CRIME E LATIDO: Procuradora Christiane Monnerat faz sua estreia literária e sua obra promove um “exorcismo jurídico”

A literatura em defesa dos animais

 

A procuradora de Justiça e escritora Christiane Monnerat lança seu livro Crime e Latido em São Paulo, no dia 4 de dezembro, na Livraria da Vila do Shopping Eldorado, após uma estreia de grande sucesso no Rio de Janeiro. A obra, que mistura bastidores jurídicos, crítica social, humor ácido e defesa apaixonada dos animais, nasceu da experiência intensa da autora no Ministério Público e de seu olhar literário profundamente influenciado pela tradição russa.

Nesta entrevista exclusiva para o Artecult, Christiane compartilha o processo criativo, a imersão literária na Itália, suas referências, sua formação intelectual contínua e episódios marcantes de sua trajetória profissional. Convidamos você a mergulhar nessa conversa que revela não apenas os bastidores do livro, mas também a alma da autora.

Ao final, aproveite para visitar o perfil da escritora no Instagram: @literaturadosautos, onde ela aprofunda temas jurídicos, literários e histórias que inspiraram seu novo livro.

Fotos: Divulgação

 

De que forma nasceu a ideia de escrever este livro? Por que decidiu transformar a experiência jurídica em literatura?

Nasceu do meu talento mais improvável e talvez o mais perigoso: transformar toda sorte de bizarrice jurídica em literatura. Enquanto muitos colecionam precedentes, eu coleciono cenas que fariam Kafka pedir transferência de fórum. Foi exatamente isso que aconteceu durante os anos em que atuei como Promotora de Justiça em Jacarepaguá, um território onde a realidade, todos os dias, acorda, espreguiça, ri das leis e sai para passear sem coleira.

Entre audiências, autos surrados e depoimentos que desafiavam a física, percebi que certas situações eram tão absurdas, mas igualmente humanas, que deveriam extrapolar os autos do processo. Pediam palco. Pediam página. Pediam narrativa. E foi nessa encruzilhada entre o Código Penal e a pena literária que nasceu Crime e Latido.

No livro, abordo fatos reais (porque nem sempre a ficção alcança a ousadia da vida) com personagens que ganham carne, pelos, patas e vozes. Dona Neide, a justiceira suburbana; Cabo Altamira, que sabe de tudo antes da própria vítima; o advogado Felipinho, capaz de peticionar em latim só para provar que tem terno italiano. E os animais, claro, os cães, os cavalos, o papagaio que juridicamente já foi “semovente” e a samambaia que ganhou status de vítima. Naquela atmosfera jacarepaguense, se algo podia virar parte dos autos, comigo virou capítulo com nota de rodapé. Escrever foi, ao mesmo tempo, um ato de denúncia e de resistência, mas também de libertação. Descobri que dar voz a esses episódios, com humor, sarcasmo e até uma pitada de melancolia, era a forma mais honesta de traduzir o que vejo há décadas: A justiça, às vezes, relincha antes de falar. E por isso escrevi Crime e Latido. Quando a realidade jurídica ultrapassa o limite do razoável, a literatura deve entrar em cena, não para absolver, mas para deixar sua indelével marca.

Fotos: Divulgação

Por que escolheu a Itália como cenário para imersão literária para a conclusão do livro?

Escolhi a Itália, mais precisamente a Calábria, as Ilhas Eólias e a Puglia, porque precisava de um lugar onde o silêncio falasse mais do que as palavras, onde a paisagem carregasse o peso das histórias que ainda não havia ousado contar. Passei mais de dois meses em imersão e a Itália, com seus contrastes pungentes, me ofereceu exatamente isso: uma alquimia entre silêncio e esplendor, simplicidade e refinamento. O fato de eu dominar o idioma também foi um fator decisivo nessa escolha.

A Calábria, com suas falésias afiadas sobre mares que parecem guardar segredos antigos, me ensinou que a beleza pode ser árida e generosa ao mesmo tempo. As pequenas aldeias, os espaços de solidão genuína, o vento que parece atravessar séculos, tudo isso atuou como combustível para a escrita. Ali, a trama amadureceu como vinho deixado no escuro: em silêncio, mas com potência. Os prefácio e posfácio também exigiram muito de mim naquele momento singular da minha existência.

