The Town apresenta Quebrada, o novo e potente palco do festival que tem Belo como embaixador, além de MC Hariel, Black Pantera, Kayblack e Criolo como headliners

Foto: Marcos Hermes

Na edição de 2025 do The Town, a Cidade da Música ganha mais um espaço icônico: o Palco Quebrada, um ambiente criado para exaltar a arte, a força e a representatividade das periferias brasileiras. Ao longo de cinco dias de festival, o palco reunirá grandes nomes da música urbana nacional e talentos emergentes que transformam suas vivências em arte de impacto. E entre os destaques, Black Pantera assume o posto de headliner no dia 7 de setembro, num show que promete ser histórico.

Formada pelos irmãos Charles Gama (guitarra e vocal) e Chaene da Gama (baixo e vocal), junto de Rodrigo Pancho (bateria), o Black Pantera chega ao The Town consolidado como um dos nomes mais urgentes e relevantes do metal nacional. Celebrando 10 anos de estrada, a banda mineira leva ao Quebrada seu som potente — uma fusão explosiva de thrash, hardcore, groove, funk e crossover — aliado a letras afiadas que abordam racismo, opressão e resistência. Mais do que um show, será um manifesto em alto e bom som no coração de São Paulo.

A mesma noite ainda traz a visceralidade da Punho de Mahin, banda afro punk com raízes profundas na militância e na música de combate. O grupo sobe ao palco ao lado de MC Taya, responsável pela criação do movimento Metal Mandrake, que mistura o peso do metal com os beats do funk e a estética do trap. Juntos, prometem incendiar o Quebrada com um som direto, pesado e carregado de crítica social.

Mas o Palco Quebrada vai além do peso do metal. No dia 6 de setembro, quem comanda a festa é o fenômeno MC Hariel, headliner da estreia, que trará seus versos sobre superação e cotidiano da quebrada, ao lado da dupla Tasha & Tracie, expoentes do rap periférico feminino.

No segundo final de semana, o destaque da noite do dia 12 de setembro é o versátil Kayblack, que após migrar do funk para o trap, se tornou um dos maiores nomes da música urbana contemporânea. Seus milhões de ouvintes nas plataformas refletem o impacto de um som que é, ao mesmo tempo, dançante e introspectivo. Antes dele, o palco recebe a potência da baiana Duquesa, dona de um dos álbuns mais elogiados do rap nacional recente, recheado de colaborações com Tasha & Tracie, Baco Exu do Blues e Urias.

No sábado, 13 de setembro, a arte encontra a história viva da cultura periférica: Criolo assume o palco como headliner, revivendo a essência da Rinha dos MCs e entregando um show que transita com maestria entre rap, samba e MPB. No mesmo dia, Péricles convida Dexter para uma apresentação que une o samba de raiz à contundência do rap consciente. Um encontro de gigantes que promete ser um dos momentos mais emocionantes do festival.

Encerrando a programação, no dia 14 de setembro, o embaixador do palco, Belo, comanda o último show do Quebrada. Dono de uma das vozes mais reconhecidas do Brasil, o cantor promete embalar o público com seus clássicos românticos. Antes dele, a Orquestra Sinfônica Heliópolis, símbolo de transformação por meio da música, sobe ao palco — um lembrete da potência que nasce nas favelas e ganha o mundo.

Todos os dias, a programação do Quebrada será iniciada com a “Batalha da Aldeia – SUPERLIGA THE TOWN”, a maior competição de rima do país, com 32 MCs em formato eliminatório e uma final épica no último dia de festival.

E entre cada show, a performance Mete Dança Quebrada! dá continuidade à celebração da cultura periférica. Misturando slam, passinho, grafite, acrobacias e histórias de vida, a performance conta a trajetória de Rosa, uma mulher que sonha em viver da arte.

O Palco Quebrada chega como um manifesto coletivo: em cada letra, um grito; em cada beat, uma história; em cada show, a certeza de que a periferia é o coração da cultura brasileira.