom filme.
O link do Curta “Eu Não Quero Voltar Sozinho”
Canal no Youtube do filme “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” – https://www.youtube.com/user/danielribeiroii?annotation_id=annotation_2573298525&feature=iv&src_vid=lpHKXyko358
Trilha Sonora do curta – uma delícia!
https://www.youtube.com/watch?v=c9tDp4P-W_E&list=PLaVtD0945Ud-yzbLSfwDrotiOVNJSxtQv&index=9
Quadrilha- poema do Carlos Drummond de Andrade