Não se pode negar que a franquia de “Invocação do Mal” resultou-se em uma bilheteria formidável através de suas adaptações, renovando o gênero de terror, trazendo personagens icônicos através dos contos do casal “Warren”.
Encabeçado pelo fantástico James Wan, o projeto atraiu grande olhos diante de todo público. Eis que neste ano podemos ver mais detalhes sobre uma das suas personagens mais macabras: “A Freira”. o filme foi divulgado como lançamento para os fãs da franquia, tendo como responsável a direção de Corin Hardy, que possui em seu currículo “Maldição na Floresta” e o próximo “O Corvo”.
Numa trama repleta de nuances, pontos de tensão e fuga cômica para quebrar o paradigma do gênero nos cinemas.
O pano de fundo de A Freira possui uma fórmula bastante interessante e uma excelente adaptação do ambiente daquela época. Mesmo tratando-se de um filme de origem, possui uma historia ainda mais densa e impactante e, dos filmes da franquia, este aborda elementos para apavorar o seu público.
A trama se passa em um convento situado na Romênia, bem isolado, onde uma freira se suicida. A pergunta que surge : como alguém que segue sua vida perante a Deus, seria capaz de tirar sua própria vida? Sendo que, este seria um dos maiores pecados. A história é datada em 1954 e se passa bem antes da personagem A Freira cruzar com os casos do casal Warren, vide filme Invocação do Mal 2.
Com isto, o Vaticano ordena o envio de um padre e uma noviça para que possam investigar os eventos ocorridos no Convento. Apesar de possuir uma ideia interessante, o roteiro possui alguns pontos que ficam um pouco dispersos, mas nada que diminuia o clima assustador e de tensão para os telespectadores.
Um dos pontos que vale ressaltar seriam cenas de fuga cômica que funcionam com uma válvula de escape para que o publico possa se recuperar do sustos decorrentes dos elementos e das aparições da Freira.
A personagem principal seria mesmo o ponto alto do filme, você acaba torcendo para que a mesma apareça e demonstre seus momentos aterrorizantes na trama, pois ela possui um mistério, a caricatura do Bem, ligada ao culto demoníaco e com outras camadas bastante complexas. Você se apavora e se hipnotiza com a aparição da mesma.
Outro ponto alto que merece ser citado: a excelente atuação da personagem Irene, a noviça da historia que é interpretada pela promissora atriz Taissa Farmiga, que possui ótimas expressões e um grande desempenho na sua atuação, tanto que lembra muito o da sua irma e estrela principal da historia de Invocação do Mal, Vera Farmiga (interpreta a Senhora Warren).
Por fim, podemos acrescentar diversos pontos positivos no filme “A Freira”, desde sua ambientação, personagem interessante, boas atuações, uma ótima fotografia e uma trilha sonora bastante acertada. Alguns pontos infelizmente não foram acertados, como seu roteiro com diversas pontas soltas, mas o que pode ser proposital para uma possível continuação da “Freira” nos cinemas futuramente.
Vale também, lembrar que todos os filmes da franquia estão conectados e a referência neste da historia do casal Warren seria uma das melhores conexões atá hoje utilizada.
Assim, “A Freira” aposta em uma ideia inovadora e podemos perceber que a franquia encontra-se com folego total para o futuro da mesma nos cinemas. Vale muito o ingresso e garanto que vocês irão tomar bastante sustos.
Grande abraço pessoal e até a próxima!!!
LUAN RIBEIRO
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