A mais nova aposta da Orion Pictures e Imagens Filmes ,“Maligno”, traz o terror que tem como roteirista e direção o Nicholas McCarthy, responsável por outras produções do gênero como (Holidays, At Devils Door entre outros), aborda aqui a história de uma mãe chamada Taylor Schilling vivida pela atriz Sarah Blume (Orange Is The New Black), que vive uma vida inteiramente dedicada aos cuidados do seu filho único Miles interpretado aqui magistralmente pelo ator mirim Jackson Robert Scott (It – A Coisa), que a medida que passa começa a possuir um comportamento cada vez mais agressivo, como se uma outra personalidade assumisse o seu controle, assim,Sarah é obrigada a procurar uma forma de conseguir resolver esse problema, eis que surge a prerrogativa do filme: “Até onde uma mãe vai pelo seu filho?”. Confira a nossa critica a seguir.
A trama do filme gira em torno de Miles, o jovem de oito anos que possui uma inteligência muito acima da média para as crianças da sua idade e que se destaca nos âmbitos relacionados a exatas e engenharia, nas construções de utensílios, em contrapartida é extremamente introvertido e a única pessoa com que consegue se abrir é a sua mãe. Miles começa a demonstrar uma variação em seu comportamento, fazendo com que sua mãe passe a ficar cada vez mais preocupada.
Após presenciar diversos atos pesados e de extrema violência, Sarah recorre a ajuda de um especialista o Dr. Arthur Jacobson (Colm Feore), que informa que Miles é um garoto que possui dupla personalidade, dada a sua vida passada, no qual seu corpo divide a alma com um serial killer.
O filme bebe de diversas fontes de clássicos do gênero como Os Outros, LightHouse, O Jogo dos Espíritos entre outros, imprime sua identidade no desenvolvimento da trama e consegue fazer com que o telespectador se conecte àquela história. Interessante a forma como a câmera transita, trazendo-nos ângulos de diversos detalhes das alocações. A trilha sonora casa muito bem com o clímax de tensão presente nas cenas. As atuações de Taylor Schilling e Jackson Robert Scott roubam as cenas, são trabalhos muito bem desenvolvidos e convincentes, a atmosfera criada desperta horror, mistério e muito suspense não propriamente o “terror” escancarado.
Contudo, no segundo ato caminhando para a parte final o filme perde o fôlego e o momento que todos esperam uma maior grandiosidade da trama, acaba por não entregaro que se espera, frustra bastante no que se diz respeito às expectativas geradas, pois seu final é extremamente genérico. Havia uma possibilidade de desenvolvimento de uma franquia para história , mas é infelizmente desperdiçado.
Confira o Trailer:
Tratando-se de uma grande aposta da Orion / Imagem Filmes, “Maligno” possui elementos que poderiam alavancar e muito o padrão dos filmes de terror da última década, com diversas referências a vários clássicos do gênero e impressão de uma boa identidade, mas sua execução acaba no final por soar confusa e se perde naquilo que se propõe, infelizmente!