Novo conto pós-apocalíptico de Peter Jackson era bastante aguardado pelos seus fãs que esperava como é de praxe marca registrada do diretor uma visão de mundo completamente grandioso e detalhista, o que o filme entrega é um deleite para os olhos do seu telespectador. Contudo o seu roteiro raso faz com que a conexão público/personagem não seja tão fortificada, deixando aquela sensação de querer mais e maiores detalhes de uma potencial franquia. Confira nossa critica a seguir.
A trama de “Máquina Mortais” traz uma terra afligida pela chamada “Guerra dos Sessenta Minutos”, onde vemos o nosso planeta completamente destruído e as cidades onde antes eram fixas, agora aqui se locomovem conhecidas por “Cidades Tração” e para sobreviverem estas lutam com outras em busca de mais recursos naturais. Assim temos, Londres a capital inglesa participa de um ataque o personagem Tom é expulso da cidade junto com uma jovem, fazendo com que os dois precisem buscar a sobrevivência e uma ameaça ainda maior que coloca a vida da Terra em perigo.
Para os pontos positivos vale ressaltar o visual da trama sendo extremamente magistral, a percepção de criação de universo é algo característico de Peter Jackson vide as suas produções passadas “Senhor dos Anéis” e “O Hobitt”, ele realmente entrega o que o público gostaria de vivenciar e presenciar, o que as cidades móveis e o cenário pós-apocalíptico entregando um deleite visual, realemnte de perceber o quanto grandemente foi investido naquele filme. A pensar de primeira vista a premissa é curiosa e interessante , a história é baseada nos livros de Philip Reeve (Mortal Engines), mas que ao adaptar a obra para sua versão cinematográfica o roteiro de Peter Jackson junto a direção de Christian Rivers traz elementos demais que acabam não se comunicando tão bem, causando assim estranheza por parte do público e a sua conexão com a história, o que é uma pena se pensar pois a história tem sua originalidade e características louváveis a serem exploradas o que não acontece durante a exibição de mais duas horas de filme, não convence.
A estrutura narrativa, soa um pouco confusa pois entrega doses cavalares ao público e assim causa o não entendimento da história. Um dos pontos que devemos sempre perceber em filmes é o “conectar” com seus personagens o que em “Maquinas Mortais” não cria infelizmente esse laço. O elenco por sua vez, conta com grandes nomes como os astros Hugo Weaving que interpreta Thaddeus Valentine e a atriz Hera Hilmar que vive a personagem principal Hester Shaw mas, nem estes foram suficientes para conquistar ao público e fazer com que o mesmo fique preso a todo instante na história, a qual não possui um clímax.
Mesmo trazendo uma premissa interessante, mas pouco explorada e um visual extremamente rico e detalhado infelizmente “Maquinas Mortais” não encanta nem tampouco te prende a telona, devido a isso o filme está amargando no quesito bilheteria mundo a fora, o que é uma pena pois tratando-se de Peter Jackson estávamos esperando algo tão original quanto a sua franquia passada. Aguardaremos ansiosos para as próximas produções do mesmo!
CONFIRA O TRAILER:
Então é isso pessoal! Até uma próxima!!
LUAN RIBEIRO
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