Nas Ilhas Eólias, especialmente ao entardecer, encontrei o ritmo necessário para revisitar memórias e reorganizar emoções. O vulcão de Stromboli, sempre prestes a incendiar o céu, lembrava-me que toda obra nasce de uma erupção, às vezes controlada, às vezes devastadora. Foi na Ilha de Panarea, praticamente selvagem, mais especificamente no cemitério local, que encontrei elementos para a descrição de um dos personagens mais emblemáticos do meu livro.

Todavia, foi na Puglia que compreendi que o livro não seria apenas encerrado, mas confessado. Depois dos dias agrestes na Calábria e das noites incandescentes nas Ilhas Eólias, foi em Taranto, no interior silencioso de uma pequena igreja perto do Castelo, que a inspiração para o posfácio finalmente pairou sobre mim, como uma epifania. Ali, diante de um altar desbotado pelo tempo e por turistas fiéis, senti, com o devido respeito e alguma insolência, que eu não era uma devota em busca de absolvição, mas sim a versão herege do Padre Pio. Uma criatura que prefere examinar a culpa alheia antes de lidar com a própria. Um ser com vocação para denúncia antes da redenção.

A atmosfera era densamente católica, quase litúrgica, e ainda assim, o que surgiu foi uma revelação literária, não espiritual. Entendi que meu papel naquele posfácio não era o de pedir perdão, mas o de registrar o que vi, o que vivi e aquilo que, por vezes, preferia não ter percebido. Se Padre Pio teve os estigmas, eu tive as cicatrizes e fiz de todas elas literatura.

O título Crime e Latido foi instaurado em Dostoiévski. De que maneira a literatura russa influenciou profundamente sua escrita e concepção da obra?

Sou uma leitora voraz, com especial predileção pela literatura russa, que exerceu enorme influência sobre a minha escrita. Essa tradição literária, de profundidade psicológica e tensão moral, me ensinou que também na realidade jurídica existe um subtexto humano que merece ser narrado. Dostoiévski, Gogol e Turguêniev são referências constantes nas minhas reflexões.

A literatura russa não apenas impactou minha escrita. Ela me esculpiu como autora. Se existe uma genealogia literária possível, posso afirmar sem medo de ofender o cartório: Fiodor Dostoiévski é meu mentor espiritual, embora minha alma pertença a Nikolai Gogol. Do primeiro herdei a capacidade de sondar abismos e de perceber que por trás do crime pode haver culpa, por trás da culpa pode existir redenção, e por vezes, por trás da redenção… há novamente o latido. Os Demônios foi o romance que mais me marcou, ainda que Os Irmãos Karamázov sejam aclamados como o ápice da sua obra. Ali compreendi que a mente humana pode ser tão incendiária quanto um processo penal com repercussão nacional.

De Gogol, recebi a alma satírica, o olhar deformado pela ironia, a capacidade de rir, com elegância e crueldade, das instituições, da burocracia, da vaidade humana e, sobretudo, de mim mesma. É dele a minha inclinação por criar figuras como Dona Neide, que na minha narrativa age como se fosse uma extensão popular do Ministério Público, ainda que portando apenas vassoura, chinelos e indignação.

Tolstói, com Guerra e Paz, me maravilhou com a descrição dos campos de batalha, transformando guerra em paisagem emocional. Com ele aprendi que é possível narrar uma hecatombe aviária como quem descreve um entardecer, com profundidade e ao mesmo tempo, com lirismo.

Já Ivan Turguêniev me ofereceu Bazarov, meu primeiro contato com o niilismo literário. A compreensão de personagem que rejeita tudo, desconstrói a realidade para depois descobrir que talvez rejeite apenas a própria fragilidade, foi essencial para moldar personagens meus que oscilam entre a descrença e a epifania. Há um pouco de Bazarov em cada Promotor de Justiça indignado, em cada Delegado incrédulo, em cada cão que, em silêncio, testemunha o absurdo.

