A nova trama dos Estúdios Universal, “O Homem Invisivel“, apresenta ao público um clássico do terror com uma nova roupagem e com camadas de temas conteporâneos. Com atuação afiada de Elisabeth Moss e uma direção espetacular de Leigh Whannell , o público é convidado a entrar numa atmosfera de tensão e de muito suspense. Até onde o ser humano poderia ir pela sua liberdade? Confira a nossa crítica a seguir.
O filme traz a historia de Cecilia (Elisabeth Moss). Após seu ex abusivo tirar a própria vida e deixar sua fortuna, ela suspeita que sua morte tenha sido uma farsa. Assim, diante de uma série de coincidências, o perigo aumenta, se torna letal e Cecilia começa a trabalhar para provar que está sendo caçada por alguém que ninguém pode ver.
A abordagem apresentada vai muito além de todos os elementos que compõem a produção, tendo um real significado, desde sua temática como pano de fundo até o trabalho desenvolvido com a sonoplastia e fotografia. Todos esses fatores potencializam a experiência cinematográfica. A direção de Leigh Whannell é fenomenal. O diretor, que possui em seu currículo produções gigantescas como “Aquaman”, “Jogos Mortais” e o próximo “Espirais – O Legado Jogos Mortais”, sabe muito bem aqui desenvolver a trama e a sustenta até o fim sem pestanejar. Você é imerso naquele mundo que envolve o horror e o terror psicológico, fazendo com que “Cecilia”, interpretada magistralmente por Elisabeth Moss, impere a todo instante com sua grandeza de atuação e demonstre todas as complexas camadas e o sofrimento que aquela personagem carrega.
A Blumhouse mais uma vez aqui mostra a que veio e nos entrega outra uma grande obra. Mesmo se tratando do clássico do anos 30, entrega algo atualizado e com nova roupagem, com temas extremamente relevantes e uma produção grandiosa no aspecto de sua execução e produto final.
O Homem Invisível é, sim, um filme escuro. É proposital: faz você imergir no desconforto de não enxergar aquilo que lhe faz mal e vai mais além ao mostrar que pessoas que você ama e estão ao seu lado não acreditam no “mal” que realmente existe. Assim, cabe a você lidar com o demônio e agir de maneira fria e calculista, pois, caso contrário, pode eclodir seu psicológico e você se abalar, de uma vez por todas, diante do fato.
Alguns planos sequências permitem ao público passear por determinados campos de visões dos personagens em tela, recurso muito interessante e extremamente bem utilizado.
Por fim, a experiência diante de uma atmosfera turbulenta para a qual “O Homem Invisivel” te convida a vivenciar, se mostra extremamente positiva em seu ato final e nos entrega uma produção digna de repetir a dose e ver novamente em uma telona. Muito bom ver o trabalho de Elisabeth Moss e torcer para que as próximas produções da Blumhouse com a Universal Pictures sejam à altura desta!
CONFIRA O TRAILER:
Grande abraço e até a próxima pessoal!
NOTA: 9
LUAN RIBEIRO
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