“Num filme, o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação.”
Charles Chaplin
Ele foi um visionário.
Charles Spencer Chaplin foi muito, e foi muitos. Ator, compositor, diretor, produtor, escritor, empresário, comediante, dançarino…
Aquele britânico com sotaque carregado era, no entanto, baixinho, franzino, com um humor muito variável, e não parecia combinar com a carreira que trilhou e brilhou.
Mas tinha lá seus truques, seu charme, seu olhar doce e único. O que lhe garantiu uma carreira também profícua na vida pessoal, pois casou-se quatro vezes e teve nada menos que onze filhos!
Mas, vamos combinar que o seu maior legado foi deixado no cinema. E o mundo inteiro o aplaudiu, o consagrou e nunca, jamais, em tempo algum, o esqueceu. Suas dezenas de filmes engraçados e tocantes marcaram a história do cinema. Ele é parte dessa história. Seu perfeccionismo beirando a excentricidade mudou a forma de fazer longas-metragens naqueles distantes anos 20 do século passado.
Seu alterego, Carlitos, é um dos personagens mais queridos e imitados até os dias de hoje. Apesar das tecnologias, dos efeitos especiais cinematográficos espetaculares, do 3D e das cores e sons intensos, as estripulias deste adorável vagabundo praticadas em preto e branco, em películas mudas, ainda encanta, diverte e entretêm plateias de todas as idades, origens, culturas e países.
Nascido num 16 de abril, Chaplin morreu com 88 anos, deixando um legado, um jeito de fazer rir e de emocionar imbatível até hoje.
Seu material era o riso, a galhofa, o bom-humor em qualquer situação. Porque, como já disse o próprio Chaplin, um dia sem rir é um dia desperdiçado!