Por fim, Dostoiévski me mostrou que o ser humano, mesmo diante do pior, ainda é capaz de latejar esperança. Foi daí que nasceu Crime e Latido: da consciência de que nem sempre um crime começa com delito, às vezes ele late primeiro. A Rússia me ensinou a escrever como quem interroga. E, sobretudo, a ter coragem de assumir que, entre o réu e o redentor, habita o escritor.

Fotos: Divulgação

Como mantém ativa sua formação intelectual e literária, e de que maneira esse processo contínuo de estudo influencia a construção da sua escrita?

Eu costumo dizer que minha formação intelectual é um projeto contínuo, construído paulatinamente e talvez o único que ainda não pretendo concluir. Mantenho um ritmo disciplinado de estudos, começando pelas aulas de italiano online, que me ajudam não somente na fluência, mas também na percepção cultural, algo essencial para quem escreve e viaja buscando entender o mundo pela linguagem.Participo ainda de um grupo de estudos filosóficos composto por colegas aposentados, com quem me reúno semanalmente de forma remota. Nessas aulas, discutimos autores que vão de Sócrates a Nietzsche, sempre com a liberdade de quem já sobreviveu ao formalismo acadêmico. São encontros que me ajudam a manter o olhar questionador e a complexidade ética que levo para a literatura.

Além disso, faço aulas particulares com meu crítico literário, nas quais estudamos técnicas de composição e estrutura narrativa com base em autores como Edgar Allan Poe, especialmente seu ensaio “A Filosofia da Composição”, e também em grandes nomes da literatura brasileira e internacional. Discutimos Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Tolstói, Machado de Assis, Kafka, Tchékhov, Saramago, Dostoiévski e, por vezes, até casos jurídicos reais, quando estes superam o realismo mágico.

Esse processo permanente de estudo, unindo língua, literatura, filosofia e crítica não alimenta apenas a escritora, mas também a Promotora/Procuradora e a observadora do humano. Acredito que escrever não é apenas narrar fatos, mas transformar o que se observa em reflexão e linguagem.

No meu caso, a literatura nasce do incômodo, do paradoxo e, às vezes, até de um latido. Aliás, o nome Crime e Latido não nasceu apenas da semelhança fonética com Crime e Castigo, embora esse eco tenha, sim, ressoado como um chamado inevitável. Ele surgiu como figura de linguagem viva, fruto de um incômodo, qual seja, a percepção de que, antes de qualquer sentença judicial, há um latido que figura como metáfora para o grito do injustiçado, o manifesto instintivo, a denúncia que antecede a pena.

Trata-se também de metonímia: a parte pelo todo. Usei o latido como símbolo dos animais, mas não apenas dos cães. No livro, há cavalos, pássaros, papagaios, gatos, e até uma samambaia que, ironicamente, ganhou status legal de vítima. O latido, nesse contexto, representa a voz que não é ouvida, a expressão elementar de toda criatura silenciada. É o ruído interno que denuncia antes que o sistema reconheça.

Todavia, a verdadeira faísca criativa veio de uma cena específica da literatura russa: o sonho da égua em Crime e Castigo, aquele momento em que Raskólnikov assiste, impotente, à brutalidade contra um animal explorado até a morte. Quando li essa passagem, algo em mim se rompeu. Foi como enxergar o ponto exato em que a violência contra o indefeso desencadeia uma crise moral. Eu vi naquele animal, frágil e açoitado, um espelho das vítimas invisíveis do cotidiano. E compreendi que todo grande crime carrega um latido (ou relincho) anterior à punição.

Por isso o título nasceu assim: como ato de redenção, não apenas como referência, porque entre o crime e o castigo existe um intervalo ético e nesse intervalo, alguém late. E foi nesse latido que decidi escrever.

Dra. Christiane, o que despertou a paixão pela causa animal e o desejo de lutar pelos direitos dos animais dentro do Ministério Público?

Desde a infância, a dor dos animais me atravessa de forma quase visceral. Mas foi no exercício do cargo que ocupo que essa compaixão se transformou em missão. Não foi uma escolha consciente no início, foi quase um chamado. A cada inquérito, a cada laudo, a cada imagem de um animal negligenciado ou torturado, fui compreendendo que aquela pauta não era periférica. Era essencial. Era sobre a dignidade dos animais.

Durante sua atuação na proteção do meio ambiente, especialmente no caso da Ilha de Paquetá, houve grande repercussão midiática. Como a senhora lidou com as críticas e com o apelido “maluca do au-au”?

Lidei com ironia e resiliência. No início, confesso que o rótulo “maluca do au-au” me feriu profundamente. Parecia (e era) uma tentativa tosca e barata de ridicularizar um trabalho sério. A alcunha “A Maluca do Au-Au” foi criada com a intenção de desqualificar uma luta legítima e digna. Mas, com o passar do tempo, compreendi que a forma descortês com que tentaram me depreciar falava mais sobre o incômodo que eu causava em certos círculos.

Se defender os animais é loucura, então eu assino embaixo. A “maluca” que invadiu a Ilha de Paquetá empunhando um fuzil e um celular não era uma caricatura. Era o retrato visceral de alguém que ainda detinha o mínimo de sanidade dentro de um sistema burocrático engessado e que se recusava a compactuar com o silêncio e a omissão velada.

Eu me apropriei da alcunha, a ressignifiquei e segui adiante. A “maluca do au-au” tornou-se parte integrante da minha personalidade, uma entidade quase mística, quixotesca e parente distante das Bruxas de Salém. Aquela que desafia e não recua diante das causas perdidas e que entra na arena, principalmente e inclusive, sozinha.

Hoje, não somente aceito a “maluca do au-au”, como a reverencio. Ela caminha ao meu lado com as patas sujas de barro e a alma repleta de compaixão. Ela me aconselha e escreve a sua trajetória através da minha mão. Habita meus silêncios, me recorda das quedas, não me julga e é a razão pela qual tantos cavalos caminham livres hoje. Essa outra faceta da minha alma representa a minha entrega: a coragem de seguir lutando, porque a vida dos cavalos não podia esperar pela burocracia.

Após o sucesso do lançamento do seu primeiro livro Crime e Latido no Rio de Janeiro, qual sua expectativa para o lançamento em São Paulo?

Minha expectativa é muito positiva. Depois da recepção tão calorosa no Rio, acredito que o público de São Paulo também vai se conectar com o livro de uma forma especial. Tenho uma relação íntima com a cidade. Minha comadre e grande amiga Mônica Carvalho, que considero como família, é carioca, mas vive lá há mais de vinte anos, completamente adaptada.

São Paulo é vibrante, acolhedora e repleta de excelentes shoppings e restaurantes. Tenho certeza de que será uma experiência edificante reencontrar velhos amigos e viver novamente essa atmosfera cultural tão rica. Minha principal expectativa, no entanto, que o lançamento seja um espaço de diálogo atento às causas que o livro propõe.

A senhora ficou muito conhecida quando comandou uma operação icônica na Ilha de Paquetá, de fuzil em punho, que culminou na proibição de tração animal na ilha. Como foi?

De fato, este foi o maior desafio de toda a minha carreira no Ministério Público. Diante de todas as burocracias vigentes, fui obrigada a tomar uma decisão drástica em favor dos animais. A situação dos equinos da ilha era deplorável e não havia mais espaço para milhares de denúncias sobre maus-tratos e crueldade contra os animais.

No meu livro conto minuciosamente todos os detalhes dessa operação, na qual cheguei a assistir à morte de um cavalo bem na minha frente. A notícia boa é que essa atitude de enfrentar o sistema culminou na retirada de todos os cavalos da ilha e no fim da tração animal em Paquetá.

A Sra vai doar as vendas do e-book Crime e Latido para uma Ong de proteção animal?

Sim! A ONG Indefesos é uma organização fundada há oito anos pela ativista Rosana Guerra, que transforma luto em ação e amor em resgate.

A ONG atua em todo o estado do Rio de Janeiro, acolhendo e cuidando de cães e gatos em situação de risco. Hoje, ampara mais de 450 animais e já salvou mais de 10 mil vidas, com projetos como o Apadrinhamento, Leve um Animal para Passear e Castração Gratuita, além de campanhas de adoção regulares no BarraShopping. Quem quiser colaborar nesta causa pode comprar o E Book neste LINK.

 

 


 

Procuradora Christiane Monnerat faz sua estreia literária
Lançamento de Crime e Latido promove um “exorcismo jurídico”
Após o sucesso do lançamento no Rio de Janeiro, que reuniu leitores, colegas de Ministério Público, juristas e amantes da causa animal, a procuradora Christiane Monnerat se prepara para apresentar Crime e Latido ao público paulista. O evento acontece no dia 4 de dezembro, na Livraria da Vila do Shopping Eldorado, em São Paulo, prometendo repetir a mesma receptividade calorosa que marcou a estreia carioca.

 

Sobre a autora

Fotos: Divulgação

Procuradora de Justiça, ativista da causa animal e agora escritora, Christiane Monnerat estreia na literatura com um livro tão visceral quanto necessário. Conhecida por sua atuação combativa no Ministério Público do Rio de Janeiro, especialmente à frente da 19ª Promotoria de Justiça, Christiane dedicou mais de uma década à luta pelos direitos dos animais, enfrentando resistências institucionais, estigmas e desafios emocionais profundos.

Ganhou notoriedade nacional ao liderar o processo que pôs fim à tração animal na Ilha de Paquetá, episódio que lhe rendeu o rótulo pejorativo de “maluca do Au-Au”, expressão que a autora ressignificou como emblema de coragem e empatia. Portadora de uma doença rara e grave, transformou o adoecimento físico em catalisador de lucidez. Sua escrita nasce da interseção entre dor e clareza, sarcasmo e esperança.

“Melhor ser uma maluca com lança nas mãos do que uma cínica de braços cruzados.” — Christiane Monnerat
“Transformei boletins de ocorrência em crônicas, laudos em metáforas e inquéritos em literatura, porque alguns silêncios latem mais alto que sentenças.”

Sobre o livro

A capa da obra “CRIME E LATIDO”, de Christiane Monnerat

 

Crime e Latido, livro de estreia de Christiane Monnerat, reúne memórias, episódios jurídicos e relatos tragicômicos vivenciados pela autora no universo forense carioca. Muito mais do que um livro sobre leis ou burocracias, trata-se de uma verdadeira “tragicomédia jurídico-humana”, como define a própria autora no prefácio, onde personagens reais beiram o absurdo e situações insólitas se transformam em narrativa literária.

A obra nasceu da necessidade de expurgar experiências que marcaram sua trajetória e revela bastidores desconhecidos de um sistema que, muitas vezes, mais se assemelha a um roteiro de série satírica do que a uma estrutura de justiça. Entre cavalos maltratados, processos kafkianos e promotores com alma de poetas, o leitor mergulha em uma escrita irreverente, sensível e de humor ácido.

Ao longo dos capítulos, o que se desenha é também o retrato de uma mulher que ousou sentir e resistir e que hoje transforma seus “absurdos de gabinete” em arte. Crime e Latido é um grito lúcido disfarçado de prosa, uma declaração de amor aos que não têm voz, os animais, e uma provocação aos que insistem em ignorar o essencial.

 

Confira o convite da autora para os seguidores do ArteCult:

Clique para ver o convite

 

 

Responsabilidade social

Em sintonia com o propósito que permeia toda sua trajetória, Christiane Monnerat destinará parte das vendas on-line de Crime e Latido para a ONG Indefesos, instituição que realiza um trabalho sério e consistente na proteção e no resgate de animais em situação de vulnerabilidade.

A capa, contracapa e orelhas da obra

 

SERVIÇO

Lançamento do livro Crime e Latido (Literatura dos Autos, 2025) da Procuradora de Justiça e escritora Christiane Monnerat

  • Quando: Dia 4/12
  • Onde: Livraria da Vila no Shopping Eldorado

 

Siga-nos nas redes sociais!

@dikaselivros

 

 

 

Author

Divulgação de dicas de livros e e-books, principalmente brasileiros!

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *